segunda-feira, 21 de maio de 2018

Liturgia do dia 25/05/2018


Liturgia do dia 25/05/2018


Leituras
Tg 5,9-12
Sl 102(103),1-2.3-4.8-9.11-12 (R/. 8a)
Mc 10,1-12

7ª Semana do Tempo Comum

Sexta-Feira

Primeira Leitura: Tg 5,9-12

9 Não murmureis, irmãos, uns contra os outros, a fim de não serdes julgados. Eis que o Juiz está às portas! 10 Irmãos, tomai por modelo de resignação e coragem os profetas que falaram em nome do Senhor. 11 Nós proclamamos bem-aventurados os que souberam perseverar. Ouvistes falar da paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe concedeu, porque o Senhor é imensamente compassivo e misericordioso. Não jurar. 12 Sobretudo, irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por outro juramento qualquer. O vosso “sim” seja “sim”, e o vosso “não” seja “não”, a fim de não serdes acusados.
Salmo: Sl 102(103),1-2.3-4.8-9.11-12 (R/. 8a)
R. O Senhor é bondoso e compassivo.
1 Bendize o teu Senhor, ó minha alma; louve todo o meu ser seu santo nome! 2 Sim, bendize o Senhor, ó minha alma, não esqueças nenhum de seus favores!

3 Pois perdoou as tuas culpas todas, de toda enfermidade te curou. 4 Salvou da sepultura a tua vida, cercou-te de carinho e compaixão

8 O Senhor é bondoso e compassivo, lento em irar-se e cheio de clemência. 9 Não leva a discussão até o fim, não guarda para sempre o seu rancor.

11 Mais alto do que o céu por sobre a terra, é o amor do Senhor pelos que o temem. 12 Mais longe que o oriente do ocidente, ele afastou de nós nossos pecados.
Evangelho: Mc 10,1-12
1 Saindo dali, Jesus foi para a região da Judeia, além do Jordão. As multidões se juntaram à sua volta e, segundo o seu costume, ele as instruía de novo. 2 Chegando uns fariseus, perguntaram-lhe em forma de cilada: “É permitido ao marido se divorciar da mulher?”. 3 Mas ele por sua vez lhes perguntou: “Que é que Moisés determinou para vós?”. 4 Eles disseram: “Moisés permitiu lavrar uma certidão de divórcio para repudiar”. 5 Jesus replicou: “Eles vos deu este mandamento por causa da dureza de vosso coração. 6 Mas no início da criação Deus os fez homem e mulher. 7 Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, 8 e os dois se tornarão uma só carne. Assim já não são dois, mas uma só carne. 9 Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”. 10 Em casa, os discípulos lhe perguntaram de novo sobre este ponto. 11 Jesus respondeu-lhes: “Todo aquele que se divorciar da própria mulher e se casar com outra comete adultério em relação a primeira. 12 E se a mulher se divorciar do marido e se casar com outro, ela comete adultério”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
No Evangelho de hoje vemos novamente Jesus não abolindo a Lei, mas aperfeiçoando-a.
A Lei de Moisés sofrera uma violência por parte dos homens que não queriam permanecer casados com a mesma mulher. Moisés foi obrigado a permitir o “libelo de divórcio” (Dt 24,1). Mas não era isto o que Deus sempre quis. A mulher divorciada ficava completamente desprotegida.
A Lei permitia que ela se casasse novamente. Caso contrário ficaria divorciada pelo resto da vida, entregue a si mesma, levando sozinha o peso da criação de seus filhos.
Jesus corrige esta deformação da Lei de Deus.
Deus jamais quis a separação dos que Ele uniu pelo matrimônio.
E Jesus cita Gn 2,24: Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
Será a isto que Jesus acrescentará, aperfeiçoando até mesmo Gn 2,24, ao dizer: ... o que Deus uniu o homem não separe (Mc 10,9).
Sabemos que a defesa do divórcio é feita até por católicos.
Sabemos também que o número de católicos divorciados aumenta.
Será que Jesus errou proibindo o divórcio?
Isto é inadmissível. Admissível sim é o erro de um casamento que jamais deveria ter existido, porque os noivos não se prepararam devidamente para um compromisso para a vida, “até que a morte os separe”, pois, diante do altar, foi Deus quem os uniu.
Os divórcios, na verdade, são um empecilho à ação de Deus que quer santificar o casal com a bênção do matrimônio.
São empecilho à pastoral da família por parte da Igreja, pois seu processo leva muito tempo que poderia ser utilizado para outras atividades em bem do casal e seus filhos.
Rezemos, portanto, para que os divórcios não aconteçam.
Ajudemos os casais em conflito, para que se reconciliem, e abençoados até que a morte os separe.
Ajudemos também os jovens noivos a repensar no compromisso que desejam assumir mutuamente diante de Deus, da Igreja e da sociedade.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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