terça-feira, 19 de junho de 2018

Liturgia do dia 21/06/2018


Liturgia do dia 21/06/2018


Leituras
Eclo 48,1-15 (gr. 1-14)
Sl 96(97),1-2.3-4.5-6.7 (R/. 12a)
Mt 6,7-15

11ª Semana do Tempo Comum

Quinta-Feira

Primeira Leitura: Eclo 48,1-15 (gr. 1-14)

1 Surgiu então Elias, profeta semelhante ao fogo, cuja palavra ardia como um facho. 2 Fez sobre Israel vir a fome e, por seu zelo, os reduziu a pequeno número. 3 Pela palavra do Senhor fechou o céu e fez por três vezes descer fogo. 4 Ó Elias, como te tornaste glorioso por teus prodígios! Quem ousaria gabar-se de ser como tu? 5 Arrancaste um homem à morte e o tiraste do Xeol pela palavra do Altíssimo. 6 Levaste reis à desgraça e precipitaste do leito homens ilustres; 7 ouviste repreensões no Sinai e decretos de vingança no Horeb; 8 ungiste reis para punirem crimes, e profetas que te sucedessem. 9 Foste arrebatado em turbilhão de fogo, por um carro com cavalos de fogo; 10 foste designado nas ameaças futuras para apaziguar a Cólera antes que explodisse, para reconciliar, com os filhos, o coração dos pais, e restabelecer as tribos de Jacó.11 Felizes os que te virem e adormecerem no amor. Também nós possuiremos a vida! 12 Elias foi envolto num turbilhão, mas Eliseu se encheu de seu espírito. Não se deixou intimidar por nenhum chefe em sua vida e a ninguém se submeteu. 13 Nada houve acima de suas forças e até na morte seu corpo profetizou. 14 Durante a vida realizou prodígios, e suas obras na morte foram maravilhosas.15 Apesar de tudo, o povo não se converteu, nem se afastou de seus pecados, até que foi deportado de seu país e disperso por toda a terra.
Salmo: Sl 96(97),1-2.3-4.5-6.7 (R/. 12a)
R. Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
1 Eis que reina o Senhor, exulte a terra; a multidão das ilhas rejubile! 2 São dossel do seu trono treva e nuvem, o Direito e a Justiça, suas bases.

3 Diante dele caminha um fogo ardente, vai consumindo em torno os inimigos. 4 Clareiam todo o orbe os seus relâmpagos a terra inteira, ao vê-los, estremece.

5 Derretem-se as montanhas como cera, ante o Rei e Senhor de toda a terra. 6 Anunciam os céus sua justiça, veem todos os povos sua glória.

7 Os que adoram estátuas enrubescem, coram os que se gabam de seus ídolos; prostram-se aos pés de Deus os deuses todos.
Evangelho: Mt 6,7-15

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7 Quando rezardes, não multipliqueis as palavras como fazem os pagãos: pensam que, devido à força de muitas palavras, é que são atendidos. 8 Não sejais semelhantes a eles; porque o vosso Pai sabe do que precisais, antes de fazerdes o pedido. 9 Portanto, rezai assim: Pai nosso que estás no céus, santificado seja o teu Nome, 10 venha o teu Reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. 11 Dá-nos hoje nosso pão, de que precisamos. 12 Perdoa-nos o mal que fizemos assim como perdoamos aos que nos fizeram mal. 13 E não nos deixes cair na tentação, mas livra-nos do Maligno. 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas culpas, também vosso Pai celeste vos perdoará. 15 Mas se não perdoardes aos homens, vosso Pai não perdoará as vossas culpas.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
É neste Evangelho de São Mateus que Jesus nos ensina a rezar o Pai-Nosso.
Notemos, porém, que este Evangelho não se limita ao Pai-Nosso.
Aqui Jesus quer insistir sobre uma questão fundamental para os que buscam o Pai celeste, que está nos céus. Qual é esta questão tão importante para Jesus?
Para Ele o perdão mútuo, entre as pessoas que buscam a Deus reunidas em oração, é uma condição para que todos entrem na paz que Deus lhes oferece, quando com Ele se reconciliam.
Por qual motivo esta questão do perdão mútuo é tão importante para Jesus?
É porque Sua Missão dada pelo Pai, desde que foi concebido no seio de Maria, é a de reconciliar os homens com Deus.
A humanidade estava perdida em si mesma, porque o pecado de Adão não fora perdoado. Adão, depois de pecar, nem sequer pediu perdão a Deus. Pois através de Seu Filho Deus veio oferecer aos homens a possibilidade de se reconciliarem com Ele.
Foi por este motivo que Jesus entregou sua vida na Cruz para apagar os pecados de toda a humanidade. Jesus é o perdão que Deus nos deu.
Notemos bem: antes de sermos reconciliados com Deus, pelo pecado éramos seus inimigos. Éramos a humanidade que jazia nas sombras da morte, sem esperança de Salvação.

U
ma vez reconciliados com Deus, aprendemos a perdoar a quem nos tem ofendido.

E
 entendemos que qualquer falta que os outros nos fizerem, é nada em comparação com nossos pecados, pelos quais ofendemos a bondade infinita de Deus.
Passemos a rezar o Pai-Nosso tendo sempre presente esta lição de Jesus.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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