segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Liturgia do dia 10/10/2018


Liturgia do dia 10/10/2018


Leituras
Gl 2,1-2.7-14
Sl 116(117),1.2 (R/. Mc 16,15)
Lc 11,1-4

27ª Semana do Tempo Comum

Quarta-Feira

Primeira Leitura: Gl 2,1-2.7-14

Irmãos: 1 Catorze anos depois, fui outra vez a Jerusalém com Barnabé; até levei Tito comigo. 2 Fui, aliás, por causa de uma revelação; e o Evangelho que estou pregando aos pagãos, eu o expus, numa reunião particular, às autoridades da Igreja, receoso de estar correndo ou ter corrido inutilmente.7 Bem ao contrário, elas viram que a mim tinha sido confiada a evangelização dos incircuncisos, assim como a Pedro a evangelização dos circuncisos. 8 Pois o mesmo que tinha orientado ativamente Pedro, confiando-lhe o apostolado no meio dos judeus, tinha orientado também a mim confiando-me o apostolado no meio dos pagãos. 9 Reconhecendo, portanto, a graça que me fora concedida, Tiago, Cefas e João, considerados como as colunas, deram o aperto de mão a mim e a Barnabé, em sinal de comunhão: para nós, os pagãos; para eles, os judeus. 10 Devíamos somente lembrar-nos dos pobres, coisa aliás que me esforcei por fazer.11 No entanto, quando Cefas foi a Antioquia, opus-me a ele abertamente, pois merecia repreensão. 12 Realmente, antes que chegassem certas pessoas do partido de Tiago, ele tomava suas refeições com os pagãos. Mas, quando elas chegaram, tirou o corpo e manteve-se afastado por receio dos circuncidados. 13 Os outros judeus também fizeram a mesma simulação; até o próprio Barnabé deixou-se envolver por esta duplicidade. 14 Então, ao ver que não procedia direito, de acordo com a verdade do Evangelho, eu disse a Cefas na presença de todos: “Se você, que é judeu, segue os costumes pagãos e não os judaicos, como pode obrigar os pagãos a seguir costumes judeus?”.
Salmo: Sl 116(117),1.2 (R/. Mc 16,15)
R. Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho.
1 Oh, louvai o Senhor, todos os povos; festejai o Senhor, países todos!

2 Pois forte é o seu amor para conosco, sua fidelidade é para sempre!
Evangelho: Lc 11,1-4

1 Um dia, Jesus estava rezando em certo lugar. Quando acabou, um dos discípulos lhe pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar, como João ensinou aos seus discípulos”. 2 Ele lhes respondeu: “Quando rezardes, dizei: Pai, santificado seja teu nome venha o teu reino; 3 dá-nos o pão necessário para cada dia; 4 e perdoa os nossos pecados, porque também nós perdoamos a quem é o nosso devedor, e não nos deixes cair em tentação”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. (Lc 11,1d).
Neste Evangelho Jesus nos ensina a rezar o ‘Pai Nosso’.
Nós o aprendemos e rezamos por toda a nossa vida.
Mas convém perguntar: quando foi que Jesus ensinou esta oração aos seus discípulos e por quê?
Por detrás desta pergunta estava uma lembrança que os antigos discípulos de São João Batista conservavam: ele ensinara orações aos que o seguiam. Por qual motivo Jesus não ensinaria também orações a seus discípulos?
Foi assim que um dia um de seus seguidores, um dos futuros apóstolos, lhe pediu que ensinasse a rezar.
Ora, rezar não é somente dizer palavras decoradas. Era aprender uma atitude de reverência, respeito, amor filial perante Deus. Isto Jesus mostrava quando orava. E era isto os discípulos queriam aprender.
Jesus lhes ensinou, então, não somente uma oração para ser dita de memória, o “Pai Nosso”. Ensinou-lhes a atitude correta, reverencial, amorosa, confiante, segura, certa, completa e santa de se dirigir a Deus.
Imaginemos Jesus, em toda sua santidade, ensinando o Pai Nosso com seu profundo amor ao Pai, encantando os discípulos por sua maneira única, jamais vista num homem em oração.
Entendamos bem isto. Quando rezarmos o Pai Nosso, não o rezemos distraídos como quem já sabe tudo o que está dizendo milhares de vezes. Paremos, por um instante, antes de o começar.
Então, sem pressa, contemplemos na face de Jesus o rosto divino de Deus, e, com Ele, não somente conosco mesmos, digamos: “Pai Nosso”... .
E entendamos: se Deus é Nosso Pai, é porque é o Pai de Jesus em primeiro lugar. Portanto, conosco está Jesus fazendo esta mesma oração. Somos mais do que um quando rezamos o Pai Nosso. Somos ao menos dois: Jesus e cada um de nós.
Peçamos a Jesus a compreensão cada vez mais profunda do que estas palavras, ensinadas por Ele, significam. Descobriremos, com o passar dos anos, um mundo misterioso e profundo de nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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