segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Liturgia do dia 13/10/2018


Liturgia do dia 13/10/2018


Leituras
Gl 3,22-29
Sl 104(105),2-3.4-5.6-7 (R/. 8a)
Lc 11,27-28

27ª Semana do Tempo Comum

Sábado

Primeira Leitura: Gl 3,22-29

Irmãos: 22 Mas a Escritura encerrou tudo sob o jugo do pecado para que o dom da promessa fosse feito aos que têm fé, por força da fé em Jesus Cristo. 23 Antes da chegada da fé estávamos trancados no calabouço da Lei, aguardando a fé que havia de revelar-se. 24 De modo que a Lei nos serviu de pedagogo encarregado de levar-nos a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. 25 Já que veio a fé, não estamos mais sob a autoridade de um pedagogo. 26 Todos vós, de fato, sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. 27 Vós todos que fostes batizados em Cristo fostes revestidos de Cristo. 28 Não há mais nem judeu, nem grego; não há mais nem escravo, nem homem livre; não há mais nem homem, nem mulher: todos vós, realmente, sois um só em Cristo Jesus. 29 Se pertenceis a Cristo, sois então a descendência de Abraão; sois herdeiros por força da promessa.
Salmo: Sl 104(105),2-3.4-5.6-7 (R/. 8a)
R. O Senhor se lembra sempre da Aliança!
2 Cantai a Deus, tocai em sua honra; dizei de novo as suas maravilhas. 3 Pelo seu santo nome gloriai-vos, exulte o coração que busca a Deus!

4 Procurai o Senhor e sua força, buscai constantemente a sua face. 5 Lembrai as maravilhas que operou, seus feitos e as palavras de seus lábios.

6 Ó raça de Abraão, seu servidor, ó filhos de Jacó; seu predileto, 7 eis que o próprio Senhor é o nosso Deus, vigoram suas leis por toda a terra.
Evangelho: Lc 11,27-28

Naquele tempo: 27 Enquanto Jesus estava falando, uma mulher gritou do meio da multidão: “Feliz o seio que te trouxe e os peitos que te amamentaram!”. 28 Antes ele respondeu: “Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a praticam!”
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
Enquanto Jesus falava, uma mulher levantou a voz no meio da multidão... (Lc 11,27a).
A mulher que levantou a voz no meio da multidão elogiou a mãe de Jesus, porque ela teve um filho tão admirável que era seguido pelas multidões pelo seu ensino, poder de cura e exorcismos.
Aquela mulher entendera, talvez mais do que as outras pessoas naquela multidão, que Jesus era um homem fora do comum. E ela achou que isto Ele devia a uma mãe, que por sua vez devia ser uma mulher admirável a ponto de ter gerado aquele filho igualmente admirável.
Na verdade Jesus encantava as pessoas por ser o Filho de Deus.
O mérito de sua Mãe foi de tê-lo criado como o faria toda mãe neste mundo, sendo, porém que ela foi especial, a ponto de ser escolhida por Deus para ser a ‘cheia de Graça’ para dar a Seu Filho eterno a natureza humana na pessoa de Jesus.
Esta é uma das poucas passagens nos Evangelhos em que a importância da Mãe de Jesus é reconhecida publicamente, mesmo sem atingir o grande significado teológico que na obra salvadora de Deus Maria teve.
Sejamos como aquela mulher e digamos a Jesus: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram”.
Na verdade aquela mulher gostaria de ser ela a Mãe de Jesus. Ela queria ter Jesus como seu filho.
Perguntemos: àquela mulher isto seria possível?
Jesus lhe deu o modo com que este desejo se realizasse: quem quisesse ser como que sua mãe, dó precisava de uma coisa: ... “ouvir a palavra de Deus e a pôr em prática” (Lc 11,28b).
Vendo aquela mulher cheia de fé em Deus porque ouvia o que Seu Filho dizia naquele momento, Jesus a considerou, em seu íntimo, sua mãe, entre tantas outras mulheres que ouviam a palavra de Deus e a punham em prática.
E nós, não podemos ser íntimos de Jesus, como mãe, irmão e irmã Dele? Claro que sim, pois Ele mesmo disse:“qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”. (Mt 12,50.
Isto, porém, o conseguiremos se de fato para nós a intimidade com Jesus for um desejo sincero e constante. Neste caso, Jesus não se nega a ser familiar e íntimo a todos nós.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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