sábado, 24 de novembro de 2018

Liturgia do dia 23/10/2018


Liturgia do dia 23/10/2018


Leituras
Ef 2,12-22
Sl 84(85),9ab-10.11-12.13-14 (R/. cf. 9)
Lc 12,35-38

29ª Semana do Tempo Comum

Terça-Feira

Primeira Leitura: Ef 2,12-22

Irmãos:12 E estáveis sem Cristo, excluídos da comunhão com Israel, estranhos à aliança da Promessa, sem esperanças e sem Deus neste mundo! 13 Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que estáveis longe, estais perto, pelo sangue do Cristo. 14 Pois ele é a nossa paz: de dois povos fez um só, derrubando a parede de inimizade que os separava, quando em sua carne 15 aboliu a Lei com seus mandamentos e proibições, para estabelecer a paz formando de ambos, em sua pessoa, um só Homem Novo, 16 para reconciliar os dois com Deus em um só corpo por meio da cruz, desfazendo em sua pessoa a inimizade entre ambos. 17 Ele veio anunciar a paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto. 18 Por ele é que uns e outros temos acesso ao Pai, num mesmo Espírito. 19 Portanto, já não sois estrangeiros nem hóspedes, mas concidadãos dos santos e membros da própria família de Deus. 20 Sois o edifício construído sobre o fundamento que são os Apóstolos e os Profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a pedra angular. 21 Nele todo o edifício se ajusta e se ergue num templo santo no Senhor. 22 Nele sereis também integrados na construção, para virdes a ser, no Espírito, morada de Deus.
Salmo: Sl 84(85),9ab-10.11-12.13-14 (R/. cf. 9)
R. O Senhor anunciará a paz para o seu povo.
9ab Escuto o que nos diz o Senhor Deus: é sem dúvida a paz que ele promete. 
10 Perto está, seu auxílio dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra.

11 O Amor e a Verdade hão de encontrar-se, pois a Justiça e Paz se oscularão. 12 Da terra brotará fidelidade, a justiça do céu se inclinará.

13 O Senhor nos dará a sua bênção, e nossa terra então dará seu fruto. 14 Eis que a justiça irá à frente dele, virá no seu encalço a salvação.
Evangelho: Lc 12,35-38

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35 Estai preparados: com a roupa bem presa na cintura e com as lâmpadas acesas. 36 Sede parecidos aos que esperam o seu patrão voltar do casamento para abrir-lhe a porta logo que ele chegar e bater. 37 Felizes os servidores que o patrão encontrar acordados, quando chegar. Eu vos declaro que ele prenderá sua roupa na cintura, os colocará à mesa e ele mesmo passará entre eles para servi-los. 38 Mesmo que chegue no meio da noite ou de madrugada, felizes deles se os encontrar ainda acordados.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“... Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa, e, passando, os servirá” (Lc 12,27).
Estas palavras de Jesus são do tipo que devemos recordar constantemente.
E isto porque nos esquecemos com quanta generosidade Jesus nos espera no fim de nossa vida.
De fato, esta parábola nos leva a pensar no fim de nossa existência neste mundo, momento em que Jesus virá a nosso encontro para premiar nossa fidelidade a Deus Pai e a Ele. Jesus nos diz que este momento será o da ilimitada intimidade com Ele na Vida Eterna.
Nesta parábola Jesus é representado pelo senhor dos muitos criados, e os criados nos representam. O tempo de espera dos criados pelo seu senhor representa nossa vida na terra.
Ora, o senhor saiu para uma festa de casamento. Mas não sabia, nem ele mesmo, a que horas voltaria para casa.
Jesus, na parábola, tem em mente os casamentos dos tempos em que viveu nesta terra, na Galileia.
Devia ser costume, antes de sair da festa, despedir-se do casal, e receber dele o que normalmente ofereciam a seus convidados: doces, salgados, vinho e demais alimentos preparados da melhor maneira possível para as bodas.
O patrão, antes de sair para a festa, tinha avisado a seus empregados que poderia voltar tarde da noite.Eles deviam aguardá-lo acordados.
A parábola mostra que nem todos os empregados resistiram ao sono e foram dormir.
O patrão chegou a tardas horas. Aos que encontrou esperando-o, mandou que se sentassem, e das caixas que trouxera da festa, foi retirando os alimentos e vinhos que o casal lhe dera. Todos os empregados deveriam receber este tratamento e recompensa. Mas nem todos estavam presentes. Perderam a ocasião de se alegrarem com os amigos e com seu senhor, e, pior ainda, nada receberam.
É clara a lição desta parábola.
Jesus nos previne para o fim dos tempos em que o dia do Juízo Final chegará.
Ele quer que nesse dia estejamos de tal modo preparados que Ele, em pessoa, venha nos oferecer o prêmio de nossa fidelidade depois a longa espera por sua vinda. E Ele nos trará alegria servindo-nos, como se nós mesmos passássemos a ser seus patrões. A parábola nos faz ver quanta é a bondade de Jesus em nos preparar para Seu encontro no Último Dia, e, mais do que isto, nos faz ver o que para Ele nós significamos, a ponto de passar a nos servir.
Vindo no fim dos tempos, Jesus nos trará, em primeiro lugar, a alegria de Sua Própria Pessoa. É Ele o motivo de nossa alegria em primeiro lugar. Em segundo lugar, Ele nos dará o alimento que não tem fim, uma vida que não termina jamais, a Vida Eterna.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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