segunda-feira, 4 de junho de 2018

Liturgia do dia 04/06/2018


Liturgia do dia 04/06/2018


Leituras
2Pe 1.2-7
Sl 90(91),1-2.14-15ab.15c-16 (R/. 2b)
Mc 12,1-12

9ª Semana do Tempo Comum

Segunda-Feira

Primeira Leitura: 2Pe 1.2-7

Caríssimos: 2 Que a graça e a paz vos sejam dadas com largueza por meio do conhecimento que tendes de Deus e de Jesus, Nosso Senhor. Eleição divina e vocação cristã. 3 Seu poder divino nos concedeu tudo quanto se relaciona com a vida e a piedade. Pois nos deu a conhecer aquele que nos chamou pela sua própria glória e força. 4 Por estas é que nos deu os bens preciosos e grandíssimos que tinham sido prometidos, para que graças a eles entreis em comunhão com a natureza divina, havendo escapado da corrupção que reina no mundo por causa dos maus desejos. 5 Por essa mesma razão, empenhai todos os vossos esforços para acrescentar à vossa fé o bom procedimento, ao bom procedimento a ciência; 6 esforçai-vos também por unir à ciência o autodomínio, ao autodomínio a constância, à constância a piedade, 7 à piedade a estima fraterna e à estima fraterna o amor.

Salmo: Sl 90(91),1-2.14-15ab.15c-16 (R/. 2b)

R. Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.
1 Feliz o que se abriga sob o Altíssimo, do Todo-poderoso vive à sombra!2 Dize ao Senhor: “Tu és o meu refúgio; meu baluarte, o Deus em quem confio!”.

14 “Porque em mim se abrigou, hei de atendê-lo. 15 Nas suas provações o assistirei, a fim de libertá-lo

E dar-lhe glória. 16 Eu o cumularei de longos dias, a minha salvação lhe mostrarei.”

Evangelho: Mc 12,1-12

Naquele tempo: 1 Jesus começou a lhes falar em parábolas: “Um homem plantou uma vinha, rodeou-a com uma cerca viva, cavou um lagar, construiu uma torre. Depois, arrendou-a a viticultores e partiu para longe. 2 E no tempo devido, enviou um servidor aos viticultores para receber a sua parte da produção da vinha. 3 Mas eles o agarraram, o chicotearam, e fizeram com que voltasse de mãos vazias. 4 Envioulhes então outro servidor, mas também bateram na cabeça dele e o insultaram. 5 Mandou-lhes ainda outro, que eles mataram. E ainda muitos outros, dos quais espancaram uns e mataram a outros. 6 Restava-lhe ainda alguém: seu filho bem-amado. Ele lhes enviou este último, dizendo: ‘Respeitarão meu filho’. 7 Mas os viticultores combinaram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo para que a herança seja nossa’. 8 Agarraram-no, mataram-no e o jogaram fora da vinha. 9 O que fará o senhor da vinha? Matará os viticultores e arrendará a vinha a outros. 10 Não lestes esta passagem da Escritura: A pedra que os construtores rejeitaram é a que se tornou a pedra principal; 11 isto é obra do Senhor e é admirável a nossos olhos?”. 12 Eles tentavam prendê-lo, mas tiveram de novo medo do povo. De fato, tinham compreendido bem que a parábola era dirigida a eles. Então eles o deixaram, e se retiraram.

Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.

Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.

Boa Nova para cada dia

Os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para eles.(Mc 12,12ab).

Em seus confrontos com os chefes dos judeus Jesus correu riscos extremamente sérios. 

É o que nos mostra o fato narrado no Evangelho de hoje.

Jesus contou a parábola dos assassinatos dos enviados pelo dono da vinha. Ele tinha, claramente, a intenção de mostrar aos chefes judeus o crime que iam fazer levando-O à morte.

Por um lado, Jesus advertia os judeus com esta parábola; por outro, mostrava como era tão difícil convencê-los de que deviam aceitá-Lo como o enviado de Deus. 

No entanto desta ocasião de ser preso pelos judeus Jesus escapou, porque eles tiveram medo da multidão que O apoiava.

Daquele momento até o dia em que os judeus realmente prenderam Jesus, Ele não desistiu de dar-lhes sinais de ser o Messias, o Filho de Deus. Portanto os chefes dos judeus tiveram muito tempo para pensar e finalmente admitir que Jesus somente lhes traria o bem. 

Porém, os fatos aconteceram como conhecemos: depois de constatar que Jesus fazia suficientes sinais provando ser o Filho de Deus, mesmo assim decidiram matá-Lo. De fato, no Evangelho de São João Evangelista está escrito:

... os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio; e disseram:

Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? 
(Jo 11,47).

A oposição que os judeus fizeram a Jesus em seu tempo não deixa de existir no nosso, oposição que tantos judeus de hoje como não judeus, ateus, inimigos da Igreja e outros, continuam fazendo.

Apesar disto a Igreja de Jesus Cristo continua viva. 

Ele mesmo garantiu a São Pedro que as portas do inferno nada poderiam contra a Igreja:

... eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja,
e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela. 
(Mt 16,18).

Saibamos que é normal que existam inimigos de Jesus e de sua Igreja.

Mas saibamos também que Deus reservou um dia para julgar e condenar todos os que contra Jesus e sua Igreja serão condenados. Será o Juízo final. Disto Jesus nos garante, como o fez no término da parábola que lemos hoje:

O que fará o dono da vinha?
Ele virá e destruirá os agricultores... 
(Mc 12,9).

Vivamos neste mundo perverso sem perder a esperança. Por fim, Jesus Cristo vencerá todos os seus inimigos e com Ele celebraremos Sua vitória, também nossa.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.



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