segunda-feira, 3 de setembro de 2018

MENSAGEM VÍDEO DO PAPA FRANCISCO ÀS VÉSPERAS DA VIAGEM APOSTÓLICA À IRLANDA PARA O IX ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS EM DUBLIN [25 - 26 DE AGOSTO DE 2018]

MENSAGEM VÍDEO DO PAPA FRANCISCO
ÀS VÉSPERAS DA VIAGEM APOSTÓLICA À IRLANDA
PARA O IX ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS EM DUBLIN

[25 - 26 DE AGOSTO DE 2018]

Queridos amigos!

Quando me predisponho para visitar daqui a poucos dias a Irlanda para o Encontro Mundial das Famílias, envio uma palavra afetuosa de saudação a todo o povo irlandês: “I’m excited to think I’ll come back to Ireland!”.

Como sabeis, o Encontro mundial é uma celebração da beleza do plano de Deus para a família; é também uma ocasião para as famílias provenientes de todas as partes do mundo se encontrarem e se apoiarem reciprocamente na vivência da sua vocação especial. As famílias, hoje, enfrentam muitos desafios nos seus esforços para encarnar um amor fiel, para criar filhos com valores sadios e para serem na comunidade mais ampla, fermento de bondade, amor e cuidado recíproco. Vós sabeis tudo isto.

Espero que esta ocasião seja fonte de renovado encorajamento para as famílias de todas as partes do mundo, sobretudo aquelas que estiverem presentes em Dublin. Possa recordar-nos o lugar essencial da família na vida da sociedade e na edificação de um futuro melhor para os jovens. Os jovens são o futuro! É muito importante preparar os jovens para o futuro, prepará-los hoje, no presente, mas com as raízes do passado: os jovens e os avós. É muito importante.

Mesmo que o motivo específico da minha visita à Irlanda seja o Encontro Mundial das Famílias, gostaria que ela abraçasse todos os membros da família irlandesa. Rezo, em particular, a fim de que sirva para fazer crescer a unidade e a reconciliação entre todos os fiéis de Cristo, como sinal daquela paz duradoura que é o sonho de Deus para a inteira família humana. Sei que muitas pessoas estão ativamente engajadas na preparação da minha visita. Agradeço a todas cordialmente. Peço a cada um que reze a fim de que este encontro seja um momento de alegria e também de serenidade, uma carícia do amor terno de Jesus por todas as famílias e, na verdade, por cada filho de Deus. Garanto-vos a minha proximidade, a minha oração e exorto-vos a rezar por mim, tenho necessidade disto. De coração, concedo-vos a minha bênção.

FONTE: https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/pont-messages/2018/documents/papa-francesco_20180821_videomessaggio-irlanda.html

https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/events/event.dir.html/content/vaticanevents/pt/2018/8/21/videomessaggio-irlanda.html

http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/events/event.dir.html/content/vaticanevents/pt/2018/8/25/viaggioapostolico-dublino.html

SANTO DO DIA 7 DE JULHO DE 2018.


SANTO DO DIA 7 DE JULHO DE 2018.

Santo Adriano, pertencia à chefia da guarda romana.

Santo Adriano sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Adriano viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele.

Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor. Decidiu-se por Cristo, foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos.

Santo Adriano, rogai por nós !

SANTO DO DIA 6 DE JULHO DE 2018.


SANTO DO DIA 6 DE JULHO DE 2018.

Santa Maria Goretti, virgem e mártir.

Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus.

A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de “sim” a Deus e “não” ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.

Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”

Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: “Sim, o perdoo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”.

O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.

Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.

Santa Maria Goretti, rogai por nós !

SANTO DO DIA 3 DE SETEMBRO DE 2018.


SANTO DO DIA 3 DE SETEMBRO DE 2018.

São Gregório Magno - Papa e Doutor da Igreja.

São Gregório Magno era alguém de senso de dever, de medida e dignidade.

Hoje, celebramos a memória deste Magno (Grande) de Cristo: São Gregório I. Nascido em Roma no ano 540, numa família nobre que muito o motivou à vida pública.

Gregório (cujo nome significa “vigilante”), chegou a ser um ótimo prefeito de Roma, pois era desapegado dos próprios interesses devido sua constante renúncia de si mesmo. Atingido pela graça de Deus, São Gregório chegou a vender tudo o que tinha para auxiliar os pobres e a Igreja.

São Bento exercia forte influência na vida de Gregório, por isso, além de ajudar a construir muitos mosteiros, entrou para a vida religiosa do “Ora et Labora”.

Homem certo, no lugar certo, este foi Gregório que era alguém de senso de dever, de medida e dignidade. Além da intensa vida interior, bem percebida quando escreveu sobre o ‘ideal do pastor’:” O verdadeiro pastor das almas é puro em seu pensamento. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade. Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus.”

Com a morte do Papa da época, São Gregório foi o escolhido para “sentar” na Cátedra de Pedro no ano de 590, e assim chefiar com segurança a Igreja num tempo em que o mundo romano passava para o mundo medieval.

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja que conquistou o Céu com 65 anos de idade (no ano 604), deixou marcas em todos os campos, valendo lembrar que na Liturgia há o Canto Gregoriano, o qual eleva os corações a Deus, fonte e autor de toda santidade.

São Gregório Magno, rogai por nós !

Meditando o Evangelho de hoje Dia Litúrgico: Segunda-Feira, 3 de Setembro Evangelho de hoje: Lc 4,16-30


Meditando o Evangelho de hoje
Dia Litúrgico: Segunda-Feira, 3 de Setembro

Evangelho de hoje: Lc 4,16-30

TEMPO COMUM

Dirigiu-se a Nazaré, onde se havia criado. Entrou na sinagoga em dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Foi-lhe dado o livro do profeta Isaías. Desenrolando o livro, escolheu a passagem onde está escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a Boa-Nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor. E, enrolando o livro, deu-o ao ministro e sentou-se; todos quantos estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. [...]
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Comentário

Vemos, no Evangelho, que o anúncio da Boa-Nova do Reino se faz pela palavra e pelo testemunho. Estamos no início do Evangelho de Lucas, e Jesus abre o livro de Isaías para realizar a leitura. No trecho que foi lido, apresenta-se uma prévia de como será a sua missão. O aspecto que chama a atenção, e que continua a ser atual e muito marcado na missão do discípulo, é o reconhecimento de que o Espírito é quem conduz para anunciar a Boa-Nova, quer dizer, a missão se faz indo ao encontro das grandes necessidades do povo, sendo guiado pelo Espírito.

FONTE: http://www.avemaria.com.br/evangelho

XXII Semana – Segunda-feira – Tempo Comum – Anos Pares 3 Setembro 2018 Tempo Comum – Anos Pares XXII Semana – Segunda-feira


XXII Semana – Segunda-feira – Tempo Comum – Anos Pares


Liturgia do dia 03/09/2018


Liturgia do dia 03/09/2018


Leituras
1Cor 2,1-5
Sl 118(119),97.98.99.100.101.102 (R/. 97a)
Lc 4,16-30

22ª Semana do Tempo Comum

Segunda-Feira

Primeira Leitura: 1Cor 2,1-5

1 Quanto a mim, irmãos, quando fui ao vosso encontro, não fui anunciar o testemunho de Deus com o prestígio da palavra ou da sabedoria. 2Entré vós, não quis saber de nada, a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado. 3 Apresentei-me fraco, tímido e todo trêmulo diante de vós. 4 Minha palavra e pregação não consistiram em discursos de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e do poder divino, 5 para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
Salmo: Sl 118(119),97.98.99.100.101.102 (R/. 97a)
R. Como eu amo, Senhor, a tua lei!
97 Como eu amo, Senhor, a tua lei, que passo o dia inteiro a meditar!

98 Teus mandamentos sempre me acompanham e fazem-me mais sábio que o inimigo.

99 Mais sábio sou que todos os meus mestres,pois examino as tuas prescrições.

100 Sou mais experiente que os antigos, pela observação dos teus preceitos.

101 Desvio os pés de todo mau caminho, para seguir, fiel, tuas palavras.

102 Jamais me afastarei dos teus decretos, pois foste tu, Senhor, que me instruíste!
Evangelho: Lc 4,16-30

Naquele tempo Jesus 16 Foi a Nazaré, onde tinha crescido. Num sábado, entrou na sinagoga como era de seu costume e se levantou para fazer a leitura. 17 Foi-lhe apresentado o livro do profeta Isaías, que ele abriu, dando com a passagem onde está escrito: 18 O Espírito do Senhor está sobre mim; porque ele me consagrou com o óleo, para levar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me para proclamar aos prisioneiros a libertação e aos cegos a recuperação da vista; dar liberdade aos oprimidos, 19 e proclamar o ano de graça do Senhor. 20 Enrolou o volume, que entregou ao ajudante e se sentou. Na sinagoga todos olhavam atentamente para ele. 21 Jesus começou a lhes falar: “Hoje se cumpre esta passagem da Escritura que acabais de ouvir”. 22 E todos davam testemunho dele, maravilhados com a mensagem de graça que saía de sua boca. Perguntavam: “Não é este o filho de José?”. 23 Então ele lhes respondeu: “Sem dúvida, me citareis o provérbio: ‘Médico, cura-te a ti mesmo! Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum, faze igualmente em tua terra’”. 24 Depois acrescentou: “Eu vos declaro: nenhum profeta é bem recebido na sua terra. 25 Sem dúvida, eu vos afirmo que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu ficou fechado durante três anos e seis meses e grande fome devastou todo o país. 26 No entanto, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas, sim, a uma viúva de Sarepta, na região de Sidon. 27 Havia também muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, a não ser o sírio Naaman”. 28 Ouvindo estas palavras, os que estavam na sinagoga ficaram com muita cólera, 29 se levantaram e o levaram para fora da cidade, até o alto do morro sobre o qual ela estava construída, para o jogarem dali abaixo. 30 Mas Jesus passou pelo meio deles e seguiu seu caminho.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“... nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.”.(Lc 4,24c).
Jesus quis, com esta frase, que os profetas somente são desprezados entre seus parentes e conhecidos. Não lhe dão o valor que todos os outros lhe reconhecem.
Ele se referia a outros casos de profetas rejeitados pelo Povo Eleito no passado.
É por isso que explica como Deus mandou seus profetas para outros povos que neles creram.
Assim disse que Deus enviou Elias a Sarepta, onde uma viúva acreditou nele. Elias lhe pedira um pão, quando ela mal tinha farinha e azeite para matar sua fome e a do filho, esperando em seguida a morte. Porém quando Elias lhe pede que faça primeiro um pão para ele, prometendo que não faltariam nem farinha nem óleo, a mulher imediatamente acreditou no profeta: Ela foi; e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. (1Rs 17,15).
Por que Deus não mandou Elias a alguém de Israel e sim à viúva estrangeira?
Foi porque naquele tempo Israel estava em crise religiosa, sob o rei Acab, que dominado por sua mulher Jezabel introduzira o culto de Baal contra o do seu verdadeiro Deus (1Rs 16,30-32). Tanto Acab como sua mulher desprezavam Elias. Eles nunca o aceitariam para se converterem ao verdadeiro Deus.
Elias, enviado a Sídon, foi acolhido pela viúva não israelita. Ela e sua família aceitaram o profeta. Quando o filho dela falece, Elias pede a Deus que o ressuscite. Ressuscitado o menino, a viúva aceita o Deus de Israel: ... a mulher disse a Elias: Nisto conheço, agora, que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade. (1Rs 17,24).
Depois de lembrar este fato acontecido com Elias, a conversão da viúva, o cumprimento da missão do profeta contra a idolatria de Acab, Jesus ainda recorda Eliseu, que curou o sírio Naamã de sua lepra. Eliseu, profeta, foi aceito pelo estrangeiro sírio que se converteu ao Deus de Israel.
Jesus podia ter lembrado também a estória de Jonas, profeta aceito entre os ninivitas que se converteram e fizeram penitência, sendo assim salvos da condenação já prometida por Deus pelos pecados que tinham feito.
O que vemos nestes fatos?
Jesus, em Nazaré, fora dizer a seus parentes e conhecidos que Ele era um profeta. E ao mesmo tempo, foi apresentar sua missão recebida de Deus que o ungira, como diz Is 61,1-2, que em Lc 4,18-19 é reproduzido deste modo:
“18. O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque Ele me consagrou com a unção
para anunciar a Boa Nova aos pobres;
enviou-me para proclamar a libertação dos cativos
e aos cegos a recuperação da vista;
para libertar os oprimidos
19. e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
O que Jesus diz nestas palavras é seu projeto para pôr em execução a missão profética recebida de Deus. Cada palavra deveria ser aprofundada aqui. Mas podemos reduzir ao essencial o que Jesus diz:
a) Ele é ungido pelo Espírito Santo, portanto Messias,
b) e isto por decisão de Deus Pai, não do Filho. Portanto é Deus quem O constitui profeta e Messias, ungindo-O, para isto.
c) a missão de Jesus será a obra da salvação dos pecados para que também o povo de Nazaré receba de Deus a graça para se converter e entrar no Reino de Deus.
d) para isto Jesus veio lhes propor a conversão:
- anunciando a remissão dos pecados que oprimiam suas consciências,
- contra a cegueira de quem não vê a vontade de Deus porque tem o coração impuro,
e) e finalmente anunciar um ‘Ano de Graça’, um jubileu, em que todos festejam o perdão, dado generosamente por Deus, dos crimes passados e das penas devidas.
Aqui estava tudo o que o povo de Nazaré devia esperar de Jesus e pôr em prática.
Como as outras pessoas de outros lugares, eles também experimentariam a abertura dos tempos messiânicos. Seriam perdoados de seus pecados e poderiam entrar no Reino de Deus.

No entanto, do lado dos nazarenos, acontece o contrário.

Decepcionam Jesus porque têm uma compreensão errada da Sua missão profética.
Não o reconhecem como o Ungido.
São como Acab e Jezabel, que desejavam matar Elias.
Os nazarenos levaram Jesus para fora da cidade e queriam matá-Lo precipitando-o do alto da colina. Portanto não demonstraram nenhum sinal de conversão. Iam cometer um homicídio se Jesus não tivesse escapado de suas mãos.
Perguntemo-nos: nós, que somos da ‘família de Deus’, como diz São Paulo em Ef 2,19, como aceitamos Jesus como Salvador, anunciador do Reino de Deus, Redentor de nossos pecados, o que nos introduz no tempo da Graça salvadora como num jubileu festivo?
Reflitamos, perguntando-nos: como aceitaríamos Elias e Eliseu?
Como aceitamos o plano salvador de Jesus?
Vivemos com alegria este momento da Graça que é o período atual da História da Salvação, antes que Jesus nos acolha em Sua Glória no último Dia?
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

XIII Semana – Sábado – Tempo Comum – Anos Pares 7 Julho 2018 Tempo Comum – Anos Pares XIII Semana – Sábado


XIII Semana – Sábado – Tempo Comum – Anos Pares


Liturgia do dia 07/07/2018


Liturgia do dia 07/07/2018


Leituras
Am 9,11-15
Sl 84(85),9.11-12.13-14 (R/. 9)
Mt 9,14-17

13ª Semana do Tempo Comum

Sábado

Primeira Leitura: Am 9,11-15

Assim diz o Senhor: 11 Naquele dia, eu levantarei de novo a tenda de Davi, essa mesma que estava caindo; consertarei as suas fendas, reerguerei as suas ruínas, e a reconstruirei como nos dias antigos, 12 para que eles possuam o resto de Edom, e todas as nações sobre as quais o meu Nome foi pronunciado, oráculo de Javé que fará tudo isto. 13 Eis que dias hão de vir — oráculo de Javé — nos quais se seguirão de perto aquele que prepara o plantio e aquele que faz a colheita, aquele que esmaga a uva e aquele que faz a plantação. As montanhas ficarão gotejantes do suco das uvas, e ele escorrerá de todas as colinas. 14 Eu farei voltar do exílio os cativos de Israel, meu povo; eles reconstruirão as cidades devastadas, e voltarão a habitá-las; plantarão vinhedos e beberão de seu vinho, farão pomares e comerão de seus frutos. 15 Eu os plantarei de novo na terra deles, e eles não serão mais arrancados dessa terra que eu lhes dei, diz Javé, teu Deus!
Salmo: Sl 84(85),9.11-12.13-14 (R/. 9)

R. O Senhor anunciará a paz para o seu povo.

9 Escuto o que nos diz o Senhor Deus: é sem dúvida a paz que ele promete. A paz para o seu povo e seus amigos, corações que se voltam para ele.

11 O Amor e a Verdade hão de encontrar-se, pois a Justiça e Paz se oscularão. 12 Da terra brotará fidelidade, a justiça do céu se inclinará.

13 O Senhor nos dará a sua bênção, e nossa terra então dará seu fruto. 14 Eis que a justiça irá à frente dele, virá no seu encalço a salvação.
Evangelho: Mt 9,14-17

14 Então, os discípulos de João chegaram perto de Jesus e perguntaram: “Por que motivo nós e os fariseus jejuamos tanto e os teus discípulos não jejuam?”.15 Jesus respondeu: “Será que os convidados para um casamento podem ficar tristes, enquanto o esposo está com eles? Tempo virá em que o esposo lhes será arrebatado, e então jejuarão. 16 Ninguém costura um remendo de pano novo numa roupa velha, porque esse pedaço rompe a roupa e o rasgão fica maior. 17 Nem se coloca vinho novo em velhos recipientes de couro, porque do contrário eles arrebentam, o vinho escorre e os recipientes se estragam. Pelo contrário, põe-se vinho novo em recipientes novos e ambos se conservam”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Por qual razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” (Mt 9,14b).
Lembremo-nos de nossas considerações sobre o que Jesus disse aos fariseus no jantar em casa de São Mateus: Quero misericórdia e não sacrifício.
Ele queria dizer que a misericórdia divina era o que Ele, como Salvador, vinha trazer aos pecadores.
Jesus é a presença da bondade de Deus no mundo. Ele veio trazer aos pecadores a alegria do perdão.
Quando os discípulos de São João Batista perguntam a Jesus: “Por qual razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?”, Jesus lhes dá a entender que Ele é a alegria do perdão de Deus aos pecadores. Portanto enquanto Ele estivesse neste mundo, este tempo devia ser considerado de festa, de anistia, de alegria geral. Ele usa precisamente a comparação com a alegria que domina as festas de casamento. Por isso diz, referindo-se a si como o noivo, e a seus discípulos como convidados: “Por acaso os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles?”.
A vinda de Jesus, o Salvador, ao mundo, é a alegria dos homens que Nele encontram o perdão, a recuperação da dignidade perdida pelo pecado, e tudo isto por ação do amor misericordioso de Deus revelado em Jesus Cristo.
Agradeçamos a Deus com coração sincero e feliz.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.