quarta-feira, 30 de agosto de 2017

SANTO DO DIA 30 DE AGOSTO DE 2017.

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São Félix e Santo Adauto.

Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos, no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo nos narram que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano, no ano 303....
A mais conhecida diz que, Felix era um sacerdote e tinha sido condenado à morte pelo imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho se declarou espontaneamente cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Felix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isto, ele foi chamado somente de Adauto, que significa "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio". Ainda segundo estas narrativas eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo fora dos muros. O Papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Felix e Adauto foram reencontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada descobrindo-se um dos mais antigos afrescos cristãos, no qual aparece São Pedro recebendo as chaves na presença dos santos: Paulo, Estevão, Félix e Adauto.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão A memória dos mártires cristãos continua a alimentar a vida e a espiritualidade da Igreja. Honrar os gestos de entrega dos homens e mulheres que deram sua vida em favor do Cristo nos faz verdadeiros cristãos, conscientes de que a nossa história foi construída com o sangue de muitas pessoas.

Oração Concedei-nos, Ó Deus Onipotente, a graça de sermos sempre firmes na fé, e pela intercessão de São Félix e de Santo Adauto, dai-nos, Senhor, a graça que vos pedimos. Por Cristo Nosso Senhor. Amém !

Meditando o Evangelho de hoje: Quarta-feira, 30 de Agosto de 2017.

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Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Quarta-Feira, 30 de Agosto

Evangelho de hoje: Mt 23,27-32


TEMPO COMUM

Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão. Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Edificais sepulcros aos profetas, adornais os monumentos dos justos e dizeis: Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos manchado nossas mãos como eles no sangue dos profetas... Testemunhais assim contra vós mesmos que sois de fato os filhos dos assassinos dos profetas. Acabai, pois, de encher a medida de vossos pais!”.


Comentário

Hoje, Jesus nos convida a refletir sobre nossa vida diante de Deus. Ao dizer: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!”, devemos, também nós, olhar para nossa vida e verificar se estamos sendo sinceros conosco mesmos e com Deus. Estamos realmente buscando viver sua palavra? Aquilo que professamos está de acordo com nossas ações. Diariamente somos tentados a nos afastar do caminho reto e, se não vigiarmos, muito facilmente poderemos trair a Cristo. Portanto, devemos sempre avaliarmos nossas vidas para não sermos testemunhas contra nós mesmos.

SANTO DO DIA 30 DE AGOSTO DE 2017.

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São Cesário de Arles, se abriu ao querer de Deus.

São Cesário de Arles buscava comunicar a ortodoxia da fé....

Os santos, como ninguém, entenderam que a Graça do Cristo que quer santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo.
Cesário nasceu na França em 470, e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles – Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.

São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.

São Cesário de Arles, rogai por nós !
 

Liturgia do Dia 30 de Agosto de 2017.

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Tempo Comum – Anos Ímpares – XXI Semana – Quarta-feira

Lectio
Primeira leitura: 1 Tessalonicenses 2, 9-13
Na verdade, irmãos, recordais-vos dos nossos esforços e das nossas canseiras: trabalhando noite e dia para não sermos um peso a nenhum de vós, anunciámo-vos o Evangelho de Deus. 10Vós sois testemunhas, e Deus também, de como nos comportámos de modo recto, justo e irrepreensível para convosco, os que acreditastes. 11Sabeis que, tal como um pai trata cada um dos seus filhos, também a cada um de vós 12exortámos, encorajámos e advertimos a caminhar de maneira digna de Deus, que vos chama ao seu reino e à sua glória. 13Por isso, damos continuamente graças a Deus, porque, tendo recebido a palavra de Deus, que nós vos anunciámos, vós a acolhestes não como palavra de homens, mas como ela é verdadeiramente, palavra de Deus, a qual também actua em vós que acreditais.
A pregação do Evangelho entre os Tessalonicenses tornou-se uma experiência comum de vida, uma espécie de “livro aberto” capaz de falar aos crentes a linguagem de Deus. O Apóstolo não precisa de recorrer a argumentações rebuscadas, como fazem os filósofos. Basta-lhe lembrar quanto sofreu e se cansou para anunciar a Boa-Nova aos irmãos da comunidade de Tessalónica, o desinteresse e a dedicação com que o fez, procurando não ser pesado a ninguém, trabalhando para subsistir. Tal como a vida e os milagres de Jesus foram “sinais” para as multidões, assim a vida e a acção de Paulo eram sinal para os Tessalonicenses. A gratidão e o louvor que brotam do coração de Paulo garantem a autenticidade da sua missão. O Apóstolo contempla a realização da obra divina nos trabalhos e sofrimentos com que procura restituir os homens à dignidade de filhos de Deus. Esta contemplação é a recompensa de que anuncia o Evangelho.
Evangelho: Mateus 23, 27-32
«Naquele tempo, disse Jesus: 27Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, porque sois semelhantes a sepulcros caiados: formosos por fora, mas, por dentro, cheios de ossos de mortos e de toda a espécie de imundície! 28Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. 29Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, que edificais sepulcros aos profetas e adornais os túmulos dos justos, 30dizendo: ‘Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas!’ 31Deste modo, confessais que sois filhos dos que assassinaram os profetas. 32Acabai, então, de encher a medida dos vossos pais!
Chegamos aos últimos dos sete «Ai de vós» dirigidos aos escribas e fariseus hipócritas. A crítica de Jesus ao legalismo não tem por alvo a lei, mas aqueles que, a coberto da lei, pretendem iludir as suas exigências profundas. A antítese exterior/interior, tratada nos versículos anteriores, está eloquentemente expressa na imagem dos «sepulcros caiados» (v. 27). São aqueles que cuidam do exterior, para que seja agradável à vista, enquanto no seu interior reina a decomposição e a morte. Jesus já pôs de sobreaviso os discípulos, quando lhes mandou disse «Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por ele» (Mt 6, 1). O que conta é aquilo que cada um é diante de Deus, e não o que aparece diante dos outros.
O último «ai de vós» é contra aqueles que são falsos, não só diante de Deus e dos outros, mas também diante da história (vv. 29-32). Edificam sepulcros aos profetas e justos, dizendo que, se tivessem vivido no tempo dos que os mataram, não teriam sido coniventes com tais crimes. Sentem-se inocentes por acusarem os seus pais! Mas não se dão conta de que, se não escutarem os profetas, continuam a matá-los. E a sua falta será mais grave do que a dos seus pais.
Meditatio
Na primeira leitura, Paulo mostra-nos que a vida cristã deve ser conduzida na justiça e na santidade, diante de Deus: «Deus é testemunha de como nos comportámos de modo recto, justo e irrepreensível para convosco, os que acreditastes» (v. 10). Paulo procura corresponder plena e profundamente às exigências de Deus. Mas esta correspondência, sabe-o bem o Apóstolo, é dom divino. Por isso, prolonga por toda a carta o hino de acção de graças com que a iniciou.
Também no texto de hoje encontramos a expressão do amor paterno de Paulo pelos Tessalonicenses e por todos quantos evangelizou: «Como um pai trata cada um dos seus filhos, também a cada um de vós exortámos, encorajámos e advertimos a caminhar de maneira digna de Deus, que vos chama ao seu reino e à sua glória» (vv. 11-12). É interessante ver como, na mesma carta, Paulo exprime, antes, um amor materno, oblativo, pronto a sacrificar a própria vida pelo bem dos filhos e, depois, um amor paterno, que se caracteriza pela ambição paterna. O amor materno é oblativo; o amor paterno é ambicioso, isto é, quer que os filhos se tornem pessoas maduras, com grandes qualidades e com grandes realizações. Como cada filho é importante para um pai, ainda que tenha muitos filhos, assim também Paulo, tendo uma grande geração, se preocupa com cada um pessoalmente: «a cada um de vós exortámos, encorajámos e advertimos». O que o Apóstolo deseja é que, cada um, se comporte «de maneira digna de Deus», que a todos «chama ao seu reino e à sua glória». É interessante dar atenção a este chamamento de Deus: Deus é ambicioso, não nos chama para uma qualquer coisa, mas «ao seu reino e à sua glória». É por isso que Paulo não poupa esforços para que todos correspondam ao chamamento de Deus. Também para ele se trata de uma ambição paterna muito forte, que revela a força da caridade divina.
As recomendações de Paulo vão na linha da verdade, da autenticidade de vida que Jesus lamenta não encontrar nos doutores e fariseus. Mas não esqueçamos que todos estes avisos de Paulo e de Cristo são também para nós, cristãos do século XXI. Estamos efectivamente sujeitos às mesmas tentações dos doutores e dos escribas de que nos fala o evangelho, dos cristãos de Tessalónica, e de tantos outros ao longo dos séculos. Facilmente procuramos satisfações, estima dos outros, honras. Somos sempre tentados de superficialidade no que fazemos pelo Senhor, de nos contentarmos com as aparências de bondade, de santidade.
Oratio
Apóstolo Paulo, ensinai-me a ser coerente com a minha fé, com o evangelho que professo. Ensinai-me a viver de modo digno de Deus, para poder participar no seu reino e na sua glória. Alcançai-me a graça de acolher com disponibilidade a Palavra, que opera nos crentes e os transformar de acordo com o projecto de Deus Pai. Alcançai-me um zelo ardente para proclamar essa Palavra, que tem em si a força de realizar maravilhas, para que todos os homens possam tamb&eacu
te;m chegar ao reino e à glória do Pai. Amen.
Contemplatio
Muitas vezes, segundo as aparências, faz-se muito, dá-se muito, mas é pelo ídolo da vaidade e do amor-próprio. Antes de tudo, é o coração, a boa e pura intenção que tem um valor aos olhos de Nosso Senhor, mas não é raro que o coração não esteja lá,; sem ele, todos os outros dons não têm valor. Quantos interesses mesquinhos ou satisfações pueris muitas vezes se tem em vista, mesmo nestas coisas santas! Não há mesmo ministros de Deus que se preocupam mais do que seria necessário com o calor e com a fadiga? No entanto, há por aqui e por ali na multidão uma alma verdadeiramente amante; são estas almas ignoradas e esquecidas que consolam o Sagrado Coração. (Leão Dehon, OSP 3, p. 637s.).
Actio
Repete frequentemente e vive hoje a Palavra:
«Caminhai de maneira digna de Deus» (cf.1 Ts 2, 12).

Liturgia do dia 30/08/2017

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Leituras
1Ts 2,9-13
Sl 138 (139),7-8. 9-10. 11-12ab (R.1a)
Mt 23,27-32

21ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Quarta-Feira

Primeira Leitura: 1Ts 2,9-13

9 Ainda vos lembrais, irmãos, das nossas penas e canseiras: trabalhávamos dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vós enquanto vos anunciávamos o Evangelho de Deus. 10 Sois testemunhas — e Deus também — de que a nossa conduta para convosco, os fiéis, foi santa, justa e irrepreensível.11 Bem sabeis que, como um pai a seus filhos,12 nós consolamos, encorajamos, insistimos diante de Deus para que cada um levasse uma vida digna dele, que vos chama ao seu reino e à sua glória.13 Por isso, de nossa parte damos graças a Deus sem cessar, porque, tendo ouvido a Palavra de Deus que vos pregávamos, a acolhestes não como palavra humana, mas como Palavra de Deus, que de fato é. Esta palavra é ativa em vós, que acreditastes.
Salmo: Sl 138 (139),7-8. 9-10. 11-12ab (R.1a)
R. Senhor, tu me examinas e conheces.
7 Para onde fugir do teu espírito, onde da tua face me ocultar? 8 Se acaso escalo os céus, no céu te encontras; se mergulho no abismo, estás presente.

9 Se nas asas da aurora alçar o voo e para além dos mares ancorar, 10 ali também conduz-me a tua mão e de mim se apodera a tua destra.

11 “Que a escuridão — direi — venha esconder-me, e a luz ao meu redor se faça noite!” 12 Para ti não existe escuro ou treva, e a noite resplandece como o dia.

Evangelho: Mt 23,27-32

Naquele tempo disse Jesus:27 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes a sepulcros caiados: por fora com bela aparência, mas por dentro cheios de ossos dos mortos e toda espécie de podridão. 28 Assim por fora vós pareceis justos, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e maldade. 29 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Construís belos túmulos para os profetas  e enfeitais os sepulcros dos justos.30 E dizeis: ‘Se tivéssemos vivido na época dos nossos antepassados, não teríamos sido seus cúmplices no derramamento do sangue dos profetas!’ 31 Assim, dais testemunho contra vós mesmos, confessando que sois filhos dos assassinos dos profetas! 32 Acabai, então, de encher a medida de vossos pais!
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“... vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão” (Mt 23,27bc).
Hoje Jesus repreende duramente os mestres da Lei e os fariseus hipócritas.
Para que Jesus chegasse a este ponto de tamanha ousadia, repreendendo em público os mestres da Lei e os fariseus, a situação espiritual deles devia ser realmente péssima.
Jesus não dizia estas coisas somente por conhecer o que vai no íntimo dos homens, como diz Jo 2,25: E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque Ele mesmo sabia o que havia no íntimo de cada homem. Jesus dizia estas coisas porque mesmo as pessoas simples testemunhavam continuamente a hipocrisia dos mestres da Lei e dos fariseus.
Eles, por seu lado, não podiam reagir de outro modo senão com ódio a Jesus. Este ódio vai se desafogar quando O matarem na cruz.
Jesus sabia que poderiam matá-Lo, o que tentaram mais de uma vez.
No entanto Jesus não recuou um centímetro. Os que devia acusar e desmascarar, denunciou e desmascarou. O Povo de Deus podia ter plena certeza do que Jesus ensinava com sua vida e testemunho.
Se Jesus nos encontrasse hoje, conhecendo o que vai no nosso íntimo, o que Ele nos diria?
Cuidemos de manter limpo nosso coração. Seremos os escolhidos de Deus. Para conosco Deus usará de Justiça, Misericórdia e Fidelidade.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

SANTO DO DIA 29 DE AGOSTO DE 2017.

                                             
 
Santa Joana Maria da Cruz


Joana nasceu na França, em 25 de outubro de 1792. Seu pai era um pescador e morreu no mar quando ela tinha quatro anos. Logo conheceu a pobreza e começou a trabalhar como empregada num castelo. Com seu trabalho sustentava a família, mas encontrava também tempo para cuidar dos idosos abandonados e pobres, reservando para eles uma parte de seus rendimentos.
Aos vinte e cinco anos deixou sua cidade para ser enfermeira no hospital Santo Estevão. Nesse meio tempo ingressou na Ordem terceira, fundada por São João Eudes. Sua vocação de auxílio aos idosos a conduziu até a casa da senhora Lecogue, onde morou por doze anos, convertendo-se em uma amiga, mais do que uma enfermeira. Com a morte de senhora, Joana herdou suas poucas economias e mobília.
Com estes poucos recursos alugou um apartamento onde passou a acolher idosos doentes e abandonados. Outras companheiras de Joana se uniram a ela na missão e surgiu o primeiro grupo formando uma Associação para os pobres.
Em 1841, deixam o apartamento e alugam para uma pequena casa que lhes permite acolher doze idosos doentes e abandonados. Sozinha Joana inicia sua campanha junto à população para recolher auxílios, tarefa que cumprirá até a morte. Mas logo sensibiliza uma rica comerciante e com essa ajuda consegue comprar um antigo convento.
Este convento se tornou a casa mãe da nascente Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, na qual Joana imprimiu seu próprio carisma: "a doação como apostolado de caridade para com quem sofre por causa da idade, da pobreza, da solidão e outras dificuldades".
Joana morreu na França, em 29 de agosto de 1879, mas pode ver sua obra de caridade espalhar-se rapidamente por toda a Europa.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


Reflexão O carisma de santa Joana ainda continua atual. Numa sociedade que trata seus idosos como inúteis e incapazes, somos convidados, pela nossa opção de fé, a reconhecer o valor das pessoas que estão na terceira idade e zelar para que elas encontrem formas dignas de vida em comunidade.
  
Oração Senhor, Pai de bondade, dai-nos a graça de seguir o zelo de santa Joana pelos idosos e respeitar as pessoas da terceira idade com verdadeiro amor e caridade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Meditando o Evangelho de hoje Terça-feira 29 de Agosto de 2017.

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Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Terça-Feira, 29 de Agosto

Evangelho de hoje: Mc 6,17-29



TEMPO COMUM

Chegou, porém, um dia favorável em que Herodes, por ocasião do seu natalício, deu um banquete aos grandes de sua corte, aos seus oficiais e aos principais da Galileia. A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: "Pede-me o que quiseres, e eu to darei”. [...] Tornando logo a entrar apressadamente à presença do rei, exprimiu-lhe seu desejo: "Quero que sem demora me dês a cabeça de João Batista”. O rei entristeceu-se; todavia, [...] Sem tardar, enviou um carrasco com a ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi, decapitou João no cárcere, trouxe a sua cabeça num prato e a deu à moça, e esta a entregou à sua mãe. [...]



Comentário

Cheio do Espírito Santo desde que estava no ventre de sua mãe, João Batista não pode ser menos que os profetas do Antigo Testamento que denunciavam a verdade, não menos que Elias e sua relação com o deserto, não menos que o grande defensor da lei, Moisés. Ele adiantou a morte inocente do justo, Jesus. Como João Batista, nós também temos de defender a verdade, a justiça, preparar o caminho para o Senhor e estar dispostos a morrer para dar testemunho de nossa fé. Jesus, dá-me a graça de não ser covarde se me pedes algo grande.


Fonte: http://www.avemaria.com.br/evangelho

SANTO DO DIA 29 DE AGOSTO DE 2017.

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Martírio de São João Batista, o último e maior dos profetas.

São João Batista, ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzi-lo.

Com satisfação lembramos a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista…De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar.” (Mt 11,11-14)
Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem “precedeu” como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.
São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: “Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente…” ( Lc 1, 15)
São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades – sua cunhada – e com ela vivia como esposo.
Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: “Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista” (Mc 6,25)
Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

São João Batista, rogai por nós !

Liturgia do Dia 29 de Agosto de 2017.

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Martírio de S. João Baptista

O «maior nascido de mulher» morreu mártir por ter censurado a Herodes Agripa pela sua conduta desonesta e imoral. Foi vítima da fé e da missão que exerceu. A sua degolação aconteceu na fortaleza de Maqueronte, junto ao Mar Morto, lugar de férias de Herodes. O sangue de João Baptista sela o seu testemunho em favor de Jesus: com a sua morte, completou a missão de precursor. A Igreja celebra hoje o seu nascimento para o céu, talvez por, nesta data, foi dedicada em sua honra uma antiga basílica, erguida em Sebaste, na Samaria.
Lectio
Primeira leitura: Jeremias 1, 17-19
A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 17Tu, porém, cinge os teus rins, levanta-te e diz-lhes tudo o que Eu te ordenar. Não temas diante deles; se não, serei Eu a fazer-te temer na sua presença. 18E eis que hoje te estabeleço como cidade fortificada, como coluna de ferro e muralha de bronze, diante de todo este país, dos reis de Judá e de seus chefes, dos sacerdotes e do povo da terra. 19Far-te-ão guerra, mas não hão-de vencer, porque Eu estou contigo para te salvar» -oráculo do Senhor.
João Baptista ajuda-nos a compreender a missão de Jesus, e a vida de Jeremias ajuda-nos a compreender a missão de João Baptista. Seria interessante lembrar a vida de Jeremias para compreender o valor destas duas vidas paralelas. Mas esta leitura da missa evidencia particularmente a «coragem» do profeta em dizer «tudo», a sua fortaleza para resistir à prepotência dos poderosos e a sua fé, isto é, a certeza de vencer em nome do Senhor. São qualidades típicas dos verdadeiros profetas…
Evangelho: Marcos 6, 17-29
Naquele tempo, Herodes tinha mando prender João e pô-lo a ferros na prisão, por causa de Herodíade, mulher de Filipe, seu irmão, que ele desposara. 18Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter contigo a mulher do teu irmão.» 19Herodíade tinha-lhe rancor e queria dar-lhe a morte, mas não podia, 20porque Herodes temia João e, sabendo que era homem justo e santo, protegia-o; quando o ouvia, ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. 21Mas chegou o dia oportuno, quando Herodes, pelo seu aniversário, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e aos principais da Galileia. 22Tendo entrado e dançado, a filha de Herodíade agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei.» 23E acrescentou, jurando: «Dar-te-ei tudo o que me pedires, nem que seja metade do meu reino.» 24Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Baptista.» 25Voltando a entrar apressadamente, fez o seu pedido ao rei, dizendo: «Quero que me dês imediatamente, num prato, a cabeça de João Baptista.» 26O rei ficou desolado; mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar. 27Sem demora, mandou um guarda com a ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi e decapitou-o na prisão; 28depois, trouxe a cabeça num prato e entregou-a à jovem, que a deu à mãe. 29Tendo conhecimento disto, os discípulos de João foram buscar o seu corpo e depositaram-no num sepulcro.
Marcos coloca a narrativa do martírio de João Baptista no caminho de Jesus para Jerusalém, como uma etapa fundamental. Com ela, concluiu-se o ciclo da vida do profeta e preludia-se o martírio de Jesus.
Não devemos deixar-nos impressionar apenas pelos pormenores narrativos, aliás muito sugestivos, desta página de Marcos. O evangelista não pretende evidenciar nem os vícios de Herodes nem a malícia de Herodíade e nem sequer a leviandade da filha. A sua intenção é dar o devido realce à figura de João Baptista, que é como que o «mentor» do Nazareno, e mostrar como este grande profeta leva a termo a sua vida do mesmo modo e pelos mesmos motivos que Jesus.
Este é o «pequeno mistério pascal» de João Baptista que, depois de experimentar a adversidade dos inimigos do evangelho, conhece agora o silêncio do sepulcro, onde espera a ressurreição.
Meditatio
As memórias litúrgicas de João Baptista levam-nos a meditar sobre o dom da profecia e sobre a figura do profeta. Qual é a sua função no meio do povo de Deus? Quais são as características que o qualificam como profeta? De que modo se coloca perante os seus contemporâneos como sinal de uma presença superior, como porta-voz da Palavra divina?
O profeta revela-se como tal pelo seu modo de falar, pelo estilo da sua pregação. A palavra não é tudo, mas é capaz de manifestar o sentido de uma presença, incómoda mas incontornável, com a qual todos se devem confrontar. O profeta manifesta-se também, e sobretudo, pelas suas opções de vida. Assim mostra ter percebido que o tempo em que se vive aquele em que Deus nos chama a ser-para-os-outros. O profeta não pode escapar a esse chamamento, sob pena de ser infiel à missão. Finalmente o profeta manifesta autenticidade da sua missão pela coragem em dar a vida por aquele que o chamou e por aqueles a quem é enviado. Ou se é profeta com a vida, a vida gasta por amor, ou não é profeta a sério.
O Pe. Dehon quer que nós sejamos os “profetas” e os “servidores... em Cristo” do amor redentor de Deus. Só dando Cristo ao mundo, somos “profetas do amor e servidores da reconciliação dos homens... em Cristo” (Cst. 7). Há que sê-lo pela nossa vida e pelas nossas opções de vida: “Uma vida serena, porque oferecida em sacrifício a Deus; uma vida alegre, porque somos testemunhas do amor de Cristo; uma vida empenhada, porque colaboramos no advento do Reino de Deus; uma vida disponível, porque dada ao próximo, a exemplo de Cristo; uma vida partilhada, porque queremos ser testemunhas de que a “a fraternidade por que os homens anseiam é possível em Jesus Cristo e dela quereríamos ser fiéis servidores” (Cst. 65). Escreve o Fundador: «Não devem os homens apostólicos assemelhar-se muito particularmente ao Precursor? Como ele, devem preparar os caminhos de Nosso Senhor. Como ele, devem contribuir para a salvação dos pecadores pelas suas expiações e sacrifícios» (OSP 4, p. 562)
Oratio
Ó glorioso S. João Baptista, pregador corajoso e coerente da verdade, intercede por nós e por todos quantos, na Igreja, são chamados a exercer a missão profética. Que a exerçam com clareza, com coerência de vida, com coragem, dispostos a selar com o próprio sangue o seu testemunho. Que todos os homens apostólicos se assemelhem a ti, a fim de prepararem os caminhos do Senhor, entre os caminhos dos homens de hoje. Que o fogo da caridade divina arda em nossos corações, para sermos zelosos e perseverantes no testemunho do seu amor e no serviço da reconciliação. Ámen.
Contemplatio
Não devia o Precursor assemelhar-se a Nosso Senhor e preparar-lhe os caminhos? Nosso Senhor devia salvar-nos pela cruz, devia cumprir a sua missão pelo sofrimento: “Não devia Cristo padecer?” (Lc 24). Devia estabelecer a religião pela cruz e pelo sofrimento, e convinha que o seu Precursor passa-se pelo mesmo caminho e que se mostrasse heroico nas aflições e sofrimentos. Convinha que o mártir da sinagoga, que chegava ao fim, preparasse os caminhos ao Salvador, que devia abrir o céu pelos seus sofrimentos e pelo seu sangue. Nosso Senhor queria fazer partilhar a graça dos seus sofrimentos ao seu Precursor. Queria também preparar os espíritos para o Evangelho mostrando-lhe o que os justos têm a esperar dos homens. Queria também dar-nos um modelo para nos ensinar a bem sofrer… A coragem deste justo condena o nosso desleixo e incita-nos, a nós pecadores, a sofrer pacientemente pelos nossos pecados e por seu amor (Leão Dehon, OSP 4, p. 561.).
Actio
Repete muitas vezes e vive hoje a palavra:
«Eu estou contigo para te salvar» (Jer 1, 19).
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Martírio de S. João Baptista (29 Agosto)

Tempo Comum – Anos Ímpares – XXI Semana – Terça-feira

Liturgia do dia 29/08/2017

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Leituras
Jr 1,17-19
Sl 70(71),1-2.3-4a.5-6ab.15ab e 17 (R. 15a)
Mc 6,17-29

21ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Terça-Feira

Primeira Leitura: Jr 1,17-19

Naqueles dias a Palavra do Senhor foi-me dirigida: 17 E tu, cinge teus rins! Levanta-te! Fala-lhes tudo o que eu te mandar! Não os temas, senão te amedrontarei diante deles. 18 Eis que hoje faço de ti uma cidade fortificada, uma coluna de ferro e uma muralha de bronze contra todo o país, para os reis de Judá, seus príncipes, seus sacerdotes e o povo da terra. 19 Far-te-ão guerra: nada conseguirão, porque eu estou contigo — oráculo de Javé —, para salvar-te”.
Salmo: Sl 70(71),1-2.3-4a.5-6ab.15ab e 17 (R. 15a)
R. Minha boca dirá tua justiça.
1 Em ti, Senhor, encontro o meu refúgio; não seja confundido para sempre! 2 Protege-me e liberta, porque és justo; inclina o teu ouvido e vem salvar-me!

3 Sê para mim a rocha protetora, a forte cidadela que me abrigue, pois és o meu rochedo e fortaleza. 4a Liberta-me, meu Deus, das mãos do ímpio;

5 Pois és, Senhor meu Deus, minha esperança, e desde a juventude espero em ti. 6ab Desde o meu nascimento és meu amparo, desde o seio materno, meu refúgio.
15ab  Minha boca dirá tua justiça; meus lábios, dia e noite, os teus auxílios. 17 Deus, desde a juventude me ensinaste; proclamei até hoje teus prodígios.

Evangelho: Mc 6,17-29

Naquele tempo, 17 o próprio Herodes tinha mandado prender João e guardá-lo na prisão, por causa de Herodíades, esposa de seu irmão Filipe, que tinha tomado por mulher. 18 De fato, João tinha dito a Herodes:“Não te é permitido viver com a mulher do teu irmão”. 19 Por isso Herodíades o detestava e procurava matá-lo, mas não o conseguia, 20 porque Herodes respeitava a João, sabendo que era um homem justo e santo, e o protegia. Ficava perplexo com as coisas que ouvia falar a respeito dele. E até o escutava de boa vontade. 21 Até que o dia oportuno chegou, quando Herodes, por ocasião do seu aniversário de nascimento, deu um banquete aos grandes de sua corte, aos tribunos e aos nobres da Galileia. 22 A filha de Herodíades compareceu e dançou, agradando a Herodes e aos convidados. O rei disse, então, à moça: “Pede-me, e eu te darei o que quiseres”. 23 E jurou-lhe mais de uma vez: “Seja o que for aquilo que me pedires eu te darei, até mesmo a metade do meu reino!”. 24 Ela saiu e perguntou à mãe: “Que devo pedir?”. A resposta foi: “A cabeça de João Batista”. 25 Voltando depressa para junto do rei, ela apresentou seu pedido: “Quero que me dês, agora mesmo, num prato, a cabeça de João Batista!”. 26 O rei ficou muito triste, mas, por causa dos seus repetidos juramentos e dos convidados, não quis faltar à palavra. 27 E o rei ordenou logo a um guarda que trouxesse a cabeça de João. O guarda foi, e o degolou na prisão. 28 Depois trouxe a cabeça num prato e o entregou à moça, e esta a entregou à mãe. 29 Quando os discípulos de João souberam disso, foram buscar o seu corpo e o puseram num sepulcro.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Quero que me dês, agora, num prato, a cabeça de João Batista” (Mc 6,25bc).
Comemoramos hoje o martírio de São João Batista.
O relato evangélico afirma que o motivo de sua morte foi a promessa de Herodes Antipas à filha de sua esposa Herodíades. Esta por sua vez teria seu motivo pessoal contra a pregação de São João Batista contra aquele casamento.
São obscuras outras razões que aparecem em alguns autores. Pensa-se que Herodes tenha preso São João Batista por temer que ele encabeçasse uma rebelião política. Isto é tentativa de suprir a falta de informação sobre o real motivo que Herodes teria ao mandar prendê-lo. No entanto, conhecendo o caráter de Herodes, esta suposição é verossímil, embora não seja documentada por nenhum escrito daquele tempo.
Assim como Jesus, que enfrentou seus inimigos sumos sacerdotes, anciãos do povo, mestres da Lei, escribas e fariseus, São João Batista não se deteve diante do pecado de Herodes.
O Evangelho mostra que era Herodíades quem mais desejava vingar-se de São João Batista do que Herodes. Quando muito o rei desejava puni-lo como um agitador.
A morte de São João Batista vem comprovar como em Israel os profetas eram mortos pelos seus compatriotas porque os incomodavam, repreendendo suas consciências depravadas.
Jesus relacionou São João Batista a Elias. Aqui está uma pista para entendermos a missão profética de um e de outro. Elias combateu o culto de Baal instalado em Israel pelo rei Acab e sua mulher, a rainha Jezabel. Ela desejou a morte de Elias, que teve que fugir para o Monte Horeb. Quando voltou a Israel,  Deus o arrebatou num carro de fogo (2Rs 2,11), libertando-o da desejada vingança de Jezabel.
Tanto a vida de Elias, de São João Batista como a de Jesus mostram como aqueles que de Deus receberam uma missão salvadora dos homens são por eles maltratados.
Não foi sem propósito que Jesus afirmou que os seus seguidores deviam estar dispostos a dar a vida por Ele e aceitar até mesmo a morte na cruz (Mt 16,24).
Como Jesus, São João Batista não foi o perdedor com sua morte. Os que perderam a Salvação foram Herodes, Herodíades e sua filha. A São João Batista, porém, Deus reservou a Glória celeste.
Nós igualmente, pelo testemunho que damos de Jesus em nossa vida, podemos ser maltratados. Porém tendo sofrido com Ele, com Ele seremos glorificados. É o que São Paulo diz em Rm 8,17: ... se com Ele sofremos, também com Ele seremos glorificados.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

SANTO DO DIA 28 DE AGOSTO DE 2017.

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Santo Agostinho, grande Bispo e Doutor da Igreja.

Santo Agostinho fundou uma comunidade cristã atuante na oração, estudo da Palavra e caridade....

Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
O seu processo de conversão recebeu um “empurrão” quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:”…revesti-vos do Senhor Jesus Cristo…não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.
Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de “perder” sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.

Santo Agostinho, rogai por nós !

Meditando o Evangelho de hoje Segunda-Feira, 28 de Agosto de 2017.

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Meditando o Evangelho de hoje
Dia Litúrgico: Segunda-Feira, 28 de Agosto
Evangelho de hoje: Mt 23,13-22

TEMPO COMUM...

Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: Se alguém jura pelo templo, isto não é nada; mas, se jura pelo tesouro do templo, é obrigado pelo seu juramento. Insensatos, cegos! Qual é o maior: o ouro ou o templo que santifica o ouro? E dizeis ainda: Se alguém jura pelo altar, não é nada; mas, se jura pela oferta que está sobre ele, é obrigado. Cegos! Qual é o maior: a oferta ou o altar que santifica a oferta? Aquele que jura pelo altar jura ao mesmo tempo por tudo o que está sobre ele. Aquele que jura pelo templo, jura ao mesmo tempo por aquele que nele habita. E aquele que jura pelo céu, jura ao mesmo tempo pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado.

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Comentário

"Vós fechais aos homens o Reino dos Céus.” Com essa exortação, Jesus chama a atenção dos fariseus e também a nossa para o grande perigo que ronda a nossa vivência cristã: não transmitir a verdadeira palavra de Deus e, além disso, não vivermos nós mesmos aquilo que julgamos conhecer. Muitas vezes colocamos nosso olhar nas pequenas coisas e, por causa delas, somos levados a mudar de religião ou, até mesmo, perder a fé, tudo isso porque não damos o real valor àquilo que realmente importa, que é Jesus, aquele que morreu por nós e para nossa salvação.

Fonte: http://www.avemaria.com.br/evangelho
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SANTO DO DIA 28 DE AGOSTO DE 2017.

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Santo Agostinho
   

Aurélio Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, cidade de Tagaste, na África. Era o primogênito de Patrício e Mônica, uma devota cristã, que procurou criar o filho no seguimento de Cristo.
Aos dezesseis anos de idade foi estudar fora de casa. Se envolveu com a heresia maniqueísta, que pregava a existência de dois princípios que regiam o mundo, um maligno e um benigno. Também nesta época se envolveu com uma mulher e recebeu um filho, a quem chamou de Adeodato.
Agostinho era possuidor de uma inteligência rara, centrou-se nos estudos e se formou brilhantemente em retórica. Excelente escritor dedicava-se à poesia e filosofia. Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma e depois para Milão, onde passou a admirar o bispo Ambrósio. Aos poucos a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu. Foi batizado junto com o filho Adeodato, pelo próprio Bispo Ambrósio com trinta e três anos de idade.
Com a morte do filho, resolve voltar para casa, mas ali também encontra sofrimento, com a morte da mãe. Muda-se então para Tagaste, onde funda uma comunidade monástica. O bispo Ambrósio, preocupado com Agostinho, o convence a tornar-se sacerdote. No fim torna-se bispo de Hipona.
Agostinho foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles estão sua autobiografia, "Confissões" e "Cidade de Deus".
Depois de uma grave enfermidade ele morreu, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


Reflexão Agostinho encontra na sincera adesão a verdade cristã e na multiforme atividade pastoral a paz que seu coração almejava, coração que antes era tão atormentado pelos afetos terrenos e pela sede de verdade. Exerceu sua autoridade pastoral como um ministério de justiça, imparcialidade, simpatia e cuidados para com o bem-estar do povo, vivendo sempre em comunhão com o clero de sua catedral e diocese.
  
Oração "Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e eu não contigo". Vós sois, ó Jesus, o Cristo, meu Pai Santo, meu Deus Misericordioso. Sois meu Bom Pastor, meu único Mestre, meu auxílio cheio de bondade, meu bem-amado de uma beleza maravilhosa, meu guia para a pátria, meu pão vivo, minha verdadeira luz, minha santa doçura, meu reto caminho, minha pura simplicidade e minha paz. (do Livro: Confissões)

Liturgia do Dia e Santo do Dia 28 de Agosto de 2017.

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S. Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja

Santo Agostinho nasceu em Tagaste, na atual Argélia, no ano 354. A sua mãe, Santa Mónica, educou-o cristãmente. As suas qualidades intelectuais depressa se revelaram, apontando para um futuro brilhante como mestre de retórica. Apesar de tudo, enveredou por uma vida dissoluta. Mas não se apagou nele a sede nem a ânsia da verdade. Leu o Hortêncio, de Cícero, e a Sagrada Escritura. Não se entusiasmou e acabou por aderir ao racionalismo e ao materialismo dos Maniqueus. Rumando à Itália, conheceu o bispo Santo Ambrósio de Milão. Reviu as suas posições acerca da Igreja Católica, voltou a ler a Bíblia e abriu-se definitivamente à luz e à riqueza de Cristo. Batizado em 387, regressou a África e fundou a sua primeira comunidade monástica em Tagaste, organizando-a segundo o modelo das comunidades de que nos falam os Atos dos Apóstolos. Em 391 foi ordenado sacerdote pelo bispo Valério, a quem sucedeu no governo da diocese de Hipona, no ano 395. Transferiu a sua comunidade para a casa episcopal, e dedicou-se ao ministério da Palavra e à defesa da fé. Escreveu mais de duzentos livros, e quase um milhar de sermões e cartas. Morreu a 28 de Agosto de 430. S. Agostinho é um dos padroeiros da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, Dehonianos.
Lectio
Primeira leitura: 1 João 4, 7-16
Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus. 8Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. 9E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida. 10É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. 11Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. 12A Deus nunca ninguém o viu; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós. 13Damos conta de que permanecemos nele, e Ele em nós, por nos ter feito participar do seu Espírito. 14Nós o contemplámos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15Quem confessar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus.
“Deus é amor”. Por isso, mais do que procurá-lo com os olhos ou a mente, há que procurá-lo com o coração. Além disso, só os puros de coração verão a Deus (cf. Mt 5, 8). Se queremos ver a Deus, também com os nossos olhos, há que purificá-los, afastando as imperfeições que nos impedem ver a Deus. “Deus é amor”. Que rosto, forma, estatura, pés, mãos, tem o amor? Não sabemos dizê-lo. Mas dispomos de pés para ir à Igreja, de mãos para fazer o bem, os olhos para ver os necessitados. O campo para exercer o amor é a caridade fraterna. Podemos dizer que não vemos a Deus; mas não podemos dizer que não vemos os homens. Se amamos os irmãos, veremos a Deus, porque veremos a própria caridade, e Deus habita na caridade.(Comentário inspirado em S. Agostinho; cf. Comentário a 1 Jo 9, 1; VII, 10; v. 7).
Evangelho: Mateus 13, 8-12
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não vos deixeis tratar por ‘mestres’, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. 9E, na terra, a ninguém chameis ‘Pai’, porque um só é o vosso ‘Pai’: aquele que está no Céu. 10Nem permitais que vos tratem por ‘doutores’, porque um só é o vosso ‘Doutor’: Cristo. 11O maior de entre vós será o vosso servo.12Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado.
O amor precede a observância dos mandamentos. A amor é a causa geradora da observância dos mandamentos. Não se trata só de nos amarmos uns aos outros, mas também de amar a Deus. Se o amor é a plenitude da lei (cf. Rm 13, 10), onde há caridade nada mais pode haver. Pelo contrário, onde não há caridade, nada nos pode valer. O diabo acredita mas não ama; mas quem ama não pode deixar de acreditar. Só amando a Deus podemos amar a nós mesmos e aos outros como a nós mesmos. Havemos de amar a todos para que Deus seja tudo em todos. (Comentário inspirado em S. Agostinho; cf. Comentário ao Ev. de João LXXX, 2,3; LXXXII, 2).
Meditatio
Santo Agostinho é uma verdadeira parábola de amor apaixonado. A inquietação do coração, a saudade, o desejo, que o enchem interiormente, manifestam-se na procura incansável da verdade e do amor, num clima de oração permanente. Agostinho procura a sua própria identidade, a semelhança divina. Abre completamente a Deus o seu passado, o seu presente e o seu futuro, na certeza de que só Deus é capaz de vencer as suas resistências, medos, fraquezas humanas e saciar a sua sede.
“Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti” (Confissões 1, 1). À luz da verdade reencontrada, Agostinho vê claramente o seu pecado e a necessidade da graça, da intervenção divina, e dá-se conta da orgulhosa pretensão do seu eu. Mas tudo acontece, agora, no centro do seu perene diálogo com Deus. Foi Deus quem o despertou, porque o ama. Esta certeza é para Agostinho garantia de que a graça de Cristo vencerá o seu pecado. Será restaurado nele “a ordem do amor” e, com essa restauração, poderá experimentar a bem-aventurança da paz e da liberdade sem fim. “Chamastes, clamastes e rompestes a minha surdez… Tocaste-me e agora desejo ardentemente a paz” (Confissões, 10, 27).
Oratio
Senhor, eu amo-te. Trespassaste o meu coração com a tua palavra e desde então amei-te. O céu e a terra dizem-me que devo amar-te e não cessam de o dizer a todos. Quando te amo, não amo uma beleza corporal, uma graça passageira, a claridade de uma luz amável, os sons de uma qualquer melodia, o perfume de flores, de unguentos ou aromas, do maná ou do mel, ou membros que se entregam ao abraço: nada disso amo quando amo o meu Deus. E todavia amo uma certa luz, uma certa voz, um certo perfume e alimento e amplexo quando amo o meu Deus, luz, voz, perfume, alimento, amplexo do meu homem interior, onde brilha na minha alma aquilo que nada contém… É isso que amo, quando amo o meu Deus” (inspirado em Santo Agostinho, Confissões X, 6.8).
Contemplatio
Santo Agostinho não conheceu o símbolo do Coração de Jesus saído do seu lado para significar o seu amor, mas em todo o resto pode chamar-se um santo do Sagrado Coração. Ninguém falou melhor do lado de Jesus aberto pela lança para daí deixar escapar o sangue e a água, símbolo dos sacramentos e da Igreja. Viu nas chagas de Jesus um refúgio para a nossa alma. As belas invocações da oração Anima Christi são tiradas das suas efusões de amor para com o Salvador: «Água do lado de Jesus, dizia, purificai-me. – Jesus, escondei-me nas vossas chagas». Quem melhor do que ele cantou o amor de Deus? - «Ó Deus, dizia, é possível a alguém saber que sois Deus e que vos não ame? – Ó beleza sempre antiga e sempre nova, tarde vos conheci, tarde vos amei! – Fizestes-nos para vós, Senhor, e o nosso coração está sempre agitado, enquanto não repousa em vós». A regra composta por ele para a sua ordem religiosa foi justamente chamada a regra de amor. Ela respeita o mais puro amor de Deus e do próximo. (Leão Dehon, OSP 2, pp. 311-312).
Actio
Repete muitas vezes e vive hoje a palavra:
“Ama e faz o que queres” (S. Agostinho, Comentário a 1 Jo VII, 8).
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S. Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja (28 Agosto)
Tempo Comum – Anos Ímpares – XXI Semana – Segunda-feira

Liturgia do dia 28/08/2017

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Leituras
1Ts 1,1-5.8b-10
Sl 149, 1-2. 3-4. 5-6a.9b (R.4a)
Mt 23,13-22

21ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Segunda-Feira

Primeira Leitura: 1Ts 1,1-5.8b-10

1 Paulo, Silvano e Timóteo, à Igreja dos tessalonicenses, que está com Deus Pai e com o Senhor Jesus Cristo. A graça e a paz estejam convosco.2 Damos sempre graças a Deus por todos vós, quando fazemos menção de vós em nossas orações, 3 relembrando sem cessar, na presença de nosso Deus e Pai, a atividade da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a vossa constante esperança em nosso Senhor Jesus Cristo. 4 Sabemos, irmãos, que sois amados de Deus, e seus eleitos. 5 Pois o Evangelho que anunciamos não vos foi apresentado unicamente por palavras, mas mostrou superabundantemente seu poder pela ação do Espírito Santo. Sabeis como nos comportamos entre vós, para vosso bem.8 De fato, a partir de vós divulgou-se a Palavra do Senhor, não só na Macedônia e na Acaia, mas em toda a parte se espalhou a vossa fé em Deus, de modo que nada mais precisamos dizer. 9 Todo o mundo vive contando a acolhida que tivemos entre vós, e como vos convertestes a Deus, deixando os ídolos para servir ao Deus vivo e verdadeiro, 10 esperando dos céus o Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, o qual nos livra da ira que está para vir.
Salmo: Sl 149, 1-2. 3-4. 5-6a.9b (R.4a)
R. Na verdade o Senhor ama o seu povo.
1 Entoai ao Senhor cântico novo, na assembleia dos santos seu louvor. 2 Por seu autor alegre-se Israel, os filhos de Sião pelo seu rei.

3 Louvem em suas danças o seu nome, toquem tímpano e harpa em seu louvor 4 Na verdade o Senhor ama o seu povo, coroa com o triunfo os pequeninos.

5 Exultem os fiéis em sua glória, aclamem-no a caminho do seu templo. 6a Tragam nos lábios hinos de louvor,

9b Esta é a glória de todos os seus santos!
Evangelho: Mt 23,13-22

Naquele tempo, disse Jesus:13 Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Fechais o reino dos céus aos homens! Porque vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aqueles que quereriam! [14] 15 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Percorreis o mar e a terra para conseguir um só adepto! Quando ele está conquistado, vós o fazeis duas vezes mais merecedor da geena do que vós!16 Ai de vós, guias cegos! Dizeis: ‘Se alguém jurar pelo Templo, isso nada vale. Mas, se jurar pelo tesouro do Templo, estará obrigado a cumprir o juramento!’ 17 Insensatos e cegos! Que é mais importante: o ouro, ou o Templo que torna sagrado esse ouro? 18 E dizeis também: ‘Se alguém jurar pelo altar, isso nada vale. Mas se jurar pela oferenda que está sobre o altar, ficará obrigado a cumprir o juramento’. 19 Cegos! Que é mais importante: a oferenda, ou o altar que torna sagrada a oferenda? 20 Assim, quem jura pelo altar jura ao mesmo tempo por tudo o que está sobre ele. 21 Quem jura pelo Templo jura ao mesmo tempo por ele e por aquele que ali habita. 22 E quem jura pelo céu jura pelo trono de Deus e por aquele que ali está assentado.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Vós fechais o Reino dos Céus aos homens. Vós porém, não entrais nem deixais entrar aqueles que o desejam” (Mt 23,13bc).
Nesta parábola Jesus deixou clara sua ruptura com os sumos sacerdotes e anciãos de Israel
.
O Evangelho de hoje nos mostra Jesus em conflito com os mestres da Lei e fariseus hipócritas
. São duas classes de pessoas que exerciam grande liderança religiosa e espiritual sobre o Povo de Deus, assim como os sumos sacerdotes e anciãos. Hoje, portanto, ficamos sabendo que todos os líderes religiosos de Israel se puseram contra Jesus e sua mensagem sobre o Reino dos Céus.
Como meditamos em outras ocasiões, perguntamos novamente: não seriam precisamente os líderes religiosos de Israel que deveriam reconhecer o Messias em Jesus, uma vez que eles eram os mais instruídos nas Escrituras?
Eles liam a Lei e os Profetas todos os sábados. No entanto, não se renderam à evidência: os milagres, as curas, as lições e comportamento de Jesus provavam que Ele era o Messias esperado.
Vários foram os motivos deste comportamento da classe religiosa dirigente de Israel em relação a Jesus.
Alguns destes motivos podemos conhecer. Eram, em primeiro lugar, a ambição pelo poder sobre a população, e suas vantagens econômicas, prestígio social e autoridade moral. Tudo isto, porém, Jesus lhe lançava diretamente no rosto: eram hipócritas, interesseiros, falsos, cegos que guiavam outros cegos.
Esses dirigentes aguardavam o Reino dos Céus, mas não estavam prontos para recebê-lo
. Por isso não aceitavam o Reino dos Céus com suas exigências, postas claramente por Jesus.
Nós, cristãos, dentro da Igreja fazemos parte do Reino de Deus.
E sabemos que para permanecer nele tivemos que entrar pela porta estreita. Lc 13,24 diz que muitos procurarão entrar por esta porta estreita e não conseguirão. Se entramos, devemos perseverar no Reino de Deus com todas as suas exigências. Nosso apoio é o que o próprio Jesus ensinou sobre o Reino. Estamos nele porque encontramos o tesouro escondido, a pérola preciosa, o caminho para a Vida Eterna. Fora do Reino de Deus nada temos nem teremos.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

domingo, 27 de agosto de 2017

SANTO DO DIA 27 DE AGOSTO DE 2017.

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Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho.

Santa Mônica nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração”.

Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.

Santa Mônica, rogai por nós !