terça-feira, 21 de agosto de 2018

Liturgia do dia 27/06/2018


Liturgia do dia 27/06/2018


Leituras
2Rs 22,8-13; 23,1-3
Sl 118(119),33.34.35.36.37.40 (R/. 33a)
Mt 7,15-20

12ª Semana do Tempo Comum

Quarta-Feira

Primeira Leitura: 2Rs 22,8-13; 23,1-3

8 Disse o sumo sacerdote Helcias ao secretário Safan: “Achei no Templo de Javé o Livro da Lei!”. E entregou o livro a Safan, que o leu, 9 E Safan, o secretário, voltando ao rei, relatou-lhe o seguinte: “Teus servos juntaram o dinheiro existente no Templo e o entregaram aos encarregados das obras do Templo de Javé”. 10 E em seguida, Safan, o secretário, comunicou ao rei: “O sacerdote Helcias deu me este livro”. E Safan leu o livro diante do rei.11 Ouvindo as palavras do Livro da Lei, rasgou o rei as suas vestes. 12 E ordenou ao sumo sacerdote Helcias, a Ahican, filho de Safan, a Acbor, filho de Micá, a Safan, o secretário, e a Asaía, servo do rei: 13 “Ide consultar a Javé, por mim e pelo povo e por todo Judá, a respeito das palavras deste livro que acaba de ser encontrado. Grande deve ser a ira, de Javé que se inflamou contra o nosso país, por não terem nossos pais obedecido às palavras desse livro e por não terem procedido de acordo com que nele está ordenado!”.23,1 O rei mandou, então, reunir junto dele todos os anciãos de Judá e de Jerusalém. 2 E o rei subiu ao Templo de Javé com todos os homens de Judá e habitantes de Jerusalém, sacerdotes, profetas e todo o povo, do menor ao maior, e leu na presença deles todas as palavras do Livro da Aliança, encontrado no Templo de Javé. 3 Em seguida, de pé, sobre o estrado, renovou o rei a Aliança diante de Javé, prometendo que haviam de aderir a Javé e que de todo o seu coração e toda a sua alma guardariam as suas leis, mandamentos e preceitos, cumprindo todas as cláusulas da Aliança que figuravam no Livro. E todo o povo aderiu à Aliança.
Salmo: Sl 118(119),33.34.35.36.37.40 (R/. 33a)
R. Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
33 Dos teus preceitos mostra-me o caminho, com toda exatidão os seguirei.

34 Dá que eu entenda e guarde a tua lei, de todo coração saiba cumpri-la.

35 Guia-me pela trilha que traçaste, pois nos teus mandamentos eu me alegro.

36 Meu coração não volvas para o lucro, mas sim na direção dos teus preceitos.

37 Desvia os meus olhares da vaidade, mas por tua palavra, dá-me a vida!

40 Vê como anseio pelos teus preceitos, pela tua justiça, dá-me a vida!
Evangelho: Mt 7,15-20

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15 Tomai cuidado com os falsos profetas. São os que chegam perto de vós sob a aparência de ovelhas, mas por dentro, de fato, são lobos vorazes. 16 Pelos seus atos os haveis de reconhecer. Será que se colhem uvas de espinheiros, ou figos das urtigas? 17 Assim a árvore boa é que produz bons frutos, enquanto a árvore má é a que produz maus frutos. 18 A árvore boa não pode produzir maus frutos, nem a árvore má, bons frutos. 19 Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e atirada ao fogo. 20 Pelos atos desses tais, portanto, é que os reconhecereis.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Pelos seus frutos os conhecereis”
 (Mt 7,20).
Desta vez o Evangelho nos mostra Jesus instruindo seus discípulos contra os falsos profetas.
Por qual motivo Ele precisou fazer isto? Era para prevenir seus discípulos contra falsos profetas daquele tempo.
Ele mesmo era considerado profeta, e o era de verdade.
Em Nazaré Ele se mostrou como verdadeiro profeta, também por ter sido desprezado por seus parentes: E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: “Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa” (Mt 13,57).
Mas Ele não precisou provar nada quanto a sua condição de profeta, pois noutros lugares o povo mesmo tinha esta percepção e certeza. Mt 21,11 diz: “ ... as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia!”.
Até antes de Jesus morrer seus próprios discípulos tinham certeza de que Ele era um profeta, pois os dois que foram a Emaús se lamentaram com Ele pelo caminho: “O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, ...” (Jo 24,19).
Este diálogo entre os discípulos de Emaús e Jesus prova que nem eles nem os outros discípulos se enganaram seguindo algum falso apóstolo. Eles acertaram discernindo em Jesus os sinais do verdadeiro homem de Deus, do verdadeiro profeta.
Esta lição que os discípulos de Jesus nos deram deve ser seguida por nós hoje.
De fato, falsos profetas proliferam em nosso mundo, em nosso país, nos meios de comunicação, nos jornais, em todos os lugares. E enganam uma multidão que é incapaz de distinguir o verdadeiro do falso profeta: inúmeras emissoras de rádio e TV nos mostram isto todos os dias.
Em nossas próprias famílias com frequência encontramos pessoas que seguem falsos profetas e querem levar outros a este erro.
Como distinguimos os verdadeiros dos falsos profetas?
Jesus mesmo ensina: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7,20).
De fato, os falsos profetas de nosso tempo são apaixonados por riquezas e pelo culto de sua personalidade. Fazem o pecado de simonia, isto é, a venda da Graça de Deus como se isto fosse possível, pois na realidade tudo o que fazem é falso.
Peçamos a Deus a graça do discernimento para cada um dos católicos, e que entre nós ninguém se deixe enganar vendo os maus frutos dos falsos profetas.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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