terça-feira, 1 de agosto de 2017

Liturgia do dia 01/08/2017

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Leituras
Ex 33,7-11; 34,5b-9.28
Sl 102,6-7. 8-9. 10-11. 12-13 (R. 8a)
Mt 13,36-43

17ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Terça-Feira

Primeira Leitura: Ex 33,7-11; 34,5b-9.28

Naqueles dias:7 Moisés costumava tomar a Tenda e armá-la para si, fora do acampamento, dando lhe o nome de “Tenda do Encontro”. E todo aquele que quisesse consultar Javé devia dirigir-se à Tenda do Encontro, que estava fora do acampamento. 8 Sempre que Moisés saía para a Tenda, todo o povo se levantava, mas permanecia cada um em pé à entrada de sua tenda. E o acompanhavam com a vista, até que ele entrasse dentro da Tenda. 9 No momento em que entrava, a coluna de nuvem descia e parava à entrada da Tenda, enquanto Javé falava com Moisés. 10 Quando o povo via a coluna de nuvem parada à entrada da Tenda, levantavam-se todos e se prostravam em adoração, cada um à entrada de sua tenda. 11 Javé costumava falar com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo. Depois, Moisés voltava para o acampamento. Mas o seu jovem servidor, Josué, filho de Nun, não se afastava do interior da Tenda. pedra.34,5 Javé desceu numa nuvem, e permaneceu ali, junto com ele, proclamando o Nome de Javé. 6 Ao passar Javé diante dele, proclamou: “Javé, Javé! Deus compassivo e clemente, lento na cólera e rico em misericórdia e verdade, 7 que conserva a misericórdia até a milésima geração; que perdoa a culpa, a rebeldia e o pecado, mas não deixa impune a ninguém, pois castiga a culpa dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, até a terceira e quarta geração!” 8 Moisés inclinou-se imediatamente para a terra e se prostrou, 9 dizendo: “Se encontrei graça aos teus olhos, ó meu Senhor, que se digne o meu Senhor de caminhar conosco, embora seja este um povo de cabeça dura. Perdoa, porém, a nossa culpa e o nosso pecado e aceita-nos como tua herança!”. 28 Ele permaneceu ali com Javé quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E escreveu sobre as tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.
Salmo: Sl 102,6-7. 8-9. 10-11. 12-13 (R. 8a)
R. O Senhor é bondoso e compassivo.
6 Sim, o Senhor, procede com justiça, ele defende a causa do oprimido. 7 Revelou a Moisés os seus desígnios, aos filhos de Israel, seus altos feitos.

8 O Senhor é bondoso e compassivo, lento em irar-se e cheio de clemência. 9 Não leva a discussão até o fim, não guarda para sempre o seu rancor.

10 Não nos tratou segundo as nossas faltas, nem nos pagou segundo as nossas culpas.11 Mais alto do que o céu por sobre a terra, é o amor do Senhor pelos que o temem.

12 Mais longe que o oriente do ocidente, ele afastou de nós nossos pecados.13 Como o pai que tem pena de seus filhos, apieda-se o Senhor de quem o teme.

Evangelho: Mt 13,36-43

Naquele tempo: 36 Tendo deixado a multidão, Jesus foi para casa. Os discípulos chegaram perto dele e pediram: “Explica-nos a parábola do joio no campo”. 37 Ele explicou: “O semeador da boa semente é o Filho do homem. 38 O campo é o mundo. A boa semente, os súditos do reino. O joio, os seguidores do Maligno. 39 O inimigo que o semeou, o Diabo. A colheita, o fim do mundo. Os colhedores, os anjos. 40 Como se recolhe o joio para ser queimado no fogo, assim acontecerá no fim do mundo: 41 O Filho do homem enviará os seus anjos, que tirarão do seu reino todos os que causam escândalos e promovem a iniquidade, 42 e os lançarão à fornalha acesa, onde haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai. Quem tiver ouvidos, que escute bem!
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“... depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes.
Então os justos brilharão como o sol no Reino de Seu Pai”. (Mt 13,42.43).
Nesta parábola do joio e do trigo Jesus está lidando com comparações.
Estas comparações se referem ao destino de quem pertence ao Reino de Deus, os bons, comparados ao trigo, e ao destino dos que pertencem ao maligno, comparados ao joio.
Isto é, Jesus visa o fim da existência de cada pessoa, conforme foi sua vida em reação ao Reino de Deus ou contra ele: “A colheita é o fim dos tempos” (Mt 13,39).
O joio representa as pessoas que, contra o Reino de Deus, fazem os outros pecar e praticam o mal (Mt 13,41). Seu destino é o fogo e o sofrimento sem fim. Jamais brilharão no firmamento como o sol. No entanto, Deus, em sua bondade, planejara o destino de glória para todos. Estes o perderam.
O trigo representa os que permanecem no Reino de Deus. Seu destino é a participação na glória sem fim de Deus. Não serão consumidos pelo fogo, mas seu brilho será como o do sol no céu.
Mas não nos esqueçamos: nada está definido por Deus, quanto ao destino de cada pessoa, antes que chegue o fim dos tempos. Até lá todos têm opção de escolha: ou com Deus ou contra Ele. Deus mesmo não condena ninguém que não tenha decidido a condenar-se primeiro.
Enquanto vivemos neste mundo nos é dado escolher.
Como escolher a vontade de Deus não depende apenas de nós, confiemos Nele para que nos ajude, e tenhamos o desejo de ficar a Seu lado, onde brilharemos como o sol no firmamento.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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