segunda-feira, 14 de maio de 2018

Liturgia do dia 04/05/2018


Liturgia do dia 04/05/2018


Leituras
At 15,22-31
Sl 56(57),8-9.10-12 (R/. 10a)
Jo 15,12-17

5ª semana da Páscoa

Sexta-Feira

Primeira Leitura: At 15,22-31

Naqueles dias: 22 Os apóstolos, presbíteros e toda a assembleia resolveram então escolher entre eles alguns homens e enviá-los a Antioquia junto com Paulo e Barnabé. Eram eles: Judas, Barsabás e Silas, homens de muito prestígio entre os irmãos. 23 Por seu intermédio lhes foi enviada a seguinte carta: “Os apóstolos e presbíteros, vossos irmãos, aos irmãos que moram em Antioquia, na Síria e na Cilícia, provenientes do paganismo. Saudações. 24 Fomos informados de que alguns dos nossos, sem nossa autorização, vos foram inquietar com certas afirmações, criando confusão em vossas mentes. 25 Resolvemos por unanimidade escolher alguns representantes e enviá-los a vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo. 26 Estes dois têm dedicado suas vidas à causa de Nosso Senhor Jesus Cristo. 27 Enviamos, pois, Judas e Silas, para vos transmitir de viva voz as mesmas diretivas. 28 Porque o Espírito Santo e nós mesmos decidimos não vos impor nenhum outro peso além do indispensável: 29 abster-vos da carne imolada dos ídolos, do uso do sangue e da carne de animais estrangulados e das uniões ilegais. Fareis bem evitando isto tudo. Passai bem!”. 30 Depois de se despedirem, os representantes desceram para Antioquia. Ali reuniram a assembleia e entregaram a carta. 31 Foi feita a leitura e todos se alegraram com aquela mensagem animadora.
Salmo: Sl 56(57),8-9.10-12 (R/. 10a)
R. Quero render-te graças entre os povos.
8 Firme, bem firme está meu coração. Quero cantar-te, ó Deus, dizer-te salmos. 9 Desperta, ó minha alma; ó harpa e cítara; despertarei, Senhor, a própria aurora.

10 Quero render-te graças entre os povos, salmodiar teu nome entre as nações. 11 Pois mais alto que os céus é o teu amor, tua fidelidade atinge as nuvens. 12 Eleva-te, Senhor, por sobre os céus; refulja a tua glória sobre a terra.
Evangelho: Jo 15,12-17

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12 Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros assim como eu vos tenho amado. 13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. 14 Vós sereis meus amigos se praticardes o que vos mando. 15 Já não vos chamo de servidores, pois o que serve não sabe o que faz o senhor. Mas eu vos chamo de amigos, porque vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. 16 Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos mandei ir e produzir fruto, um fruto que dure. Então, meu Pai concederá tudo quanto pedirdes em meu nome. 17 Isto vos ordeno: amai-vos uns aos outros.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós,  
pedi o que quiserdes e vos será dado”. (Jo 15,7).
São João Evangelista inicia aqui seu capítulo 15, sobre a videira, que é Cristo, e os ramos, que nos representam.
O Evangelho é muito claro: Deus Pai, que aqui Jesus chama de ‘agricultor’, cuida da videira e de seus ramos. Ora, Jesus se põe na figura do tronco da videira, de onde saem todos os ramos. Se Ele disse que Seu Pai é quem cuida da videira e dos ramos, é porque esta representação de nossa união com Jesus Cristo é a desejada por Deus em nosso benefício. Em outras palavras: Deus Pai não nos entende como separados de Seu Filho. Deus Pai quer nossa união permanente com Jesus, e numa união de tal modo necessária e vital, que nossa existência cristã ficaria sem sentido e se evaporaria no ar se fôssemos separados de Jesus.
Poucas vezes consideramos esta realidade de nossa existência. Não se trata de simples consideração bonita para nos comover algumas vezes. Trata-se da realidade que Deus mesmo realiza e quer que continue para sempre. São Paulo diz: “O que poderá nos separar do amor de Cristo? ”. A tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?(Rom 8,35). Isto é, nada neste mundo pode desfazer o que para nós Deus determinou: nossa vida de união com Jesus Cristo. Tomemos consciência da importância teológica e definitiva de nossa existência como cristãos. E meditemos sobre isto várias vezes. Disto depende o aprofundamento de nossa consciência enquanto filhos amados por Deus e unidos inseparavelmente de Jesus Cristo.
Mas um detalhe deste Evangelho nos comove ainda mais. Jesus disse:
“Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós,
pedi o que quiserdes e vos será dado”. (Jo 15,7).
É como se Jesus dissesse: o que é Dele é para nós. Em nossa união com Ele não há separação de bens. Peçamos, portanto, a Ele, tudo aquilo de que precisamos, sabendo que isto é o que o Pai e Jesus desejam.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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