segunda-feira, 26 de junho de 2017

Santo do Dia 26 de Junho de 2017.

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São José Maria Robles Hurtado

A condição da Igreja no México foi muito difícil desde que entrou em vigor, em 5 de fevereiro de 1917, a nova Constituição anticlerical e anti-religiosa, depois do longo período de ditadura que a antecedeu....

O clero católico foi objeto de perseguições, ora mais ora menos intensas, com muitos religiosos, leigos e sacerdotes sendo brutalmente assassinados, exclusivamente por serem cristãos. Diga-se, mesmo, que não existia processo, o julgamento era instantâneo e a sentença sumária.

Dentre esses mártires encontramos padre José Maria Robles Hurtado. Ele nasceu em Mascota, Jalisco, na diocese de Tepic, no dia 3 de maio de 1888. Foi pároco de Tecolotlán, em Jalisco, onde difundia a fervorosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Tamanho era seu entusiasmo que escrevia pequenas orações e poesias, que distribuía entre os fiéis para enriquecer ainda mais o culto e louvar o Senhor.

Amado e querido pelo seu rebanho, constituído de camponeses pobres e muito carentes. Para melhor atendê-los, fundou a Congregação das "Irmãs do Coração de Jesus Sacramentado".

Porém, no mês consagrado ao culto do Sagrado Coração de Jesus, em junho de 1927, a horrenda perseguição atingiu a sua paróquia em Tecolotlán, e ele foi levado e encarcerado.

Alguns dias, ou horas antes de ser morto, padre José Maria escreveu uma poesia, na qual expressou seus últimos desejos: "Desejo amar o teu Coração, Jesus meu, com participação total, desejo amá-lo com paixão, desejo amá-lo até o martírio. Com minh'alma te bendigo, meu Sagrado Coração; diga-me: aproxima-se o instante da feliz e eterna união?"

No dia 26 de junho de 1927, o padre José Maria, exatamente pelo grande amor à Cristo, foi amarrado numa árvore, na serra da Quila, em Jalisco, diocese de Autlan, e mantido assim até morrer. Dessa maneira, seguiu para a feliz e eterna união no Sagrado Coração de Jesus, coroado com seu martírio final.

O grupo de vinte e cinco mártires mexicanos no qual estava incluso foi beatificado, em 1992, pelo papa João Paulo II. Mais tarde, o mesmo pontífice, no ano de 2000, canonizou todos eles. A festa de são José Maria Robles Hurtado foi designada para o dia 26 de junho.

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Santo do Dia 26 de Junho de 2017.

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São Sigismundo (Zygmunt) Gorazdowski

Sigismundo Gorazdowski nasceu em 1o de novembro de 1845, em Sanok, Polônia, numa família muito religiosa, tendo saúde frágil desde a infância.

Após concluir o segundo grau, entrou na faculdade de direito da Universidade de Lwow. No segundo ano de faculdade, descobriu a vocação para o sacerdócio, interrompeu o curso de direito e entrou para o Semi...nário Maior em Lwow. A sua ordenação sacerdotal foi suspensa por causa do seu grave estado de saúde. Os seus amigos escreveram em suas memórias: "A não admissão à ordenação sacerdotal foi para Sigismundo um golpe muito doloroso, sofreu moral e fisicamente, mas não perdeu a confiança no Senhor Deus". Dois anos depois, o seu estado de saúde melhorou tanto que pôde receber o sacramento da Ordem na catedral de Lwow, no dia 25 de julho de 1871. Seu lema: "Ser tudo para todos, para salvar pelo menos um".

Seu trabalho pastoral foi reconhecido pelo carisma excepcional de unir o trabalho sacerdotal com o trabalho caritativo. Descobrindo a grande pobreza espiritual de seus fiéis e várias dificuldades no anúncio da mensagem evangélica, elaborou e editou "Catecismo", que teve a tiragem de mais de cinqüenta mil exemplares.

Para os jovens, preparou e editou "Conselhos e admoestações". Valorizando muito os sacramentos, especialmente o da eucaristia, iniciou na arquidiocese de Lwow a prática da primeira comunhão comunitária para as crianças. Foi também o grande propagador de lembranças da primeira comunhão e do sacramento da crisma. Padre Sigismundo nunca excluiu ninguém de sua ação de caridade, dedicando-se, especialmente, aos marginalizados pela sociedade e aos doentes vítimas de cólera.

Em 1877, padre Sigismundo iniciou suas atividades sacerdotais e beneficentes em Lwow, e como vigário assumiu o trabalho de catequista em várias escolas, continuando, sempre, o seu trabalho de editor e redator. Preparou e editou "Princípios e normas de boa educação" para os pais e educadores. Publicou, também, muitos artigos, principalmente pastorais, sociais e pedagógicos. Criou a "Sociedade Bom Pastor", para auxiliar os sacerdotes, e fundou a Casa de Trabalho Benévolo, para os mendigos. Como consta nos relatórios dessa Casa, "muitos pobres abandonaram a mendicância e, recuperando a sua dignidade, voltaram à vida decente".

O abrigo para incuráveis e convalescentes foi uma obra de misericórdia cristã em resposta às necessidades de pessoas sofredoras e doentes, vítimas de uma lei do governo que obrigava os enfermos a abandonarem o hospital após seis semanas de internação, independentemente do estado de saúde. Escreveram na época: "Quando ninguém soube acolher os infelizes e doentes desenganados... ele pensou em construir um abrigo aos infelizes".

Não se pode esquecer do "Instituto Menino Jesus" para as mães solteiras e as crianças abandonadas. Atuou, ainda, na Sociedade de Santa Salomé, auxiliando as viúvas pobres com seus filhos, e também na Sociedade das Costureiras Pobres. Foi co-fundador da Associação das Sociedades Beneficentes na Galícia, que coordenava e dirigia todas as obras cristãs de misericórdia.

A fundação da escola e publicação do jornal enfrentaram grande oposição dos inimigos da Igreja, o que proporcionou muitas aflições, sofrimentos, incompreensões e humilhações ao padre Sigismundo, praticamente até a sua morte.
Em 17 de fevereiro de 1884, fundou a Congregação das Irmãs de São José - Irmãs Josefinas para dirigir as suas obras beneficentes. A Congregação das Irmãs de São José, fiel ao carisma de seu fundador, dirige institutos educacionais, engaja-se no trabalho catequético, serve aos doentes, sofredores e vítimas de todo tipo de pobreza. A congregação atua na Polônia, Alemanha, França, Itália, Ucrânia e nas missões da África e da América do Sul.

Sigismundo Gorazdowski morreu no dia 1o de janeiro de 1920, em Lwow. Na época, dizia-se que ele era "o olho do cego, a perna do coxo e o pai dos pobres". Seu processo de beatificação foi iniciado em 1989. No dia 26 de junho de 2001, o santo padre são João Paulo II beatificou esse apóstolo da misericórdia divina, cuja memória é celebrada no dia 26 de junho. No dia 23 de outubro de 2005, foi declarado santo pelo papa Bento XVI.
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Santo do Dia 26 de Junho de 2017.

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São Josemaria
A Vida

Josemaria Escrivá nasce em Espanha no dia 9.1.1902 e morre em Roma, a 26.6.1975. A 2 de Outubro de 1928, Deus faz-lhe ver o Opus Dei
1902 - 1975

Biografia breve

Josemaria Escrivá nasceu em Espanha a 9 de janeiro de 1902 e faleceu em Roma a 26 de junho de 1975. A 2 de outubro de 1928, por inspiração divina, fundou o Opus Dei.
1902 - 1914

Uma família cristã

Recordava com agradecimento, como os pais o foram iniciando, a pouco e pouco, na vida cristã
1914 - 1918

Pegadas na neve

Pode surpreender que um motivo de tão pouca importância – umas pegadas na neve – baste para que um adolescente tome uma decisão tão grande: dedicar a sua vida inteira a Deus; mas é essa a linguagem com que Deus costuma chamar os homens, e assim são as respostas, os sinais de fé, das almas generosas que procuram a Deus com sinceridade.
1918 - 1925

Os anos do seminário

Porque vou para sacerdote? O Senhor quer alguma coisa; o que seria? E com um latim de baixa latinidade repetia: Domine, ut videam! Ut sit! Que seja isso que Tu queres e que eu ignoro.

Josemaria pressentia que Deus o estava preparando para qualquer coisa... Que seria? Não sabia.
1925 - 1928

Entre pobres e doentes

Entre os pobres e os doentes, os ignorantes, os deserdados, as crianças, encontrava a força para cumprir o imenso projecto que o Senhor tinha colocado nesse dia sobre os seus ombros. Foi a escola da dor, em que a sua alma se temperou.
1928

1928. Fundação do Opus Dei

“Tinha eu vinte e seis anos, a graça de Deus e bom humor, e nada mais. E tinha que fazer o Opus Dei”.
Era o dia 2 de Outubro de 1928, festa dos Anjos da Guarda. O Pe. Josemaria nunca mais esqueceria o som daqueles sinos de igreja…Estava a fazer um retiro.
1928 - 1936

Os primeiros anos

Anos de 1928, 1929, 1930... São Josemaria tinha que levar a cabo aquele querer divino, mas não contava nem com pessoas preparadas, nem com meios económicos ou mecenato para o realizar. Apoiava-se na oração e na mortificação, e pedia sem cessar, aos pobres e enfermos que atendia, que oferecessem as suas dores por aquela intenção.
1936 - 1939

Anos de guerra

Tinha-se desencadeado, além de uma guerra fratricida, uma forte perseguição religiosa, uma das mais sangrentas da história da Igreja.
1938

Recomeçar

Acabada a travessia dos Pirinéus, depois de uma breve estada em Pamplona, fixou residência em Burgos. Daí, no meio de grande penúria, num país devastado, multiplicou-se num apostolado intenso.
1939 - 1946

Ao serviço dos sacerdotes

“Comecei a pregar muitos, muitos retiros – então duravam sete dias – em diversas dioceses de Espanha. Era muito novo, e sentia uma vergonha enorme".
1946

O fundador do Opus Dei viaja a Roma

Cristo, Maria e o Papa eram os grandes amores da sua vida. Agora, por fim, estava alí, muito perta do Vice-Cristo, naquela noite de 23 para 24 de Junho de 1946.
1946 - 1951

Alegrias, dores, esperanças

“Sabeis por que é que a Obra se desenvolveu tanto? Porque fizeram com ela como com um saco de trigo: bateram-lhe, maltrataram-na, mas a semente é tão pequena que não se rompeu; pelo contrário, espalhou-se aos quatro ventos...”
1946 - 1951

Expansão apostólica

De 1946 a 1960 o Opus Dei começou o trabalho apostólico em diversos países: Portugal, Itália, Grã Bretanha, França, Irlanda, Estados Unidos, Quénia, Japão, são só alguns.
1952 - 1970

De cem almas interessam-nos as cem

São Josemaria tinha visto, na luz fundacional do 2 de Outubro, que o Opus Dei se dirigia a todo o tipo de pessoas.
1962 - 1965

O Concílio Vaticano II

Em 25 de Janeiro de 1959, ao saber a notícia da convocatória do Concílio, o fundador do Opus Dei manifestou a sua alegría e esperança e começou a rezar e a pedir orações “pelo feliz êxito dessa grande iniciativa que é o Concílio Ecuménico”.
1970 - 1971

Anos difíceis

”Se rezamos todos juntos, se pomos um pouquito da nossa boa vontade, o Senhor dar-nos-á a sua graça e passará esta noite escura, esta noite tremenda. Virá a aurora, a manhã cheia de sol.”
1970 - 1975

Viagens de catequese

São Josemaria decidiu lançar-se "à arena" para confirmar as gentes na fé e dar-lhes a razão da sua esperança Empreendeu longas viagens por diversos países, onde teve numerosos encontros com pessoas. Ao responder às perguntas que lhe faziam, chegava ao coração e suscitava desejos de renovar a vida cristã
1975

Procuro o Teu rosto, Senhor

A sua alma consumia-se no desejo de contemplar, cara a cara, o rosto do Senhor: "Senhor, tenho ânsias de ver a tua cara, de admirar o teu rosto, de te contemplar...!"
1975

Ajudar-vos-ei mais

No dia 26 de Junho, às 12 da manhã, faleceu no seu lugar de trabalho. A notícia do seu falecimento difundiu-se rapidamente por todo o mundo.

Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/seccao/perfil-biografico

Santo do Dia 26 de Junho de 2017.



São Vigílio


Vigílio nasceu em Roma e vivia com a família na belíssima região montanhosa trentina. Ele foi consagrado Bispo de Trento e tinha autoridade por todo o norte da Itália. Ele foi o terceiro Bispo desta diocese e parte importante desse território ainda não estava evangelizada.
Vigílio se engajou de corpo e alma para combater e erradicar o paganismo de sua região. Para auxiliá-lo, recebeu mais três sacerdotes missionários, Sisínio, Martiro e Alessandro, todos vindos do Oriente. Assim, os trabalhos avançavam pois percorriam todas as localidades pregando e catequizando a população.
Ele se tornou respeitado pelo seu estilo humilde e servil, pelo caráter reto e justo e por sua amizade e caridade sem distinção. Desta forma, Vigílio conseguiu a conversão de muitas aldeias e cidades pagãs; por outro lado, fez muitos inimigos. Depois de dez anos de trabalho missionário, uma tragédia ocorreu: os três missionários, auxiliares de Vigílio, foram mortos e queimados.
Mesmo diante dessa fatalidade, Vigílio não mudou seu comportamento. Humildemente, perdoou as pessoas que cometeram estas atrocidades e recolheu as relíquias dos mártires missionários, enviando-as para Constantinopla e Milão.
Segundo uma antiga tradição, ele teria sido martirizado com coices de cavalo. O bispo Vigílio morreu no dia 26 de junho de 405.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão O santo de hoje nos inspira à vocação missionária. A igreja é chamada ao serviço de pregação da Palavra de Deus. Este é um de seus maiores desafios: levar aos homens e mulheres a Boa Nova do evangelho de Jesus Cristo. São Vigílio, de acordo com a mentalidade de sua época, soube levar às nações pagãs a beleza de se ter Cristo como referência em nossa vida. Nos dias de hoje, onde a violência e a injustiça são tão gritantes, ainda é preciso elevar a voz e proclamar que a paz e a justiça são possíveis e desejáveis para a humanidade.
  
Oração Querido Deus e Pai, pela intercessão de São Vígilio, criai em nós o gosto pelo trabalho de evangelização e fazei de nós verdadeiros apóstolos da Boa Nova do Evangelho. Por Cristo Nosso Senhor. Amém !

Santo do Dia 26 de Junho de 2017.

        Santos João e Paulo

Santos João e Paulo, testemunhavam o amor a Deus.

Santos João e Paulo, viveram da caridade e servindo aos pobres.

Os santos que recordamos hoje pertenceram ao século IV e ali deram um lindo testemunho do martírio no ano de 362, no contexto em que a Igreja de Cristo era perseguida.
Eles pertenciam à Corte de Juliano, o Apóstata, que queria que todos os cristãos se rendessem aos deuses do Império. João e Paulo, porém, renunciaram ao cargo, e se retiraram para uma propriedade onde viveram da caridade e servindo aos pobres, testemunhando acima de tudo o amor a Deus.
Eram irmãos de sangue, mas responderam pessoalmente ao Evangelho.
O Imperador enviou uma autoridade para convencê-los a mudarem de ideia, e oferecerem sacrifícios ao deus Júpiter para não serem condenados.
Após alguns dias, os irmãos não negaram sua fé e acabaram morrendo degolados, testemunhando seu amor a Deus.

São João e São Paulo, rogai por nós !

Meditando o Evangelho de hoje 26 de Junho de 2017.

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Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Segunda-Feira, 26 de Junho

Evangelho de hoje: Mt 7,1-5

TEMPO COMUM

"Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos. Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão”.
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Comentário

Este Evangelho recorda duas conclusões práticas: veloz como a luz pode ser o pensamento que precede o juízo e olhar para fora é muito mais fácil do que olhar para dentro. Creio, Jesus, que tocaste um dos aspectos mais frágeis ou enganosos da natureza humana. Tenho consciência do quão difícil é teu mandamento, por isso peço-te a graça de aprender de ti, que, sendo Deus, renuncias a ser juiz e ao poder de definir-nos pelo que obtivemos.

Fonte: http://www.avemaria.com.br/evangelho 

Liturgia do dia 26/06/2017

Liturgia do dia 26/06/2017A imagem pode conter: texto

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Leituras
Gn 12,1-9
Sl 32,12-13. 18-19. 20.22 (R. 12b)
Mt 7,1-5

12ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Segunda-Feira

Primeira Leitura: Gn 12,1-9

1 E Javé disse a Abrão: “Parte para longe de tua pátria, de teus parentes e da casa de teu pai, e dirige-te ao país que eu te indicar. 2 Pois de ti farei uma grande nação, hei de abençoar-te e engrandecer teu nome: sejas tu uma bênção! 3 Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. Em ti serão abençoadas todas as famílias da terra”. 4 Abrão pôs-se a caminho conforme lhe dissera Javé, e Lot o acompanhou. Abrão tinha 75 anos ao deixar Haran. 5 Abrão levou consigo sua mulher Sarai e seu sobrinho Lot, e todos os bens que possuíam e todos os servos que tinham adquirido em Haran. Puseram-se a caminho do país de Canaã, e lá chegaram. 6 Abrão penetrou no país de Canaã até chegar ao lugar santo de Siquém, até o Carvalho de Moré. Naquele tempo os cananeus habitavam o país. 7 Javé apareceu a Abrão e disse: “À tua descendência hei de dar este país”. E ali mesmo levantou Abrão um altar a Javé, que lhe havia aparecido.8 De lá transferiu-se Abrão para a montanha que fica a leste de Betel, e armou sua tenda num lugar que tinha Betel a oeste e Hai a leste. Aí ergueu um altar a Javé e invocou o nome de Javé. 9 Depois, de jornada em jornada, chegou Abrão ao Negebe.
Salmo: Sl 32,12-13. 18-19. 20.22 (R. 12b)
R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
12 Feliz é a nação que o tem por Deus, o povo que escolheu por sua herança! 13 Pois do alto do céu o Senhor olha e eis que filhos de Adão ele contempla.
18 Porém olha o Senhor pelos que o temem, aqueles que confiam em seu amor, 19 para livrar da morte as suas almas e fazê-los viver quando houver fome!

20 Nossas almas esperam no Senhor: é ele o nosso auxílio e o nosso escudo.

22 Venha a nós, ó Senhor, a tua graça: colocamos em ti nossa esperança!
Evangelho: Mt 7,1-5

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1 Não julgueis os outros, para não serdes julgados; 2 porque com o julgamento com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que medirdes sereis medidos. 3 Por que reparas no cisco que entrou no olho de teu irmão, quando existe uma trave no teu? 4 Ou como é que dizes a teu irmão: Deixa-me tirar o cisco de teu olho, quando existe uma trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho de teu irmão.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
Mt 7,1-5
“Sereis julgados
com o mesmo julgamento com que julgardes
e com a mesma medida com que medirdes” (Mt 7,2).
Esta é uma frase de Jesus que nos mostra como Deus é justo.
Ele nos mede com a mesma medida com que medimos o comportamento dos outros, e nos julga, no Juízo Final, com o mesmo julgamento com que julgamos os outros. Em outras palavras: não é Deus quem nos mede ou julga; somos nós mesmos.
Que correção podemos encontrar para um erro tão frequente em nossas vidas? Como poderemos nos livrar do julgamento injusto que fazemos dos outros e que vai se voltar contra nós mesmos? Como poderemos nos livras da medida com que medimos os outros?
Primeiro de tudo é saber que Deus não é injusto quando nos medir e julgar pelos nossas próprias medidas e julgamentos. Nós é que somos injustos.
No entanto, porque Deus nos ama, em sua caridade e misericórdia nos faz ver nossos erros. E mandou que Jesus nos advertisse.
E Jesus nos adverte cada vez que julgamos mal os outros e lhes desejamos punição por parte de Deus. Seremos nós os assim julgados e punidos por Deus.
Portanto, antes de chegarmos à hora de nossa morte, arrependamo-nos de ter agido assim. E mais ainda: passemos a viver de maneira justa e honesta em relação à opinião que temos dos outros, para não sermos condenados no Juízo Final.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

domingo, 25 de junho de 2017

Martirológio Romano do dia 25 de junho de 2017.

Martirológio Romano

Jun 25, 2017

1.   Em Turim, na Ligúria, região da Itália, São Máximo, primeiro bispo desta cidade, que chamou com linguagem paterna multidões de pagãos à fé de Cristo e com a sua doutrina celeste as conduziu ao prémio da salvação.
(† 408-423)
2.   Comemoração de São Próspero de Aquitânia, bem formado em filosofia e arte literária, que, depois da sua vida matrimonial íntegra e honesta, fez-se monge em Marselha, defendeu vigorosamente a doutrina de Santo Agostinho contra os Pelagianos sobre a graça de Deus e sobre o dom da perseverança e exerceu a função de secretário do papa São Leão Magno em Roma.
(† c. 463)
3.   Em Réggio Emília, cidade da Emília-Romanha, região da Itália, São Próspero, bispo.
(† s. V/VI)
4*.   Em Maurienne, na Sabóia, hoje na França, Santa Tígrides, virgem, que neste lugar promoveu com grande fervor o culto de São João, o Precursor.
(† s. VI)
5*.   Em Rosemarkie, na Escócia, São Moloc ou Luano, bispo.
(† c. 592)
6*.   Em Jaca, na Hispânia Tarraconense, Santa Eurósia ou Orósia, virgem e mártir.
(† c. 714)
7.   Em Egmond, na Frísia, actualmente na Holanda, Santo Adalberto, diácono e abade, que auxiliou Santo Vilibrordo na obra da evangelização.
(† s. VIII in.)
8*.   Na Bretanha Menor, hoje na França, São Salomão, mártir, que, durante o tempo em que foi rei, favoreceu a instituição de sedes episcopais, protegeu os mosteiros e procedeu com justa equidade; mas, deposto da realeza, os adversários cegaram-no e assassinaram-no quando estava numa igreja.
(† 874)
9.   Em Goleto, perto de Nusco, na Campânia, região da Itália, São Guilherme, abade, que, procedendo da cidade de Vercelas como peregrino e abraçando a pobreza por amor de Cristo, por sugestão de São João de Matera fundou o mosteiro de Montevérgine, onde reuniu outros companheiros, que formou na sua profunda doutrina espiritual; fundou ainda outros numerosos mosteiros, masculinos e femininos, nas regiões meridionais da Itália.
(† 1142)
10*.   Na Cartuxa de Le Reposoir, na Sabóia, na hodierna França, São João de Espanha, monge, que escreveu os estatutos das monjas da Ordem Cartusiana.
(† 1160)
11*.   Em Marienwerder, na Prússia, hoje Kwidzyn, na Polónia, a Beata Doroteia de Montau, que, depois de ficar viúva, passou o resto da sua vida como reclusa numa cela junto à igreja catedral, dedicando-se assiduamente à oração e à penitência.
(† 1394)
12*.   Em Laval, na França, a Beata Maria Lhuillier, virgem e mártir, das Hospitaleiras da Misericórdia, que, durante a Revolução Francesa, ardentemente fiel à Igreja nos votos religiosos, morreu decapitada.
(† 1794)
13*.   Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, no actual Vietnam, os santos Domingos Henares, bispo, da Ordem dos Pregadores, e Francisco Do Minh Chieu, mártires: o primeiro trabalhou na propagação da fé cristã durante quarenta e nove anos e o segundo colaborou valorosamente com ele como catequista; no tempo do imperador Minh Mang, ambos foram ao mesmo tempo decapitados por amor de Cristo.
(† 1838)



Fonte: http://www.liturgia.pt/martirologio/

Santo do Dia 25 de Junho de 2017.

                                                                                                                                                                                   São Máximo de Turim

São Máximo de Turim

Máximo nasceu depois da metade do século IV, na região do Piemonte, na Itália. Não se sabe muito sobre sua vida, mas seu legado está entre os mais importantes da Igreja.

Era discípulo de dois grandes santos: Eusébio de Vercelli e Ambrósio de Milão, sob a orientação de ambos fundou a diocese de Turim, da qual foi nomeado o primeiro bispo.

Deixou obras literárias muito respeitadas, como o livro que reuniu seus numerosos "sermões e homilias", um total de oitenta e nove. Seu estilo claro, persuasivo e de uma refinada e sutil ironia, exortava os paroquianos a unirem-se para lutar contra o exército dos bárbaros pagãos que atormentavam os pacatos habitantes.

De personalidade firme e decidida, com caráter manso e benévolo, diante da invasão dos bárbaros chegou a propor aos seus fiéis, amedrontados pela aproximação do inimigo destruidor, empunhar as armas do jejum, da oração e da misericórdia para enfrentá-lo.

Aos medrosos e acovardados, que pensavam em abandonar a cidade, pregou que seriam injustos e pífios se abandonassem a mãe no perigo, pois a pátria é sempre uma doce mãe.

Entretanto, ao tratar dos temas da doutrina dogmática, a sua palavra era uma luz que aclarava imensamente os textos bíblicos, os quais interpretava com a mais perfeita ortodoxia. Venerado como um dos Padres da Igreja pela Igreja ocidental, documentos mais recentes revelam que ele teria convocado o Concílio de Turim, na condição de primeiro bispo daquela diocese, em 398.

Morreu no ano 423, na sua querida diocese. Segundo antiga tradição local, suas relíquias ficaram escondidas por muitos séculos. Depois, perderam-se durante as várias invasões dos bárbaros e pela ação dos hereges iconoclastas no início do século IX. Finalmente, alguns poucos fragmentos dessas relíquias foram encontrados no século XVII e são conservados na catedral de Turim.

O bispo Máximo tinha uma particular veneração por são João Batista, cuja devoção incutiu aos fiéis que elegeram aquele santo como padroeiro de Turim. Por esse motivo, a Igreja marcou a festa litúrgica de são Máximo de Turim para 25 de junho, um dia após a celebração da Natividade de são João Batista.
*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Santo do Dia 25 de Junho de 2017.



São Próspero
   

Próspero nasceu no final do século IV na França. Estudou na sua cidade natal e logo se tornou escritor e teólogo. Ele não se ordenou sacerdote, embora tenha vivido no mosteiro de Marselha como um irmão leigo. Não foi mártir e nem patrocinou prodígio algum. Entretanto, a Igreja o venera como "Professor da Fé".
Próspero viu se difundir a doutrina herética apregoada por Pelágio, que negava o pecado original e a necessidade da Graça Divina para a salvação humana. Portanto, o homem seria capaz de se salvar apenas praticando o bem e segundo a sua própria vontade, pois a Graça Divina era importante, mas não indispensável.
Próspero, desde o seu ingresso no mosteiro, tomou parte ativa na luta contra os erros doutrinais divulgados por Pelágio. Ele defendeu e trabalhou pessoalmente com santo Agostinho, pois tinham o mesmo entendimento que ele sobre a Graça Divina.
Próspero se transferiu para Roma em 435, onde continuou com suas obras. Escreveu um comentário sobre os Salmos e sobre seu mestre Agostinho. A partir de 440, Próspero foi convocado pelo papa Leão Magno para ser seu secretário, exercendo a função até depois de 463, quando faleceu. Deixou um grande número de escritos teológicos eclesiásticos, sempre em resposta às diversas calúnias e objeções à rígida doutrina de Agostinho.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão Nosso querido santo sempre valorizou em seus escritos o matrimônio cristão como fonte de santificação para os cônjuges. No escrito “De um esposo à sua mulher”, Próspero escreveu: "Se o orgulho me elevar, corrija-me! Seja a minha consolação nos sofrimentos. Demos ambos exemplos de uma vida santa e verdadeiramente cristã. Cumpramos os nossos deveres. Levante-me, se por ventura eu cair. Esforce-se por se levantar, quando eu a corrigir. Não nos contentemos com ser um só corpo, sejamos também uma só alma".
    
Oração Senhor Pai de Bondade, pela intercessão de São Próspero, abençoai e protegei todos as famílias que têm no Cristo a luz de suas vidas. Dai aos esposos serem zelosos com suas mulheres e filhos. Derramai sobre as mulheres o carinho pelos esposos e o cuidado pelos filhos. E aos filhos, inspirai o respeito e amor aos pais. Por Cristo nosso Senhor. Amém !

Santo do Dia 25 de Junho de 2017.

      São Guilherme

São Guilherme, combatente contra o mal.

São Guilherme, combateu o mal e não admitiu o pecado em sua vida.

Com grande devoção, hoje, lembramos a santidade de vida de São Guilherme, que nasceu em Vercelli, Itália, no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.
Quando tinha apenas 14 anos, Guilherme saiu com vestes penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha, visando expressar sua caminhada espiritual. Aconteceu que desejava peregrinar para a Terra Santa, mas devido a turbulências políticas, desviou-se e acabou se retirando no Monte Partênio (Monte da Virgem) e ali permaneceu em silêncio, penitência e oração.
São Guilherme, ao começar a construção do Santuário de Nossa Senhora do Monte Virgine, com o tempo, teve de organizar a comunidade dos monges formada a partir de sua total consagração. E desta forma nasceu o primeiro dos vários mosteiros fundados pelo Santo.
Combatente contra o mal, durante os 67 anos de existência ele não admitiu o pecado em sua vida, tanto que diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.

São Guilherme, rogai por nós !

Meditando o Evangelho de hoje 25 de Junho de 2017.

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Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Domingo, 25 de Junho

Evangelho de hoje: Mt 10,26-33


12º DOMINGO DO TEMPO COMUM

"Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber. O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados. Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena. Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade de vosso Pai. Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós. Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus”.

Lectio Divina


Ler: "Nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber”.

Meditar: O Senhor conhece todos os seus filhos. Nada passa despercebido aos seus olhos. Como estou vivendo minha vida cristã?

Orar: Oremos a Deus para que ilumine nossa caminhada e que não nos deixe cair na tentação do pecado e do vício.

Agir: Fazer o propósito de assumir uma vida cristã autêntica. Dedicar tempo para a leitura da Palavra de Deus e ser útil aos irmãos de comunidade.

Fonte: http://www.avemaria.com.br/evangelho

Liturgia do dia 25/06/2017

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Leituras
Jr 20,10-13
Sl 68,8-10.14.17.33-35 (R.14c)
Rm 5,12-15
Mt 10,26-33

12ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Domingo

Primeira Leitura:  Jr 20,10-13

Jeremias disse: 10 Eu ouvia as calúnias de muitos: “Terror de todas as partes! Denunciai-o! Denunciemo-lo!”. Todos os meus amigos íntimos vigiavam os meus passos: “Talvez ele se deixe seduzir e possamos vencê-lo! Dele nos vingaremos!”. 11 Mas Javé me assiste como valente guerreiro, por isso os meus perseguidores tropeçarão e não conseguirão nada. E, por não terem conseguido nada, ficarão cobertos de extrema vergonha, de desonra eterna, inesquecível. 12 Javé dos exércitos que sondas o justo, e vês os rins e os corações! Veja eu tua vingança contra eles! A ti entreguei minha causa! 13 Cantai a Javé, louvai Javé, porque salvou a vida do pobre das mãos dos malvados!
Salmo: Sl 68,8-10.14.17.33-35 (R.14c)
R. Atendei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!
8 Por ti é que sofro injúrias e sinto arderem-me as faces. 9 Pois meus irmãos, até eles, estranho me consideram. Os filhos de minha mãe me tomam por forasteiro. 10 O zelo da tua casa devora-me como fogo. O insulto de quem te insulta recai, ó Deus, sobre mim.

14 Ó Deus, na hora propícia dirijo-te a minha súplica. Responda-me o teu amor, que o teu socorro não falhe!
17 Escuta-me, Senhor Deus, pois é grande a tua graça. Oh, volta-me a tua face na tua imensa piedade!
33 Humildes, vede e alegrai-vos; renovem-se as vossas almas, ó vós, que buscais a Deus! 34 Atende o Senhor aos pobres, jamais despreza os cativos. 35 Aclamem-no céus e terra, o mar, e o que neles vive!
Segunda Leitura: Rm 5,12-15
Irmãos: 12 Portanto, assim como por um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram… 13 Pois, antes que fosse dada a Lei, já existia o pecado no mundo. Mas o pecado não é tido como tal quando não existe a Lei. 14 No entanto, a morte reinou de Adão a Moisés, mesmo sobre aqueles que pecaram estando solidários com a transgressão de Adão, figura daquele que devia vir… 15 Mas o dom gratuito não é semelhante à culpa. Na verdade, se muitos morreram pela culpa de um só homem, com maior razão temos que a graça de Deus e seu dom gratuito, pela graça de um só homem, Jesus Cristo, se derramou por toda a multidão dos homens.
Evangelho: Mt 10,26-33

Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos:26 Por isso não tenhais medo deles! Nada há de oculto que não seja revelado, e nada há de secreto que não se venha a saber. 27 O que vos falo na escuridão da noite, dizei-o em plena luz; e o que ouvis em segredo, proclamai-o sobre os terraços. 28 Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, temei aquele que pode fazer a alma e o corpo morrerem na geena. 29 Não se vendem dois passarinhos por um centavo? Entretanto nenhum deles cai ao chão sem permissão do vosso Pai! 30 Quanto a vós, até os cabelos de vossa cabeça estão contados! 31 Não tenhais medo, então. Valeis mais do que muitos passarinhos. 32 Portanto, todo aquele que se declarar por mim diante dos homens, eu também me declararei por ele diante de meu Pai que está nos céus; 33 mas aquele que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus,
Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário,
2016.
Boa Nova para cada dia
Primeira Leitura:
Jr 20,10-13.
O Senhor está a meu lado, como forte guerreiro; por isso os que me perseguem cairão vencidos.
(Jr 20,11a).
A Liturgia da Palavra deste domingo nos lembra a força que têm aqueles que creem em Deus diante das perseguições porque têm a garantia dada pelo próprio Deus.
Deus pede de nós testemunho de nossa fé. Em outras palavras, Deus pede de nós que mostremos ao mundo sem fé que Ele existe e dá sentido à existência de todas as criaturas deste mundo.
O profeta Jeremias foi, como todos os profetas em Israel, maltratado e perseguido por seus irmãos de sangue; não foram estrangeiros que o perseguiram e desacreditaram imaginando conseguir calá-lo. Como profeta de Deus, ninguém teve força de o calar. Todos os seus inimigos se perderam com a queda de Jerusalém vencida pelos babilônios, mas a ele, Deus o salvou.
O grande motivo pelo qual Jeremias era forte diante de todas as perseguições era seu amor a Deus, no qual punha sua completa confiança. Deus mesmo lhe garantira isto ao chamá-lo para advertir Israel à conversão. Mesmo sem ver a conversão de Israel ao longo de sua vida, Jeremias pôde prevê-la nas décadas seguintes, durante o Exílio na Babilônia.
Jeremias jamais fugiu à sua missão, porque em Deus tinha sua força: O Senhor está a meu lado, como forte guerreiro; por isso os que me perseguem cairão vencidos. (Jr 20,11a).
Do mesmo modo devemos nos sentir fortes com a ajuda de Deus quando nossa fé Nele é combatida por inimigos da Igreja ou mesmo dentro de nossas famílias. Quanto maior a perseguição maior é a convicção que Deus nos dá para enfrentar os inimigos de nossa fé.
Sabemos que milhares de cristãos, católicos ou não, são perseguidos no mundo de hoje. Notícias nos chegam de vários países, especialmente os submetidos ao Islã. Além destes países, outros que professam o ateísmo, como a China, perseguem grande número de cristãos.
Jesus mesmo previu que a perseguição que fizeram a Ele seria feita também a seus discípulos. Estejamos certos de que um dia ou outro teremos que dar as razões de nossa fé e firmados em Deus defendê-la. E tenhamos certeza: Deus nos protege e salva mesmo nos piores momentos.
Salmo Responsorial:
Sl 68(69),8-17.33-35.
... meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram como fogo abrasador
[Sl 68(69),10].
Se perguntássemos a Jeremias por qual motivo se sentia forte com a proteção de Deus, ele nos diria que esta mesma proteção de Deus o fazia firme em seu zelo pela fé de Israel, pelo Templo em Jerusalém.
O Salmo de hoje descreve este zelo como um fogo abrasador. Este zelo consumia os outros profetas, como Elias, que teve força para enfrentar os sacerdotes de Baal e a rainha Jezabel num período de grande risco para a religião do Povo Eleito.
Jesus como profeta agiu da mesma maneira.
Um dia foi ao Templo e expulsou os cambistas, comerciantes e negociantes que se aproveitavam da fé do Povo para se enriquecerem, deturpando o sentido do próprio Templo como casa de Deus.
Jesus, naquele momento, sentia em seu íntimo o mesmo que este Salmo diz: ... meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram como fogo abrasador [Sl 68(69),10].
Mas o que Jesus fez teve seu preço: foi perseguido até morrer pelos seus irmãos de sangue. O mesmo sofrera Jeremias.
Cantando este salmo na liturgia deste domingo,
peçamos a Deus que torne realidade o zelo que devemos ter
por Ele,
por nossa fé,
pela Igreja.
Segunda Leitura: Rm 5,12-15.
O pecado entrou no mundo por um só homem. Através do pecado entrou a morte. E a morte passou para todos os homens, porque todos pecaram.
(Rm 5,12).
São Paulo nos fala da origem da morte no mundo.
Todos tememos a morte. A humanidade toda, por todos os séculos, procurará sua causa.
São Paulo nos dá a causa da morte: o pecado.
Se não houvesse o pecado não haveria morte.
Como seria nossa existência sem morte no fim de nossa história?
Jamais poderemos imaginar propriamente o que seria nossa vida sem a morte.
No entanto podemos imaginar uma Vida Eterna que nos livra da morte.
E esta Vida Eterna é a que Jesus prometeu a todos os que se alimentassem de Seu Corpo e Seu Sangue (Jo 6,54). Mas não somente através da Eucaristia que Jesus nos prometeu a Vida Eterna, e sim em consequência de várias condições.
Jesus nos prometeu a Vida Eterna como ao jovem rico: aos que O seguirem como seus discípulos, depois de darem o lucro da venda de seus bens aos pobres (Mt 19,21).
Também disse sobre quem tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do Seu nome receberá muitas vezes mais e herdará a Vida Eterna. (Mt 19,29).
O simples fato de crer em Jesus é garantia que Ele dá para alcançarmos a Vida Eterna: Jo 3,15-16.36; 5,24.
Mas o que é a Vida Eterna? Jesus responde: “a Vida Eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, ...” (Jo 17,3). Tenhamos bem presente o significado do verbo ‘conhecer’ tal como usado por Jesus aqui: significa ‘amar’. Ora, amar ao Deus único e verdadeiro e a Seu Filho não é outra coisa que cumprir o Primeiro Mandamento. Portanto a Vida Eterna está ao nosso alcance especialmente no cumprimento do Primeiro Mandamento.
Assim, relendo São Paulo nesta Segunda Leitura, entendemos que a morte que entrou no mundo por causa do pecado, é aniquilada pela Vida Eterna que o amor a Deus e a Seu Filho nos proporciona.
Não nos esqueçamos, portanto, e meditemos hoje: a salvação do pecado e da morte é o amor a Deus.
Evangelho: Mt 10,26-33.
“... todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também Eu Me declararei em favor dele diante do Meu Pai que está nos céus”
(Mt 10,32).
O amor a Deus e a Seu Filho Jesus implica nossa atitude coerente de testemunhar nossa fé na existência Deus e de Seu Filho no mundo em que vivemos.
Há católicos que têm vergonha de se mostrarem como católicos em determinados ambientes. Estes não se declaram a favor de Jesus Cristo diante dos homens. Portanto não podem esperar que no dia do Juízo Final Jesus Cristo os defenda diante do Pai como advogado salvador. É o que Ele diz claramente em Mt 10,32.
Sabemos que esta exigência posta por Jesus Cristo faz sentido.
Não podemos aceitar o Batismo e ignorar a prática de nossa fé, o testemunho dela diante dos outros. Isto é uma questão extremamente séria: não seremos salvos se fraquejarmos no momento em que os outros nos pedem o testemunho de nossa fé.
Antigamente falava-se de uma atitude vergonhosa dos católicos quando lhes pediam este testemunho: sentiam “respeito humano”. Embora a expressão não seja tão frequente ou aceita hoje em dia, esta realidade continua sempre a mesma: há católicos que sentem vergonha de o serem.
Peçamos a Deus que nos ajude a vencer esta vergonha e sentir a alegria por professarmos nossa fé no Deus vivo e verdadeiro e em Seu Filho Jesus Cristo. Será assim que nossa vida nesta terra passará e a Vida Eterna nos será dada.
Rezemos também por aqueles que,
temendo zombarias ou perseguição,
sentem vergonha de Jesus Cristo.
Que Deus dê a todos o dom da fortaleza do Espírito Santo,
e sejam firmes no zelo pelo amor a Deus.
Assim todos merecerão a Vida Eterna
quando julgados por Jesus Cristo no último dia.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Descobrindo a Bíblia
O profeta Jeremias
Para ilustrar o anúncio das perseguições, no evangelho do 12º domingo do Tempo Comum, a liturgia escolheu a figura do profeta Jeremias (1ª leitura). É o profeta perseguido por excelência, embora não o único.
O livro do profeta Jeremias é bastante complexo. A parte 1,1–15,14 contém oráculos e gestos proféticos de Jeremias dirigidos contra o reino de Judá (capital Jerusalém), sob os reis Josias, Joaquim e Sedecias (entre 626 e 587 a.C.). Os caps. 16,1–45,5 são oráculos de salvação para Israel e Judá e relatos acerca do ministério de Jeremias; 16,1–51,6 reúne oráculos contra as nações estrangeiras(a introdução ficou fora de lugar, em 25,15-38); e 52,1-34 é um apêndice histórico baseado no fim do 2º Livro dos Reis (a queda de Jerusalém em 587/86 a.C.).
Jeremias é a ilustração viva da solidão que a Palavra de Deus pode impor a seu profeta. A Palavra o põe à margem da sociedade (15,17). Fica fora da vida familiar (16,5-9), sem casar — coisa estranha no antigo Israel/Judá (16,1-4). Ele é chamado desde o seio materno para ser um paradigma de contradição (1,5-10). Se ele “devora” com ardor a Palavra de Deus quando vem até ele (15,16), a mesma Palavra o separa do mundo. A Palavra o queima por dentro (20,9), a multidão concebe ódio por ele (20,10), mas exatamente nesta situação é que Deus está com ele e se mostra seu resgatador (20,11-13).
O profeta Jeremias nos surpreende com sua linguagem crua para falar de seu sofrimento, sem fazer gracejos para Deus. Sobretudo nas assim chamadas “Confissões”: Jr 11,18–12,6; 15,10-21; 17,4-18; 18,18-23; 20,7-18 (não confundir com as “Lamentações”, que constituem um livro à parte na Bíblia). Ele se diz seduzido por Deus, como uma moça que sofre abuso (20,7). Por isso, como Jó, amaldiçoa o dia em que nasceu e em que anunciaram a seu pai seu nascimento (20,14-15).
Qual era seu problema? O problema era que ele estava vendo, com seus olhos proféticos, a degeneração do povo e não poupava as críticas. Estava vendo o perigo dos reis de Judá que pactuavam com o Egito, para se defenderem contra o poder emergente dos babilônios, no qual Jeremias enxergava, pelo contrário, um instrumento pedagógico de Deus... E, enquanto ele enxergava tudo isso e o anunciava abertamente, nada acontecia e o povo caçoava de sua pregação.
Até que, de repente, a invasão dos babilônios mostrou que Jeremias tinha razão.
Não falta atualidade a esta figura. Profetizar é ingrato. Quando nada acontece, o profeta fica ridículo. Quando a coisa está para acontecer, ele é considerado cúmplice (Jeremias foi jogado na prisão por ser considerado simpatizante dos babilônios, enquanto apenas declarava que eles eram os mais fortes). E, depois que aconteceu, o profeta sofre junto com os demais (Jeremias arrastado para o Egito, no fim de sua vida).
Mas Deus está aí. Louvai o Senhor (20,11.13)!
Hoje em dia, estamos vendo coisas que só podem terminar mal: a desigualdade crescente entre os humanos; o desrespeito aos mananciais da vida, na natureza e nas pessoas; a negação dos valores éticos e morais, tornando a exploração e a violência pão de cada dia... Mas quem critica isso é considerado contrário à liberdade e ao progresso. E o show continua.
Até que, de repente...
Artigo extraído do livro Descobrir a Bíblia a partir da Liturgia, Pe. Johan Konings, Loyola, 1997.

sábado, 24 de junho de 2017

Santo do Dia 24 de Junho de 2017.

                                                          História de Rainha da Paz    


                             Resultado de imagem para nossa senhora rainha da paz

Nossa Senhora da Paz e seu mistério começaram no ano de 1682, na Vila do Mar do Sul de El Salvador, quando alguns comerciantes encontraram uma caixa de madeira bem trabalhada e muito bem fechada.

História de Nossa Senhora da Paz

Os comerciantes não conseguiram abri-la nem com ferramentas. Por isso, resolveram levá-la para a cidade de São Miguel, onde tentariam abri-la, pois achavam que dentro dela havia um grande tesouro.
Colocaram a caixa no lombo de um burro e foram para a cidade. Chegando lá, foram registrar o achado para não perderem o tesouro. Porém, passando em frente à Igreja da cidade, hoje uma Catedral, o burro parou, deitou no chão e ninguém conseguiu movê-lo.

Foram mexer na caixa e ela se abriu facilmente. Então, para o espanto de todos, havia em seu interior uma imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus nos braços. Era dia 21 de novembro. A origem da caixa e da imagem nunca foram descobertas. E até hoje não se sabe  como a imagem chegou ao território salvadorenho.

A origem do título Nossa Senhora da Paz

Havia uma guerra entre os habitantes da região. Mas quando os povos inimigos ficaram sabendo da história da imagem de Nossa Senhora, pararam imediatamente com as lutas e fizeram as pazes, entendendo que o fato tinha sido um sinal de Deus. Por isso a imagem ficou sendo chamada de NOSSA SENHORA DA PAZ.

Milagre de Nossa Senhora da Paz

Quando o vulcão Chaparrastique, vizinho da cidade de São Miguel em El Salvador, entrou em erupção, sua lava veio em direção à cidade. Os moradores, então, colocaram a imagem do lado de fora da Igreja começaram a rezar pedindo que Nossa Senhora da Paz os ajudasse nesse momento tão difícil e de total impotência humana. Imediatamente a lava mudou seu curso e desviou-se da cidade. No local onde a lava mudou de curso existe até hoje a vila que se chama, Milagro de La Paz.

Imagem de Nossa Senhora da Paz

No dia do desvio da lava, todos os moradores viram que a fumaça que saia do vulcão formava o desenho de uma palma. Por isso, fizeram uma palma de ouro e colocaram na mão de Nossa Senhora da Paz. Posteriormente bordaram um escudo nacional da República de El Salvador na frente do manto. E assim é a representação da imagem de Nossa Senhora da Paz.

Oração a Nossa Senhora da Paz

Ó Maria, doce Mãe de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, eis, a vossos pés, vossos filhos tristes, perturbados e cheios de confusão, pois afastou-se de nós a paz, por causa de nossos pecados.
Intercedei por nós, para que fiquemos em paz com Deus e com nosso próximo, por vosso filho Jesus Cristo. Ninguém pode dá-la senão vosso filho Jesus Cristo que recebemos de vossa mão.
Quando nasceu em Belém, os anjos nos anunciaram a paz, e quando Jesus abandonou o mundo, no-la prometeu e deixou-a como sua herança.
Vós, ó Bendita, que trazeis sobre os vossos braços o Príncipe da Paz, mostrai-nos este Jesus e deixai-o em nosso coração.
Ó Rainha da Paz, estabelecei entre nós o vosso Reino, e reinai com Vosso Filho no meio de vosso povo que, cheio de confiança, se recomenda à vossa proteção.
Afastai para longe de nós os sentimentos de amor próprio, expulsai de nós o espírito de inveja, de maldição e de discórdia.
Fazei-nos humildes na fortuna, fortes em paciência e caridade nos sofrimentos, firmes e confiantes na Divina Providência.
Abençoai-nos dirigindo os nossos passos no caminho da paz, da união e da mútua caridade, para que, formando aqui a vossa família, possamos do Céu bendizer-vos, e a vosso Divino Filho Jesus, por toda a eternidade. Nossa Senhora da Paz, rogai por nós. Amém.

Fonte: http://www.cruzterrasanta.com.br/historia-de-rainha-da-paz/54/102/#c