sexta-feira, 31 de março de 2017

PROMESSAS DA DEVOÇÃO A VIA CRUCIS - POR JESUS AO IRMÃO ESTANISLAU

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ORIGEM DAS PROMESSAS AOS DEVOTOS DA VIA SACRA: Na idade de 18 anos, um jovem espanhol, chamado Estanislau, ingressou ao noviciado, na vida religiosa, este jovem fez os votos de religião que são: O cumprimento dos regramentos, avançar na perfeição cristã e alcançar o amor puro. O mês de outubro de 1926, este irmão se ofereceu a Jesus por intermédio de Maria Santíssima.

Pouco depois de ter feito esta doação heroica de si mesmo, o jovem religioso ficou doente e foi obrigado a descansar. Morreu santamente no mês de março, 1927. Segundo o mestre de noviços, este religioso era uma alma escolhida de Deus; e que recebia mensagens do Céu. Os confessores do jovem, assim como os teólogos, reconheceram estes feitos sobrenaturais. O diretor espiritual do irmão Estanislau lhe havia ordenado escrever todas as promessas transmitidas por Nosso Senhor. Isto seria para o bem espiritual dos que fossem devotos da Via Crucis.

AS PROMESSAS:

1. Eu concederei tudo quando Me pedirem com fé, durante a Via Crucis.

2. Eu prometo a vida eterna aos que, de vez em quando, se aplicarem a rezar a Via Crucis.

3. Durante a vida, eu lhes acompanharei em todo lugar e terão Minha ajuda especial na hora da morte.

4. Ainda que tiverem mais pecados que as folhas da erva que cresce nos campos, e mais que os grãos de areia do mar, todos serão apagados por meio desta devoção, a Via Crucis. (Importante: Esta devoção não elimina a obrigação de confessar os pecados mortais. Se deve confessar antes de receber a Santa Comunhão.)

5. Os que acostumarem rezar a Via Crucis frequentemente, terão de uma Glória extraordinária no Céu.

6. Depois da morte, se estes devotos chegarem ao Purgatório, eu os livrarei desse lugar de expiação, na primeira terça-feira ou sexta-feira depois da morte.

7. Eu abençoarei a estas almas cada vez que rezarem a Via Crucis; e minha benção lhes acompanhará em todas partes da terra. Depois da morte, gozarão desta benção no Céu, por toda a eternidade.

8. Na hora da morte, não permitirei que sejam sujeitos a tentação do demônio. Ao espírito maligno lhe tirarei todo o poder sobre estas almas. Assim poderão repousar tranqüilamente em Meus Braços.

9. Se rezam com verdadeiro amor, serão altamente premiados. Quer dizer, converterei a cada uma destas almas em um recipiente vivo, onde Eu irei derramar Minha graça.

10. Fixarei Meus Olhos sobre aquelas almas que rezarem a Via Crucis com freqüência e Minhas mãos estarão sempre abertas para protegê-las.

11. Assim como Eu fui cravado na Cruz, igualmente estarei sempre muito unido aos que Me honram, com a reza frequente da Via Crucis.

12. Os devotos da Via Crucis nunca se separarão de Mim porque eu lhes darei a graça de jamais cometer um pecado mortal.

13. Na hora da morte, eu lhes consolarei com Minha presença, e iremos juntos ao Céu. A morte será doce para todos os que Me tem honrado durante a vida com a reza da Via Crucis.

14. Para estes devotos da Via Crucis, Minha Alma será um escudo de proteção que sempre lhes prestará o auxilio quando recorram a Mim.


Leia mais: http://www.sementesdebem.com/products/promessas-da-devocao-a-via-crucis-por-jesus-ao-irmao-estanislau/

Fonte: http://www.sementesdebem.com/products/promessas-da-devocao-a-via-crucis-por-jesus-ao-irmao-estanislau/

quinta-feira, 30 de março de 2017

Santo do Dia 31 de Março

                                      São Benjamim, servia aos irmãos na caridade

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São Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver...
Nasceu no ano de 394 na Pérsia e, ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato.
Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele uniu-se ainda mais ao Cristo crucificado.
Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus.
Foi novamente preso, levado a público e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar à sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo.
E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.
São Benjamim, rogai por nós!

Liturgia do dia 31/03/2017

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Leituras
Sb 2,1a.12-22
Sl 33, 17-18. 19-20. 2l.23 (R. 19a)...
Jo 7,1-2.10.25-30

4ª Semana da Quaresma

Sexta-Feira

Primeira Leitura: Sb 2,1a.12-22

1aDizem entre si, os ímpios em seus ardis: 12 Cerquemos o justo: ele nos incomoda, opõe-se à nossa conduta, censura-nos por pecar contra a Lei e nos acusa de trair nossa educação. 13 Proclama que tem o conhecimento de Deus e chama a si mesmo filho do Senhor. 14 Ele constitui para nós uma censura viva, sua simples vista nos irrita: 15 sua vida difere da dos outros e singular é sua conduta. 16 Ele nos tem na conta de degenerados e evita nossos caminhos como imundície. Proclama feliz a sorte final dos justos e vangloria-se de ter a Deus por pai. 17 Vejamos se são verídicas suas palavras, observemos qual será o seu fim. 18 Pois, se o justo for filho de Deus, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos adversários. 19 Provemo-lo com escárnios e torturas, para conhecermos sua brandura e experimentarmos sua paciência. 20 Condenemo-lo à morte infame, pois, segundo afirma, será socorrido!” 21 Assim pensam eles, mas enganam-se, pois sua malícia os cega. 22 Não compreendem os mistérios de Deus, nem esperam a recompensa dos piedosos, nem creem no prêmio das almas inocentes.

Salmo: Sl 33, 17-18. 19-20. 2l.23 (R. 19a)

R. Do coração atribulado está perto o Senhor.

17 O olhar do Senhor procura os maus, para apagar da terra o seu vestígio. 18 Quando clamam por ele, logo atende; de todas as angústias os liberta.

19 Do coração aflito ele está perto, ele conforta o espírito abatido. 20 As aflições afluem sobre o justo, mas o Senhor de todas o liberta.

21 Ele protege todos os seus membros, não será atingido nenhum deles.

23 Salva o Senhor a vida dos seus servos; quem nele espera não será punido.

Evangelho: Jo 7,1-2.10.25-30

1 Depois disto, Jesus percorria a Galileia, não ousando passar pela Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo. 2 Aproximava-se a festa judaica, chamada dos Tabernáculos.10 No entanto, depois que seus irmãos foram para a festa, ele foi também; não pública mas secretamente. 25 Alguns de Jerusalém diziam: “Não é a ele que procuram matar? 26 Mas eis que fala publicamente e ninguém diz nada! Será que nossos chefes já reconheceram que realmente ele é o Cristo? 27 Mas nós sabemos de onde ele é; enquanto o Messias, quando vier, ninguém saberá de onde ele é”. 28 Jesus, continuando a ensinar no Templo, dizia em voz alta: “Sim, vós me conheceis e sabeis de onde eu sou. No entanto, não vim pela minha vontade; aquele que me mandou é veraz, mas vós não o conheceis. 29 Eu o conheço, porque venho dele e foi ele que me enviou”. 30 Procuravam então prendê-lo; mas ninguém o agarrou, porque a sua hora ainda não tinha chegado.

Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.

Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.

Boa Nova para cada dia

... vós me conheceis e sabeis de onde sou;

eu não vim por mim mesmo,

mas O que me enviou é fidedigno.

A Esse não conheceis (Jo 7,28).

É em torno do reconhecimento de Jesus como enviado por Deus que gira todo o trecho do Evangelho que lemos hoje. É a mesma questão vista ontem e anteontem.

No Evangelho de hoje Jesus afirma às autoridades do Povo Eleito, que eles sabem muito bem de Quem Ele veio.

Em Jo 7,28 está toda a explicação, dada pelo próprio Jesus.

Isto é, Jesus afirma que os judeus tiveram suficientes provas para saber que Ele vinha de Deus.

Jesus não viera ao mundo, como Filho de Deus encarnado, por decisão própria, mas por decisão de Deus Pai.

Precisamente porque as autoridades dos judeus pensavam que amavam a Deus, mas não O amavam de verdade, é que não aceitam Jesus.

O resultado desta má vontade das autoridades judaicas será a morte de Jesus.

Nem por isto Ele deixou de ser o enviado por Deus Pai e de realizar Sua vontade. Apesar das autoridades dos judeus Jesus trouxe a salvação ao mundo.

De nossa parte também se trata de considerar de que modo entendemos Jesus Cristo como enviado por Deus. Temos que aprofundar este conhecimento. Já o Evangelho de hoje nos ajuda muito. Mas nossa meditação precisa de aprofundamento neste ponto, porque daqui depende nossa adesão a Jesus Cristo para sermos salvos.

Neste tempo de Quaresma perguntemos:

- quem é Jesus Cristo para nós?

- Como entendemos a salvação que Deus Pai realiza por meio de Jesus?

- Como devemos reagir a esta obra divina realizada em comum por Deus Pai e por Jesus Cristo?

Conhecendo, estudando, meditando e rezando podemos fazer a parte que nos compete:

- aceitar Jesus Cristo como Filho de Deus e nosso Salvador.

- viver de acordo com os ensinos de Jesus para sermos salvos.

- fazer a devida ação de graças pela bondade de Deus revelada em Jesus Salvador.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Santo do Dia 30 de Março

                                                          
                     São João Clímaco, viveu um verdadeiro combate espiritual
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São João Clímaco, viveu um verdadeiro combate espiritual

São João Clímaco, correspondeu ao chamado de Deus por meio de duras penitências, sacrifícios e intercessões...
Nasceu na Palestina em 579, dentro de uma família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando a ele uma ótima formação literária.
Clímaco desde cedo foi discernindo sua vocação à vida religiosa. Diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali no mosteiro viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade.
Foi atacado diversas vezes por satanás, vivendo um verdadeiro combate espiritual.
São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessões e participação nas Santas Missas.
Perseverou até o fim da vida, partindo para a glória aos 70 anos de idade.
São João Clímaco, rogai por nós!

Liturgia do dia 30/03/2017

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Leituras
Ex 32,7-14
Sl 105, 19-20. 21-22. 23 (R. 4a) ...
Jo 5,31-47

4ª Semana da Quaresma

Quinta-Feira

Primeira Leitura: Ex 32,7-14

7 Falou Javé a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tu fizeste sair da terra do Egito! 8 Depressa apartaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro fundido e estão a adorá-lo, a oferecer-lhe sacrifícios e a dizer: Este é o teu deus, Israel, que te tirou da terra do Egito! 9 E acrescentou Javé a Moisés: “Estou observando este povo, e vejo que é um povo de cabeça dura. 10 Agora, pois, deixa que a minha ira se inflame contra eles, até consumi-los. De ti, porém, farei uma grande nação”. 11 A essas palavras, pôs-se Moisés a implorar a Javé, seu Deus, dizendo: “Por que, ó Javé, haveria de inflamar-se a tua ira contra o teu povo, que tu fizeste sair da terra do Egito com grande poder e mão poderosa? 12 Por que haveriam de dizer os egípcios: Foi com más intenções que Ele os fez sair, para matá-los nas montanhas e exterminá-los da face da terra? Volta do furor da tua ira, e arrepende-te deste mal contra o teu povo! 13 Lembra-te de Abraão, de Isaac e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo juraste, dizendo-lhes: ‘Tornarei a vossa descendência numerosa como as estrelas do céu. E toda esta terra, da qual falei, quero dá-la à vossa descendência, para que a possuam como herança eterna’”. 14 Então Javé se arrependeu do mal que tinha ameaçado infligir ao povo.

Salmo: Sl 105, 19-20. 21-22. 23 (R. 4a)

R. Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

19 Fizeram um bezerro ao pé do Horeb e adoraram a estátua que fundiram. 20 Trocaram Deus, seu título de glória, pela imagem de um boi que come palha.

21 Esqueciam o Deus que os tinha salvo, que fizera no Egito grandes coisas: 22 prodígios operados contra Cam e maravilhas ante o mar Vermelho.

23 E Deus pensava então em suprimi-los, se não fora Moisés, o seu eleito, que postou-se na brecha diante dele, para afastar do povo a sua ira.

Evangelho: Jo 5,31-47

31 Se eu desse testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não seria digno de fé. 32 Outro é que dá testemunho de mim, e sei que é digno de fé o que afirma de mim. 33 Vós mandastes perguntar a João e ele deu testemunho da verdade. 34 Mas não invoco testemunho humano; se vos digo isto, é para vossa salvação. 35 João era uma lâmpada que queimava e iluminava e à sua luz quisestes vos alegrar um momento. 36 Mas tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai me deu para cumprir. Essas obras eu as faço e dão o testemunho de que o Pai me enviou. 37 Sim, o Pai que me enviou dá testemunho de mim. Nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38 nem conservais em vós sua palavra porque não credes naquele que me enviou. 39 Percorreis as Escrituras, pensando ter nelas a vida eterna, mas elas também dão testemunho de mim, 40 e vós não quereis vir a mim para terdes a vida! 41 Não recebo a glória que vem dos homens. 42 Aliás, eu vos conheço: não tendes em vós o amor de Deus. 43 Vim em nome de meu Pai e não me recebeis; se outro vier no seu próprio nome, certamente o haveis de receber. 44 Como é possível que creiais, se recebeis glória uns dos outros e não procurais a glória que só vem de Deus? 45 Não penseis que vos acusarei ante o Pai. Vosso acusador será Moisés, em quem colocais todas as vossas esperanças. 46 Porque, se acreditásseis em Moisés, acreditaríeis também em mim, pois foi sobre mim que ele escreveu. 47 Mas, se não credes nos seus escritos, como acreditareis nas minhas palavras?”

Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.

Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.

Boa Nova para cada dia

... as Escrituras dão testemunho de mim, mas não quereis vir a mim para ter a Vida Eterna! (Jo 5,39b-40a).

São passagens deste tipo que nos mostram como Jesus não se recusou a conversar com os judeus para explicar a eles quem Ele era.

Jesus insistiu especialmente em ter sido enviado por Deus para dar aos homens a Vida Eterna.

O diálogo que nesta passagem do Evangelho Jesus tem com os líderes dos judeus, é longo. Jesus foi muito paciente com eles.

Portanto eles não tiveram argumento algum para dizer que não sabiam que Jesus era o Filho de Deus. Jesus mesmo o dissera (Jo 5,18-23). Assim, quando O rejeitam, quando decidem por Sua morte, quando O executam na cruz, têm culpa total.

Rejeitaram o Filho de Deus porque quiseram. E quiseram porque se O aceitassem teriam perdido todos os privilégios que, como líderes do Povo de Deus, eles tinham acumulado por séculos.

Aos líderes judeus de nada adiantou Jesus dizer que São João Batista Lhe dera testemunho favorável: Jesus era o cordeiro, o que tira os pecados do mundo (Jo 1,29).

De nada adiantou Jesus dizer que o Pai Lhe concedera fazer milagres para provar que Ele provinha de Deus (Jo 5,30).

De nada adiantou Jesus dizer que o próprio Pai dava testemunho de que Ele era Seu Filho (Jo 5,37).

Afinal, os líderes judeus não aceitaram Jesus porque não quiseram.

E quais consequências teriam por isto?

Jesus mesmo nos diz: ... as Escrituras dão testemunho de mim, mas não quereis vir a mim para ter a Vida Eterna! (Jo 5,39b-40a).

Aos líderes dos judeus foi, por isso, negada a Vida Eterna. Eles esperavam ter a Vida Eterna por meio das Escrituras (Jo 5,39). No entanto as Escrituras eram apenas letra e não vida. Vida Jesus tinha em si, e a todos os que O aceitassem daria a Vida Eterna.

No Juízo Final aqueles líderes dos judeus serão condenados. Jesus não precisará fazer isto. Ele disse que contra tais líderes no Juízo Final se levantará o próprio autor das Escrituras, Moisés (Jo 5,45-47).

Não acreditaram em Jesus porque não amavam Deus como deviam (Jo 5,42: Eu sei que não tendes em vós o amor a Deus). Aqui estava a razão de todo erro dos líderes judeus. Eles não tinham desculpas a apresentar nem a Jesus, nem a Deus Pai, nem ao Povo de Deus. Ficaram sem a Vida Eterna.

A Vida Eterna é o resultado final da obra salvadora de Jesus.

Estamos nesta Quaresma nos preparando para recebê-la no dia em que ressuscitarmos.

Portanto deixemo-nos mover e comover pelo amor de Deus ao arrependimento de todos os nossos pecados, fazendo uma boa confissão porque cremos no amor de Deus por nós. E assim seremos perdoados e estaremos prontos para o momento em que Deus nos vier buscar na hora de nossa morte.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

terça-feira, 28 de março de 2017

Hoje tem grupo de oração ! Venha participar !

Hoje tem reunião de oração na Capela Nossa Senhora das Vitórias a partir das 19 horas ! Venha e convide mas um !

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Santo do dia 29 de Março de 2017

                                  São Constantino, anunciava o nome de Jesus na Inglaterra

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Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade...
Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo – ‘caiu do cavalo’. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade.
Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o ‘homem velho’.
Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.
São Constantino, rogai por nós!

Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade...
Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo – ‘caiu do cavalo’. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade.
Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o ‘homem velho’.
Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.
São Constantino, rogai por nós!

Liturgia do dia 29/03/2017

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Liturgia do dia 29/03/2017


Leituras
Is 49,8-15;
Sl 144, 8-9. 13cd-14. 17-18 (R. 8a);
Jo 5,17-30

4ª Semana da Quaresma

Quarta-Feira

Primeira Leitura: Is 49,8-15

8 Assim fala Javé: “No tempo oportuno te ouvi, no dia da salvação te ajudei. Formei-te e te destinei a ser a Aliança do povo, para restabelecer o país, para distribuir herdades devastadas, 9 para dizer aos prisioneiros: ‘Saí!’, e aos que estão nas trevas: ‘Aparecei!’. Comerão ao longo de todos os caminhos, nas colinas haverá pastagens. 10 Não mais terão fome e sede, não os molestará calor nem sol. Pois os guiará quem deles se compadece, conduzindo-os às fontes das águas. 11 Farei um caminho de todos os montes, e as estradas serão niveladas. 12 Uns vêm de longe, outros do Norte e Ocidente, outros do país de Sinim”. 13 Céus, exultai! Jubila, terra! Bradai alegremente, montes! Pois Javé consola seu povo e tem piedade de seus aflitos! 14 Dizia Sião: “Javé abandonou-me, o Senhor se esqueceu de mim”. 15 “Uma mulher olvida a criança de peito? Não estimará o filho de suas entranhas?Embora alguma se esquecesse, eu jamais te esqueceria!
Salmo: Sl 144, 8-9. 13cd-14. 17-18 (R. 8a)

R. Misericórdia e piedade é o Senhor.

8 O Senhor é bondoso e compassivo, lento em irar-se e cheio de ternura. 9 Benigno é o Senhor para com todos, de todos que criou se compadece.
13cd O Senhor é fiel ao que promete, é todo amor em tudo o que ele faz. 14 Ampara todo aquele que vacila, reergue os que se curvam sob os fardos.

17 Justo é o Senhor em todos os seus planos, ele é bondoso em suas obras todas. 18 Perto está o Senhor de quem o invoca, de todos que o invocam de verdade.
Evangelho: Jo 5,17-30
17 Jesus, no entanto, lhes respondeu: “Meu Pai continua a trabalhar até agora, por isso eu também trabalho”. 18 Por causa destas palavras é que os judeus mais obstinadamente procuravam matá-lo. Na verdade, além de violar o sábado, dizia que Deus era seu próprio pai, fazendo-se, deste modo, igual a Deus. 19 Jesus falou de novo: “Eu vos afirmo e esta é a verdade: o Filho nada pode fazer por si mesmo, a não ser o que vê o Pai fazer. Tudo o que ele fizer, fará igualmente o Filho. 20 Porque o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz. E lhe mostrará ainda coisas maiores que estas, das quais ficareis maravilhados. 21 Como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, também o Filho dá vida a quem quer. 22 Porque o Pai não julga ninguém, mas confiou ao Filho todo julgamento, 23 para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou. 24 Eu vos afirmo e esta é a verdade: quem escuta minha palavra e acredita naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será julgado, mas passou da morte à vida. 25 Eu afirmo e esta é a verdade: vem a hora, e ela já está aí, na qual os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. 26 Como o Pai tem a vida em si mesmo, assim concedeu ao Filho ter vida em si mesmo, 27 e deu-lhe o poder de julgar, porque é o Filho do homem. 28 Não vos admireis: vem a hora na qual os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz; 29 os que tiverem feito boas obras sairão para a ressurreição da vida; os que tiverem agido mal, ressuscitarão para serem condenados. 30 Não posso fazer nada por mim mesmo. Julgo segundo o que ouço; e o meu julgamento é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
... meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade Daquele que me enviou. (Jo 5,30d).
O Evangelho de ontem nos mostrou como Jesus e os judeus tiveram um comportamento diferente diante do doente da piscina de Betesda. Os judeus não fizeram nada pelo doente, mas Jesus o curou e o mandou de volta para casa.

No Evangelho de hoje vemos Jesus tomando a iniciativa de falar com os judeus que presenciaram aquela cura.
E neste Evangelho, São João Evangelista nos dá muitas lições teológicas ditas por Jesus sobre si mesmo. Por este motivo, convém que leiamos em casa este Evangelho depois de tê-lo ouvido na Liturgia da Palavra.
Estas lições são sobre o relacionamento de Jesus com Deus Pai.
Jesus manifesta perfeita obediência e dependência de Deus Pai. E por isto, Deus Pai lhe dá poderes, como o de curar e fazer milagres. O Pai Lhe dá o poder de julgar as pessoas. Já neste mundo Jesus julgou os judeus que o rejeitaram e condenaram à morte injustamente.
No entanto o julgamento definitivo que Jesus fará será depois da ressurreição dos mortos. E quando este momento chegar, Jesus nos diz, será justo juiz, porque fará tudo o que é vontade do Pai. E o Pai é bom, e por isto plenamente justo. Jesus, por isto, jamais condenará injustamente alguém: como o Pai, Ele é bom e justo.
Ora, estes pensamentos nos levam a refletir sobre o momento em que todos deveremos comparecer diante do tribunal de Jesus Cristo no Juízo Final (2Cor 5,10). Isto é, certo. Ninguém poderá escapar. Se, porém, reconhecemos que somos pecadores e em tempo nos arrependemos, chegaremos ao tribunal de Jesus tendo-O como nosso defensor, pois por nós, pecadores, Ele deu Sua vida.
Não tenhamos medo de Jesus. Ideias deste tipo são propostas pelo inimigo da natureza humana, o demônio, para que fiquemos no desespero ao pensarmos no Juízo Final.
Pelo contrário, tenhamos a certeza de que Ele nos salvará por sua bondade e misericórdia. Não foi com estes sentimentos que Ele curou o doente da piscina de Betesda?
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Santo do Dia 28 de Março de 2017

                                          São Guntrano, governou na justiça

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Passou a ouvir a Palavra de Deus e acolher os bons conselhos dos bispos...

Guntrano teve muitos descaminhos, muitas opções erradas. Teve muitas mulheres e muitos filhos. Como todo ser humano buscou a felicidade, porém, em lugares errados.
Um homem social, político e de grande influência, mas com o coração inquieto e desejoso de algo maior. Deu toda sua herança para um sobrinho e se decidiu a viver uma radicalidade cristã, ou seja, viver o chamado à santidade. Então, Guntrano passou a ouvir a Palavra de Deus e a acolher os conselhos dos bispos. Governou na justiça, a partir dos bons conselhos recebidos.
Viveu a renúncia de si mesmo para abraçar a cruz e fazer a vontade de Deus. Faleceu com 68 anos, depois de consumir-se no amor a Deus e aos irmãos, sendo cristão na sociedade.


São Guntrano, rogai por nós!

Liturgia do dia 28/03/2017

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Liturgia do dia 28/03/2017


Leituras
Ez 47,1-9.12
Sl 45, 2-3. 5-6. 8-9 (R. 8)
Jo 5,1-16

4ª Semana da Quaresma

Terça-Feira

Primeira Leitura: Ez 47,1-9.12

Naqueles dias: 1 O homem fez-me voltar à entrada do Templo e lá vi uma corrente de água que brotava sob a soleira da Casa e corria para o oriente, pois a fachada do Templo estava voltada para o oriente. A água vinha de debaixo do lado direito do Templo, ao lado sul do altar. 2 Ele levou-me pelo pórtico setentrional e fez-me girar por fora, para o pórtico externo, voltado para o oriente, e eis que a água escorria do lado direito. 3 O homem saiu em direção ao leste, com o cordão de medição na mão, e mediu mil côvados. Depois, fez-me atravessar a água, que chegava até os tornozelos. 4 Mediu mais mil côvados e fez-me atravessar a água, que atingia os joelhos. Mediu mais mil côvados e fez-me atravessar a água, que atingia a cintura. 5 Mediu mais mil côvados e aí já era um rio impossível de se atravessar, pois a água era profunda demais. Era água em que se podia nadar, uma torrente impossível de se atravessar a pé. 6 Disse-me então: “Viste, filho do homem?” E conduziu-me de volta ao longo da margem do rio. 7 Ao voltar, vi grandes árvores sobre ambas as margens do rio. 8 E disse-me o homem: “Esta água escorre para o distrito oriental e de lá desce para o vale do Jordão. Quando as águas chegarem ao mar em uma água corrompida, estas se tornarão saudáveis. 9 Acontecerá que, em qualquer parte aonde chegar este rio, qualquer ser que por lá se movimente conservará a vida. Haverá grande quantidade de peixes, pois aonde o rio chega traz a saúde, e tudo que entra em contato com ele conservará a vida.12 E sobre ambas as margens do rio crescerão árvores frutíferas das mais variadas espécies, cujas folhas não murcharão e cujos frutos nunca acabarão; amadurecerão de mês em mês, pois aquelas águas vêm do Santuário. Os frutos servirão de alimento e as folhas de remédio”.
Salmo: Sl 45, 2-3. 5-6. 8-9 (R. 8)
R. Conosco está o Senhor do Universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó.
2 Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro permanente em nossa angústia. 3 Se a terra estremecer, não temeremos; nem se dentro do mar ruem montanhas.

5 A cidade de Deus um rio alegra, o santuário do Altíssimo ele abraça. 6 Quem a pode abalar? Deus nela habita: antes do amanhecer ele a socorre.

8 Eis que o Deus de Israel está conosco; é o Deus de Jacó nosso refúgio! 9 Oh, vinde ver as obras do Senhor, que espalhou pela terra os seus prodígios.
Evangelho: Jo 5,1-16

1 Depois disso, ocorrendo uma festa dos judeus, subiu Jesus até Jerusalém. 2 Existe em Jerusalém, próximo à Porta das Ovelhas, uma piscina chamada, em hebraico, Betezatá, com cinco colunatas. 3 Debaixo delas ficava uma multidão de doentes, cegos, coxos, mutilados que esperavam a agitação da água, 4 pois em dados momentos o anjo do Senhor descia à piscina; a água se agitava e o primeiro que lá entrava, depois que a água borbulhava, ficava curado, fosse qual fosse a sua doença. 5 Ora, encontrava-se ali um homem que estava doente havia trinta e oito anos: 6 Quando Jesus o viu estendido e, sabendo que havia muito tempo que estava naquela situação, perguntou-lhe: “Queres sarar?”. 7 O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me faça mergulhar na piscina quando borbulham as águas. Quando chego, outro já desceu antes de mim!”. 8 Jesus lhe disse: “Levanta-te, apanha teu leito e anda”. 9 No mesmo instante o homem ficou curado. Apanhou seu leito e começou a andar. 10 Era sábado. Por isso, os judeus disseram ao que tinha sido curado: “É sábado. Não te é permitido carregar o leito”. 11 Ele se desculpou: “O que me curou ordenou também que eu pegasse o leito e andasse”. 12 Perguntaram-lhe: “Quem foi o homem que te disse: ‘Toma teu leito e anda?’”. 13 O que tinha sido curado não sabia quem era, porque Jesus tinha desaparecido na confusão que havia ali. 14 Mais tarde, Jesus o encontrou no Templo e lhe disse: “Vê, ficaste curado. Não peques mais, para que te não aconteça coisa pior”. 15 O homem saiu e foi avisar aos judeus que era Jesus quem o havia curado. 16 Por isso os judeus perseguiam Jesus, porque fazia coisas assim no dia de sábado.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
Levanta-te, pega a tua cama e anda. (Jo 5,8).
O Evangelho de hoje apresenta dois pontos importantes para nossa consideração.
O primeiro é a solicitude de Jesus que cura o homem que passara trinta e oito anos doente. Ele esperava ser curado entrando na piscina chamada Betesda, porque quando suas águas eram agitadas por um anjo, quem entrasse nelas primeiro era curado de qualquer doença. Ora, aquele homem nunca conseguira ser o primeiro a entrar na piscina. E assim sua vida foi um sofrimento por trinta e oito anos.
Se São João nos diz que aquele homem sofreu por trinta e oito anos, quer dizer que Jesus ficou sabendo disto. E foi por isso que Jesus sentiu compaixão daquele doente. Contemplemos devagar a atitude de Jesus que inicia a conversa com aquele homem entregue a si mesmo, cansado em suas tentativas frustradas de entrar nas águas agitadas pelo anjo, já quase sem esperanças. Se Jesus não o encontrasse, provavelmente morreria sem ser curado.
Jesus é a misericórdia e bondade de Deus, espontaneamente desejoso de salvar os doentes. Para isto é que Ele veio, não para os sãos (Mc 2,17). Imaginemos a alegria de Jesus por encontrar alguém que Dele tinha necessidade, e naquela situação tão dolorosa.
Pensemos em nós também. Se pedirmos a Jesus, Ele se alegrará em vir ao nosso socorro quanto estamos passando por dificuldades, especialmente as maiores. Ele vem, Ele nos ouve, Ele nos manda andar adiante como aquele doente em Betesda. Não imaginemos Jesus indiferente ao nosso sofrimento. Isto seria uma ofensa a sua bondade, expressão do amor de Deus por suas criaturas.
O segundo ponto importante que este Evangelho nos mostra é a indiferença dos judeus para com o homem doente à espera do anjo que agitava suas águas. Por que nenhum fariseu, saduceu, escriba ou ancião do povo se prontificou para levar o doente à água no momento certo, para que fosse curado?
Estes judeus somente tinham a ideia fixa da observância obsessiva do sábado. Para observar legalisticamente o sábado até podiam deixar alguém morrer. Para eles o sábado valia mais do que uma vida humana. Todo o contrário é o comportamento de Jesus. E porque Jesus agiu daquela maneira, em vez de ser parabenizado pelos judeus, deles recebeu a perseguição constante, até o dia em que o mataram.
Comparemos o comportamento de Jesus e dos judeus diante do doente. Perguntemos se faríamos como Jesus nos momentos em que doentes têm necessidade de nossa ajuda: nós os ajudaríamos com a alegria que vem de Deus, como era a de Jesus, ou o faríamos para nos livrarmos de um incômodo?
Pensemos na falsa religiosidade dos judeus com ideia fixa na observância legalista do sábado. Jesus não era assim. Jesus era livre diante de Deus para saber que no dia de sábado podia salvar uma vida.
Corrijamos nossos procedimentos contrários à caridade e estaremos vivendo, como Deus aprecia, este tempo de Quaresma.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
São Ruperto, grande apóstolo da Baviera

São Ruperto, grande apóstolo da Baviera

Liturgia do dia 27/03/2017

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Liturgia do dia 27/03/2017


Leituras
Ez 47,1-9.12
Sl 45, 2-3. 5-6. 8-9 (R. 8)
Jo 5,1-16

4ª Semana da Quaresma

Segunda-Feira

Primeira Leitura: Is 65,17-21

Assim fala o Senhor: 17 Pois, criarei novos céus e uma terra nova e não se lembrará mais do passado, nem voltará mais ao espírito. 18 Mas é uma alegria e uma jubilação para todo o sempre que eu crio, pois eis que eu crio Jerusalém para a jubilação, e seu povo para a alegria. 19 Exultarei por Jerusalém, alegrar-me-ei por meu povo. Não mais se ouvirá voz de choro nem voz de gritos. 20 Ali não haverá mais recémnascidos recém-nascidos que vivam poucos dias, nem ancião que não complete seus dias. Pois o mais jovem morrerá com a idade de cem anos, e quem não atingir cem anos será considerado amaldiçoado. 21 Edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto.
Salmo: Sl 29, 2.4. 5-6. 11.12a.13b (R.2a)
R. Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes!
2 Eu te exalto, Senhor, porque me ergueste e não deixaste rir meus inimigos.
4 Retiraste do abismo a minha alma reanimaste, Senhor, a minha vida, dos que descem à cova me tiraste.

5 Vós, fiéis do Senhor, salmodiai; ao seu nome, que é santo, rendei graças! 6 Dura um momento só a sua cólera, mas a sua bondade, a vida toda. Se o pranto vem à noite visitar-nos, ressurge de manhã nossa alegria.
11 Tem compaixão de mim, Senhor, escuta-me e sejas, ó meu Deus, o meu amparo!

12a Tu transformaste em festa as minhas lágrimas
13b Louvar-te-ei, Senhor, eternamente.
Evangelho: Jo 4,43-54

43 Passados os dois dias, ele saiu dali, rumo à Galileia. 44 Jesus mesmo tinha dito que nenhum profeta é honrado em sua pátria. 45 Quando chegou à Galileia os habitantes o acolheram bem: tinham visto tudo o que ele havia feito em Jerusalém, durante a festa, pois eles também tinham ido à festa. 46 Voltou, então, a Caná da Galileia, onde havia mudado a água em vinho. Achava-se ali um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum. 47 Ele tinha ouvido dizer que Jesus havia voltado da Judeia para a Galileia. Foi procurá-lo e suplicava-lhe que descesse e curasse seu filho que estava à morte. 48 Jesus lhe disse: “Se não virdes milagres e prodígios, não acreditareis!”. 49 O oficial do rei insistiu: “Senhor, desce antes que meu filho morra!”. 50 Jesus respondeu: “Volta para casa, teu filho vai viver”. O homem acreditou na palavra que Jesus lhe disse e partiu. 51 Já tinha chegado à descida, quando seus servidores lhe vieram ao encontro, gritando: “Teu filho vai bem!”. 52 Ele perguntou a hora em que o menino se sentira melhor e informaram-no: “Ontem, a uma da tarde, a febre o deixou”. 53 O pai verificou, então, que nessa hora é que Jesus tinha dito: “Teu filho vai viver”. Por isso ele acreditou com toda a sua família. 54 Este foi o segundo sinal que Jesus fez na volta da Judeia para a Galileia.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora (Jo 4,50b).
Um funcionário real foi procurar Jesus e Lhe pedir a cura de seu filho, que estava para morrer.
Jesus o ouviu e comentou: “Se não virdes sinais e prodígios não acreditais” (Jo 4,48).
Mesmo assim Jesus atenderá ao pedido daquele funcionário real para que ele creia com toda a sua família. Assim Jesus terá conquistado mais um judeu para seu anúncio do Reino de Deus.
Jesus lhe respondeu: “Podes ir, teu filho está vivo”. (Jo 4,50b). E São João acrescenta: “O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora”. (Jo 4,50c).
O milagre acontece. A maravilha, porém está na sua constatação pelo funcionário real: seu filho fora curado no momento em que Jesus lhe dissera: “Podes ir, teu filho está vivo”. Admirado com o poder de Jesus, aquele homem abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. (Jo 4,53b).
Não sabemos o resto da estória. Aquele homem terá se transformado num defensor de Jesus contra seus inimigos, pois terminara onde Jesus esperava: acreditou em Sua palavra.
Consideremos as palavras que Jesus nos diz inúmeras vezes através de seu Evangelho.
Consideremos também o modo como reagimos a Suas palavras.
Veremos que a algumas respondemos com fé. A outras, nem tanto.
Se percebermos em nós resistências ao que Jesus nos diz, façamos a comparação entre nós e aquele funcionário real. Ele acreditou em Jesus imediatamente, sem pedir explicações nem impor exigências. Somos como ele? É certo que muitas vezes nos abandonamos às palavras de Jesus. Mas se alguma vez falhamos neste ponto, agora é o momento para nos arrependermos. Façamos isto com uma boa confissão de nossos pecados neste tempo de Quaresma.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

domingo, 26 de março de 2017

Os Santos mais jovem da Igreja Católica os dois partozinhos de Fátima

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A Santa Missa é o grande auxílio para as Santas Almas do Purgatório

A Santa Missa é o grande auxílio para as Santas Almas do Purgatório



Para concluir esta instrução, refleti que não foi premeditado desígnio que disse anteriormente que uma única Santa Missa, tomada em si e em relação ao seu valor intrínseco, basta para esvaziar inteiramente o Purgatório e abrir a todas as almas, que lá se acham, as portas do Paraíso.


Com efeito, este Divino Sacrifício vai em auxílio das lamas dos falecidos, não só satisfazendo por suas dívidas como propiciatório, mas ainda obtendo-lhes a libertação, como impetratório. Isto decorrente claramente da conduta da Igreja, que não somente oferece a Santa Missa pelas almas sofredoras, como também insere orações para libertá-las.


Ora, a fim de excitar vossa compaixão por essas santas almas, sabei que o fogo em que estão mergulhados é tão devorador quanto o do próprio Inferno. Tal é a opinião de São Gregório. Instrumento da Justiça Divina, ele age sobre as almas com tão grande ardor, que lhes causa dores intoleráveis e superiores a todos os suplícios que jamais se pode ver, experimentar ou sequer imaginar aqui na Terra.


Muito mais, porém, sofrem elas pela pena de dano, e é, a privação da bem-aventurada visão de DEUS. Elas experimentam, diz São Tomás, uma insuportável angústia, causada pelo desejo que têm de ver o Soberano Bem, desejo que não pode ser satisfeito.


Pois bem, consulta-vos intimamente e respondei à pergunta: Se vísseis vosso pai e vossa mãe a ponto de afogar-se num lago e que para salvá-los vos bastasse estender a mão, não seríeis levados, pela caridade e pela Justiça, a socorrê-los!?


E então! vedes com os olhos da Fé tantas pobres almas de vossos parentes próximos, queimando vivas num lago de fogo, e não quereis impor-vos um pequeno incômodo para assistir devotamente à uma Santa Missa em seu sufrágio. De que é feito o vosso coração? Pois quem pode duvidar que a Santa Missa leve um grande auxílio a essas pobres almas? Quanto a isto, ouvi São Jerônimo. Ele vos dirá claramente que, ao celebrar-se a Santa Missa por uma alma do Purgatório, o fogo tão devorante que ordinariamente a consome, suspende sua ação e ela não sofre pena alguma enquanto dura o Sacrifício.

Animae quae sunt in Purgatorio pro quibus solet sacerdos in Missa orare, ínterim nullum tormentum sentiunt dum Missa celebratur.


Além disso, afirma que, a cada Santa Missa, muitas almas ficam livres do Purgatório e voam para o Paraíso? Missa celebrata, plures animae exeunt de Purgatório. Acresce que esta caridade, exercida em favor das pobres almas, redundará inteiramente em vosso proveito.


Infinidade de exemplos poderia eu apresentar-vos em apoio desta afirmação. Contentar-me-ei com um fato perfeitamente autêntico, acontecido com São Pedro Damião. Criança ainda, ele perdeu o pai e foi recolhido na casa de um dos irmãos, que o tratava com muita desumanidade a ponto de deixá-lo andar descalço, em andrajos e lhe faltando tudo.

Sucedeu que um dia o menino achou, na rua, uma moeda qualquer. Imaginai a sua alegria e como lhe pareceu ter achado um tesouro. Mas em que empregá-lo! A pobreza sugeria-lhe mil projetos. Por fim, depois de refletir longamente, decidiu dar o dinheiro a um sacerdote para que celebrasse uma Santa Missa pelas santas almas do Purgatório. Podeis acreditar: desde então a fortuna mudou para ele. Recolheu-o outro dos irmãos, mais compassivo, que o amou como um filho deu-lhe roupas convenientes, enviou-o à escola, contribuindo assim para que ele se tornasse esse grande homem e grande Santo, ornamento púrpuro e forte sustentáculo da Igreja. Vede como uma única Santa Missa, encomendada com ligeiro sacrifício, se tornou para ele a origem de tão grande bem.



Ó bem-aventurada Santa Missa! Que ajuda ao mesmo tempo os mortos e os vivos, que alcança graças para o tempo presente e para a eternidade. Essas santas almas são tão gratas a seus benfeitores, que chegando ao Céu, elas se constituem seus advogados e jamais os abandonam até que os vejam de posse da glória.


Foi o que verificou uma mulher de má vida em Roma. Inteiramente esquecida de sua salvação, não pensava senão em satisfazer suas paixões, e servia de agente de satanás para corromper a mocidade.

Já não fazia nenhuma boa ação, a não se encomendar quase todos os dias uma Santa Missa pelas almas do Purgatório.


Oh! Essas almas, como se pode crer piedosamente, oraram tão bem por sua benfeitora, que um belo dia, tomada de profunda contrição de suas faltas, ela abandonou sua casa infame, foi prostrar-se aos pés de um zeloso confessor, fez sua confissão geral e pouco tempo depois morreu em consoladoras disposições que todos ficaram persuadidos de sua salvação eterna. Esta graça tão admirável foi atribuída à eficácia das Santas Missas que ela encomendava pelas lamas do Purgatório.

Despertemos também nós, e não deixemos que os publicanos e as mulheres da má vida nos precedam no Reino de DEUS (Mt 21,31)

Se fôsseis dessa raça de ingratos que não só faltam à caridade, que se esquecem de rezar por seus falecidos, e não participam nunca de uma Santa Missa por esses pobres afligidos, mas ainda, violando toda justiça, recusam aplicar os legados piedosos de Missas, indicados no testamento de seus parentes.


Oh! Então eu me inflamaria a vos diria em face: “Retira-vos, sois piores que um demônio, pois, realmente, os demônios só torturam as almas dos réprobos, mas vós, vós atormentais as almas dos eleitos; os demônios exercem sua raiva sobre os condenados, mas vós sois cruéis com os predestinados, os amigos de DEUS. Não, não há para vós, nem confissão que valha, nem padre que vos possa absolver se não fizerdes penitência de tão grande pecado e não solverdes inteiramente as dívidas que tendes com os mortos.”


- Mas, direis, não tenho meios de encomendar essas missas, não é possível.

- Não tendes meios? Não é possível? E para manter essa casa confortável, para andar suntuosamente vestido, para gastar loucamente em festins, em recepções de prazer, e, às vezes, em, divertimentos criminosos, tendes meios.Depois quando se trata de pagar vossas dívidas, aos pobres defuntos; não possuís nada! Não é possível?! Ah! compreendo: não há ninguém na Terra para cobrar essas contas. Mas tereis que prestá-las a DEUS. Continuai, portanto, a comer os bens dos mortos, os legados piedosos, os sacrifícios, mas sabei que é para vós que está escrito nos Profetas uma ameaça de desgraças, de calamidades, de tribulações, de ruína irreparável para vossos bens, vossa honra e vossa vida. Eis a palavra de DEUS que não poderá ficar sem efeito: Comederunt sacrificia mortuorum et multiplicata est in eis ruína – “Comeram os sacrifícios dos mortos e multiplicou-se neles a ruína” (Sl 102, 28-29).


Sim, ruínas, infortúnios, perdas irreparáveis às casas que não se desobrigaram de seus deveres para com os mortos.

Vede quantas famílias extintas, quantas casas arruinadas, lojas fechadas, comércio em apuros, falências, quantos males, quantos lamentos! Mas qual é a causa? Um exame atento revelaria que uma das causas principais é a crueldade para com os pobres mortos, recusando-lhes os sufrágios devidos, negligenciando o cumprimento dos legados piedosos. Comederunt sacrificia mortuorum et multiplicata est in eis ruín.


Entretanto, não consiste ainda nisto todo o castigo de DEUS àqueles sem amor a seus falecidos: outro maior lhes está reservado na outra vida. São Tiago assegura que eles serão julgados por DEUS com todo o rigor da justiça, sem misericórdia, pois que eles mesmos foram impiedosos com os pobres mortos. Judicium sine misericordia illi qui non fecit misericordiam. (Tg 2, 13). Permitirá DEUS que seus herdeiros lhes paguem na mesma moeda, e é, que suas últimas disposições não sejam cumpridas, as Missas deixadas em testamento não sejam realizadas: e, se forem celebradas, DEUS não as aplicará a eles, mas a outras almas que nesta vida tiveram compaixão dos mortos.

Isto nos ensinam, outrossim, nossas crônicas, a respeito de um irmão que, após a morte, apareceu a um de seus companheiros, revelando-lhe que no Purgatório sofria dores extremas, especialmente por ter sido muito negligente em rezar por seus irmãos falecidos. Até aquele momento ele não recebera nenhum alívio dos sufrágios e Missas oferecidos em seu favor. Como punição por sua negligência, DEUS os aplicava a outras almas que em vida tinham sido devotas das almas sofredoras.


Ante de terminar esta instrução, permiti-me caro leitor, suplicar-vos de joelhos e mãos postas de não fechar este livro sem tomar a firme resolução de fazer, no futuro, todo o esforço para assistir ou encomendar todas as Santas Missas que vossas ocupações e vossa condição vos permitirem, não só pelas almas dos falecidos, mas também pela vossa, e isto por dois motivos. Em primeiro lugar, para alcançardes uma boa e santa morte, pois é opinião constante dos teólogos que não há meio mais eficaz para se chegar a um bom fim, do que a Santa Missa. Ainda mais, Nosso Senhor JESUS CRISTO revelou a Santa Mectilde que aquele que, durante a vida, tiver tido o hábito de assistir devotamente à Santa Missa, será consolado na morte pela presença dos Anjos e dos Santos protetores, que o defenderão poderosamente contra todos os ataques dos demônios. Ah!

De que bela morte será coroada a vossa vida, se a tiverdes empregado em assistir a todas as Santas Missas que puderdes.

Em segundo lugar, par sair prontamente do Purgatório e voar à glória eterna. Já provamos suficientemente a eficácia da Santa Missa para apressar a remissão das penas do Purgatório. Contentai-vos aqui com o exemplo e autoridade do grande servo de DEUS, João d´Ávila, oráculo da Espanha. Encontra-se em artigo de morte e alguém lhe perguntou o que mais queria depois da morte, e ele respondeu: Missas, Missas, Missas! Mas se me permite, eu quisera dar-vos, sobre este ponto, um conselho de grande importância: cuidai de mandar celebrar durante vossa vida todas as Santas Missas que desejaríeis que fossem celebradas depois de vossa morte, e não encarregueis disto os que ficarem no mundo depois de vós.

Tanto mais que Santo Anselmo vos ensina que uma única Santa Missa assistida ou celebrada por vossa intenção durante vossa vida, vos será talvez mais útil que mil depois de morrerdes.

Audire devote unicam Missam in vita vel dare eleemosynam pro ea, pordest magis quam relinquere ad celebrandum mille post obitum.


Bem compreendera esta verdade aquele rico mercador de Gênova que ao morrer, não deixou nenhuma disposição para assegura-se sufrágios.

Todos se admiravam de que um homem tão rico, tão piedoso e generoso para com todo mundo, tivesse sido tão cruel consigo. Mas, terminados os funerais, encontraram-se lançadas, em um de sus livros de contas, as grandes caridades que fizera por sua alma durante a vida. “Missas celebradas por minha alma, dois mil escudos; para o casamento das jovens, dez mil; para tal santuário, duzentos, etc.”

E no fim lá estava escrito: “Porque quem deseja o próprio bem, faça-o a si durante a vida, e não conte com os outros para que lho façam depois de morto.”

É provérbio bastante conhecido que uma vela à frente clareia mais que uma tocha atrás.

Aproveitai tão belo exemplo e pesai bem a utilidade e as vantagens da Santa Missa. Deplorai a cegueira em que tendes vivido até agora, desestimando o valor de tão grande tesouro, que por longo tempo tem sido para vós um tesouro oculto.

Agora, portanto, que lhe conheceis o preço, bani de vosso espírito e mais ainda de vossos lábios estas expressões escandalosas: “Uma missa a mais, uma missa a menos, pouco importa. Já basta assistir à Santa Missa nos dias de preceito! A Missa daquele padre é uma Missa de semana santa: quando ele sobe ao altar, eu fujo da Igreja.” E tomai novamente a resolução de assistir, de hoje em diante, a todas as Santas Missas que puderes, e assistir com a devida devoção: e, para que assim seja, servi-vos, com a graça de DEUS do método piedoso e fácil que segue.



As Excelências da Santa Missa – São Leonardo de Porto Maurício - Pags 34-41

São José

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Sobre relíquias

                                  Sobre relíquias

1- O túmulo de São Pedro está em uma Igreja Católica;
2- O túmulo de São Paulo está em uma Igreja Católica;
3- O túmulo de São Tiago Maior está em uma Igreja Católica;
4- A coroa de espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo está em uma Igreja Católica;
5- A coluna da flagelação de Nosso Senhor está em uma Igreja Católica;...
6- Vários pedaços da cruz de Nosso Senhor estão em Igrejas Católicas;
7- O madeiro da manjedoura está em uma Igreja Católica;
8- A escada que Nosso Senhor desceu após ser condenado por Pôncio Pilatos está em uma Igreja Católica;
9- Um quadro pintado por São Lucas, da Virgem Santíssima, está em uma Igreja Católica;
10- Corpos incorruptos SÓ na Igreja Católica;
11- A pedra que fechou o Santo Sepulcro está em uma Igreja Católica;
12-O pano que cobriu Nosso Senhor depois de morto está em uma Igreja Católica
E ainda tem gente que fala que a Igreja Católica não é a igreja que Cristo Fundou...


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Corações de Jesus Maria e josé

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Para meditar !

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Grupo de Oração Aberto da Comunidade Católica Shalom



Grupo de Oração Aberto da Comunidade Católica Shalom
Bairro: Serrinha
Fortaleza Ceará Brasil

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Santo do Dia 25/003/2017 Anunciação do Senhor


                                                 Anunciação do Senhor

Contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que cria todas as coisas com sua PalavraNeste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: “A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade.”
Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:
“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’” (cf. Lc 1,26-38).
Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: “Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.
Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:
“Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.

Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/anunciacao-do-senhor/

Liturgia do dia 25/03/2017

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Liturgia do dia 25/03/2017


Leituras
Is 7,10-14;8,10
Sl 39(40),7-8a.8b-9.10.11 (R: 8a.9a)
Hb 10,4-10
Lc 1,26-38

3ª Semana da Quaresma

Sábado

Primeira Leitura: Is 7,10-14;8,10
10 De novo Javé falou a Acás: 11 “Pede para ti a Javé, teu Deus, um sinal, quer na profundeza do Xeol, quer no alto do céu”. 12 Acás respondeu: “Não pedirei nem tentarei a Javé”. 13 Então, disse: “Ouvi, pois, Casa de Davi: não vos basta molestar os homens, senão que também ousais molestar a meu Deus? 14 Por isso o próprio Javé vos dará um sinal: Eis que a jovem mulher está grávida e dará à luz um filho, ao qual ela chamará de Emanuel. 8,10 porque Deus está conosco”.
Salmo: Sl 39(40),7-8a.8b-9.10.11 (R: 8a.9a)

R. Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
7 Não quiseste oblação nem sacrifício, mas abriste, Senhor, os meus ouvidos. Não aceitaste vítima e holocausto, 8a e por isso é que eu disse: “Eis-me aqui!
8b No Livro está escrito a meu respeito que é preciso cumprir tua vontade. 9 Sim, ó meu Deus, é este o meu prazer; trago no coração a tua lei”.

10 Dei à grande assembleia a boa nova, não fechei os meus lábios, tu o sabes.

11 Não escondi em mim tua justiça, tua fidelidade e teu auxílio. Não ocultei à grande multidão a tua lealdade e a tua graça.
Segunda Leitura: Hb 10,4-10

Irmãos: 4 Porque o sangue dos touros e dos bodes não pode tirar os pecados. 5 Por isso, no momento em que ia entrar no mundo, Cristo diz: Não quiseste nem sacrifício nem oferta, mas tu me formaste um corpo. 6 Não te agradaram nem os holocaustos nem os sacrifícios pelos pecados. 7 Então eu disse: eis-me aqui, ó Deus, para fazer a tua vontade. Pois essas palavras escritas no começo do livro se referem a mim. 8 Ele começa dizendo: Não quiseste nem sacrifício nem oferta; não te agradam os holocaustos e sacrifícios pelos pecados, e entretanto esses sacrifícios são oferecidos segundo a Lei. 9 E então acrescenta: Eis-me aqui para fazer a tua vontade. Assim dizendo, ab-roga o primeiro regime e estabelece o segundo. 10 E é justamente em virtude de tal ato de vontade que fomos santificados, por meio da oferta que Jesus Cristo fez de seu corpo, uma vez para sempre
Evangelho: Lc 1,26-38
Naquele tempo: 26 No sexto mês, o anjo Gabriel foi mandado por Deus a uma cidade da Galileia,chamada Nazaré, 27 a uma virgem prometida em casamento a um homem chamado José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava e lhe disse: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo”. 29 Ela se perturbou com estas palavras e perguntava de si para si o significado desta saudação. 30 Mas o anjo continuou: “Não tenhas medo, Maria! achaste graça diante de Deus. 31 Conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. 32 Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor lhe dará o trono de Davi, seu pai. 33 Ele reinará eternamente sobre a casa de Jacó e seu reino não terá fim”. 34 Então, Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso? Pois sou virgem”. 35 O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te envolverá em sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será santo e será chamado Filho de Deus. 36 Vê: também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. E ela, que era chamada estéril, já está no sexto mês; 37 porque a Deus nada é impossível”. 38 Maria disse então: “Eis aqui a serva do Senhor. Seja-me feito segundo a tua palavra”. E o anjo a deixou.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
Primeira Leitura: Is 7,10-14; 8,10.
... uma virgem conceberá
e dará à luz um filho
e lhe porá o nome de Emanuel,
porque Deus está conosco. (Is 7,14b; 8,10).
Esta leitura do profeta Isaías nos leva a um passado do Povo de Deus em que a angústia atormentava toda a nação.
O Reino de Judá, onde vivia o profeta Isaías, corria o risco de desaparecer.
Em Judá reinavam os descendentes de Davi. Se este Reino fosse aniquilado e os descendentes não existissem mais, o Messias prometido pelos profetas não viria. Deus não queria que desaparecesse a dinastia de Davi no Reino de Judá. Por isso promete que Acaz terá um filho de uma de suas esposas, e que este filho se chamará Emanuel.
O motivo deste perigo era a ameaça do império assírio que queria dominar o reino de Israel, o reino de Damasco e o reino de Judá.
Os reis de Israel e de Damasco queriam que o rei de Judá, Acaz, se aliasse a eles contra os assírios. Mas Acaz preferiu se submeter aos assírios. Então os reis da Samaria e de Damasco entraram em guerra contra Acaz. O reino de Judá se encontrava numa situação angustiante. Se Acaz fosse morto desapareceria a dinastia de Davi. E sem um rei, o reino de Judá corria o risco de deixar de existir.
Nesta situação o profeta Isaías é mandado por Deus para dizer que o reino de Judá será salvo, enquanto que os reinos de Israel e Damasco serão destruídos pelos assírios.
E Isaías faz isto dizendo que Deus mesmo quer dar a Acaz um sinal de que o reino de Judá não será destruído. É neste momento que Acaz recusa o sinal de Deus, mas Isaías o traz assim mesmo: a prova de que Judá será salvo será o nascimento de um menino, filho de uma das esposas do rei: ele se chamará “Emanuel” (Is 7,14b).
De fato o reino de Judá é salvo, e com ele a dinastia de onde sairá o Messias, Jesus. E antes que a criança Emanuel chegasse à idade adulta (Is 7,16; 8,4) os reinos de Israel e Damasco foram destruídos. Mas naquele menino a descendência de Davi foi salva como Deus quis para dela fazer nascer Jesus.
É por isso que o Evangelho de hoje anuncia a Maria o nascimento de seu Filho, a quem Deus dará o  trono de Davi. (Lc 1,32).
“Emanuel”, “Deus conosco” significa a presença de Deus na pessoa de Jesus, porque Ele é o Filho Encarnado de Deus que veio habitar no meio dos homens.
Tanto a Segunda Leitura como o Evangelho de hoje entenderão que este Emanuel é Jesus.
Pensemos na atenção amorosa de Deus por seu Povo, ao prepará-lo, por meio dos profetas e dos salmos, para a Encarnação de Seu Filho para a sua salvação.
Salmo Responsorial: Sl 39(40),7-11.

Sacrifício e oblação não quisestes...
não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados.
E então eu vos disse: “Eis que venho!”. [Sl 39(40),1].
O Salmo de hoje traz afirmações que somente podem ser entendidas pela Encarnação do Filho de Deus. Isto é, somente com o nascimento do Filho de Deus, Jesus, estas palavras se fazem entender. O Povo de Israel as lia em seu mistério, sem as entender imediatamente, na esperança de um futuro adiante no tempo.
Para um judeu que refletisse sobre estas palavras, estas pareciam ameaçadoras: se Deus não quisesse mais de Seu Povo sacrifícios e oblações, ofertas e vítimas, holocaustos pelos pecados, o que sobraria do culto que Israel Lhe prestava? Deus estava para terminar com os rituais judaicos?
E se estava para terminar os ritos da Antiga Aliança, o que Deus poria em seu lugar?
Mesmo que um judeu piedoso chegasse a esta conclusão, sua fé e esperança em Deus o levariam a imaginar algo muito superior aos rituais da Antiga Aliança: alguém viria para substituir os sacrifícios, as oblações, as ofertas e vítimas e os holocaustos pelos pecados. E aqui estava uma questão fundamental: por meio de quem, aquele personagem misterioso que diz “Eis que venho!”, Deus perdoaria os pecados de Seu Povo?
O Salmo deixou Israel na expectativa de um futuro ainda pouco iluminado. Mas o Povo podia esperar: o personagem que viria substituir os ritos expiatórios da Aliança de Deus somente poderia ser o grande bem de Israel. Enquanto não se verificasse o que disse o Salmo, seria apenas uma profecia.
Somente com a vinda do Filho de Deus ao mundo é que foi possível entender este Salmo.
Esta compreensão a comunidade cristã conservou por meio da Epístola aos Hebreus, que é a Segunda Leitura de hoje. Vamos ouvi-la e entendê-la.
Segunda Leitura: Hb 10,4-10.
Não foram do teu agrado holocaustos nem sacrifícios pelo pecado.
Por isso eu disse: “Eis que venho”. (Hb 10,6-7a).
É aqui que os judeus fiéis encontraram a explicação para o desaparecimento dos rituais antigos de Israel. Com a vinda de Jesus Cristo, que inaugurou a Nova Aliança de Seu sangue (1Cor 11,25) foi dado o perdão a todos, aos judeus e aos pagãos.
A Epístola aos Hebreus foi escrita para uma comunidade cristã que conhecia muito bem os rituais da Antiga Aliança para a expiação dos pecados. Eram cristãos de origem judaica ou convertidos ao judaísmo antes de sua conversão ao cristianismo.
Com a morte de Jesus na cruz e com sua inauguração da Nova Aliança não era mais necessário esperar perdão dos pecados através de imolação de animais no templo de Jerusalém.
Isto nos diz muito sobre a Encarnação do Filho de Deus.
Jesus, cujo nome significa “Salvador”, veio precisamente para os pecadores, cujos pecados redimiu pelo derramamento de seu sangue sobre a cruz. Ele disse que veio para salvar os pecadores (Mt 9,12), os espiritualmente doentes.
Por meio desta Segunda Leitura fica claro que Deus quis que o tempo de vigor da Antiga Aliança terminasse, e que fosse continuada pela Segunda e Nova Aliança: o plano de Deus era salvar toda a humanidade por meio da Encarnação de Seu Filho. E foi isto que os primeiros cristãos constataram, como o constatamos nós hoje.
O mistério da Encarnação do Filho de Deus, portanto, tem este motivo: levar de volta a Deus todas as suas criaturas que se perderam no pecado. E para isto Jesus explicará sua missão salvadora por meio de várias parábolas, como a da ovelha desgarrada, a da moeda perdida, e especialmente a do filho pródigo no capítulo 15 de São Lucas.
Evangelho: Lc 1,26-38.

O Espírito virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra.
Por isso o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. (Lc 1,35).
A Anunciação a Maria é o grande tema do Evangelho de hoje.
Mt 1,21, outro Evangelho que narra a Anunciação, diz que o nome de Jesus significa salvação de todo o Povo de seus pecados.
O Evangelho de São Lucas que lemos hoje, não menciona a salvação dos pecados pelo Filho encarnado de Deus. São Lucas acentua o Reino eterno deste filho de Davi (Lc 1,33).
O que São Lucas quer nos dizer sobre este Reino eterno do Filho de Deus?
Se entendemos que o Reino de Deus em sua plenitude depois do Juízo Final será o Reino de todos os que foram salvos de seus pecados, este Reino é o Reino dos santos de Deus. Não haverá mais resto algum de pecado algum. O pecado não existirá mais, pois o Reino de Deus é o Reino onde somente a obediência a Deus existe, onde sua Vontade se cumpre no céu eternamente.
Foi isto que Jesus veio nos trazer como descendente de Davi para um Reino eterno.
Mas como o Reino de Deus é o Reino de Jesus?
É porque Deus mesmo lhe deu este Reino (Lc 1,32), inaugurado no tempo pelo rei Davi. Por isso é importante que o Evangelho diga que Jesus é o filho de Davi.
Do ponto de vista apenas humano, Jesus é Filho de Deus enquanto Rei porque filho de Davi, nascido de mulher (Gl 4,4-7).
Do ponto de vista divino Jesus é Filho de Deus porque gerado por decisão divina no seio da Virgem Maria: fez-se Homem aquele que antes de nascer homem era Filho de Deus desde toda a eternidade.
Conservemos em nossa memória estas lembranças deixadas pela Liturgia da Palavra:
- Deus se serve da história de Israel para nos ensinar por qual motivo nasce o descendente de Davi, prefigurado no Emanuel, filho do rei davídico Acaz. É o que a Primeira Leitura nos mostrou.
- Deus prepara seu Povo para um futuro em que não haverá mais rituais expiatórios no templo de Jerusalém, isto é, o fim do vigor da Antiga Aliança. Foi o que nos mostrou o Salmo Responsorial.
- Deus iluminou a Igreja primitiva para que entendesse como Seu Filho introduz na Vida Eterna todos os homens salvos pelo sangue de Jesus e não pelos antigos sacrifícios. É o que a Segunda Leitura ensina.
- Deus quis que Seu Filho, gerado desde toda a eternidade, entrasse no tempo dos homens encarnando-se no seio da Virgem Maria, para levar ao Reino Eterno todos os salvos pelo sangue de Jesus Cristo. Foi o que o Evangelho nos disse.
Neste tempo de Quaresma refletimos mais intensamente estes mistérios de nossa salvação.
Pensemos o quanto significamos para Deus e para Jesus, a ponto de prepararem, desde toda a eternidade, nossa entrada no Reino de Deus. Com Deus viveremos em Seu Reino, com Jesus Cristo nosso salvador, para sempre. Sejamos, portanto, dignos de merecê-lo vivendo, já neste mundo, a vontade de Deus.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.