sexta-feira, 28 de julho de 2017

Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz à Marija Pavlovic Lunetti do dia 25 de Julho de 2017.

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Mensagem de Nossa Senhora Rainha da Paz à Marija Pavlovic Lunetti do dia 25 de Julho de 2017.

"Queridos filhos, Sejam oração e reflexo do amor de Deus para todos os que estão longe de Deus e dos mandamentos de Deus. Filhinhos, sejam fiéis e decididos na conversão e trabalhem em si mesmos a fim de que a santidade da vida possa fazer-se verdade para vocês. Exortem-se ao bem através da oração para que a sua vida na Terra seja mais agradável. Obrigada por terem respondido ao meu chamado."

Mensagem de Nossa Senhora à Mirjana Dragicevic Soldo do dia 2 de Julho de 2017.

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Mensagem de Nossa Senhora à Mirjana Dragicevic Soldo do dia 2 de Julho de 2017.

"Queridos filhos,

eu os agradeço porque respondeis aos meus chamados e por que vocês se reunem em torno de mim, em torno de sua Mãe Celestial. Eu sei que vocês pensam em mim com amor e esperança. Eu sinto amor por cada um de vocês como também o sente o meu amadíssimo Filho que através do Seu amor misericordioso semp...re me envia a vocês novamente. Ele, que se fez homem e que é Deus, que é Trino; Ele, que por sua causa sofreu no corpo e na alma. Ele, que se fez pão para dar-lhes como pão da sua alma, para poder salvá-las. Meus filhos, eu os ensino como serem dignos de seu amor, para que possais voltar a Ele os seus pensamentos, para viver o meu Filho. Apóstolos do meu amor, eu os envolvo com o meu manto, porque como Mãe eu desejo salvá-los. Eu vos peço: rezem por todos; Meu coração sofre; os pecados se multiplicam, são demasiados. Mas com a sua ajuda, vocês que são humildes, cheios de amor, ocultos e santos, o meu Coração triunfará. Amo meu Filho acima de tudo e a todos por meio dele. Nunca se esqueçam que cada irmão leva em si algo precioso: a alma. Portanto, meus filhos, amem aqueles que não conhecem o meu Filho, para que através da oração e amor que vem da oração, eles possam ser melhores; de modo que a bondade neles possa vencer para salvar as almas e ter a vida eterna. Meus apóstolos, meus filhos, meu Filho disse a vocês que se amem uns aos outros: isso está escrito em seus corações e, através da oração, tentem viver esse amor.

Obrigada."

Meditando o Evangelho de hoje 28 de Julho de 2017.


Meditando o Evangelho de hoje
Dia Litúrgico: Sexta-Feira, 28 de Julho
Evangelho de hoje: Mt 13,18-23

TEMPO COMUM...

"Quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o que foi semeado no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do caminho. O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra ouvida, mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda. O terreno que recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa. A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um.”

Comentário

"A terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto”. Ler e ouvir a Palavra de Deus exige disponibilidade. A vida deve ser um hábito, uma necessidade e que deve ser preparada, exercitada. Sem preparar o coração, sem uma vida de renúncias, é impossível entender a Palavra de Deus. Com essa explicação da parábola do semeador, Jesus nos alerta para o perigo que o inimigo nos apresenta: ele está sempre nos rodando, sempre esperando um momento para nos tirar aquilo que foi plantado por nosso Deus.

Fonte: http://www.avemaria.com.br/evangelho

SANTO DO DIA 28 DE JULHO DE 2017.

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Santo Inocêncio I

Inocêncio primeiro era italiano. Ele foi eleito no ano 401, governou a Igreja por dezesseis anos, num período dos mais difíceis para o Cristianismo....
Um dos maiores traumas de seu pontificado foi a invasão e o saque de Roma, cometidos pelos bárbaros godos. O papa tentou mediar a negociação entre o imperador Honório e o invasor bárbaro Alarico, mas não conseguiu e o saque teve início. Foram três dias de roubo, devastação e destruição. Os bárbaros respeitaram apenas as igrejas, por causa dos anos de contato e mediação com o Papa Inocêncio I.
Inocêncio conseguiu manter a disciplina da igreja e tomou decisões litúrgicas que perduram até hoje. Escreveu inúmeras cartas pastorais e canônicas, que são estudadas até hoje. Também foi ele que estabeleceu a uniformidade que as várias Igrejas devem ter com a doutrina apostólica romana. Sua influência política obteve do imperador Honório a proibição das lutas de gladiadores.
O Papa Inocêncio I morreu no dia 28 de julho de 417, sendo sepultado no cemitério de Ponciano em Roma.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão Hoje celebramos outro Papa que alcançou a glória da santidade. Sua vida foi uma constante luta pela paz e pela pregação da Palavra de Deus. Suas ações na Igreja e no mundo político sempre tiveram como objetivo a luta pela dignidade humana. Que a vida de Santo Inocêncio inspire-nos ações de respeito e solidariedade com as pessoas.

Oração Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que Santo Inocêncio I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

SANTO DO DIA 28 DE JULHO DE 2017.

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São Celestino, usou muito bem o cajado da justiça e paz.

São Celestino usou muito bem o cajado da justiça e da paz...
Com satisfação nós lembramos da santidade do Papa Celestino I, que governou a Igreja dos anos 422 até 432. Ele nasceu na Itália e, ao ser escolhido para governar a Igreja de Cristo, usou muito bem o cajado da justiça e da paz.
No tempo dele havia a autossuficiência do Pelagianismo que, embora condenado no Concílio de Cartago, perdurava querendo “contaminar” os cristãos, pois afirmava uma “auto salvação”.
Combatente também contra a heresia do Nestorianismo – que afirmava ter Jesus duas naturezas e duas pessoas – São Celestino fez de tudo para condenar o erro e o pecado sem deixar de amar o errado e o pecador; assim viveu na santidade, até entrar na eterna casa dos santos em 432.

São Celestino, rogai por nós !

Liturgia do dia 28/07/2017

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Leituras
Ex 20,1-17
Sl 18, 8. 9. 10. 11 (R 9a)
Mt 13,18-23

16ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Sexta-Feira

Primeira Leitura: Ex 20,1-17

1 Deus pronunciou todas estas palavras, e disse:

I 2 “Eu sou Javé, teu Deus, eu que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão. 3 Não terás outros deuses ante a minha face.

II 4 Não farás para ti imagem esculpida nem figura alguma à semelhança do que há em cima no céu, nem do que há embaixo na terra, nem do que há nas águas embaixo da terra. 5 Não te prostrarás diante destes deuses, nem os servirás. Porque eu, Javé, teu Deus, sou um Deus ciumento: castigo a maldade dos pais também em seus filhos e até nos netos e bisnetos daqueles que me odeiam, 6 mas faço misericórdia até mil gerações para com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

III 7 Não pronunciarás em vão o nome de Javé, teu Deus, porque Javé não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em vão.

IV 8 Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. 9 Durante seis dias trabalharás, neles fazendo todas as tuas obras; 10 mas o sétimo dia é um sábado para Javé teu Deus. Não farás nele trabalho algum: nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem teu servo, nem teu gado, nem o estrangeiro que está em tuas Portas. 11 Porque em seis dias Javé fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas Ele repousou no sétimo dia. Por isso Javé abençoou o dia de sábado e o santificou.

V 12 Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra que te é dada por Javé teu Deus.

VI 13 Não matarás.

VII 14 Não cometerás adultério.

VIII 15 Não furtarás.

IX 16 Não darás depoimento falso contra o teu próximo.

X 17 Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.”
Salmo: Sl 18, 8. 9. 10. 11 (R 9a)
R. As normas do Senhor são todas justas, ao coração alegram.
8 Sim, a lei do Senhor é sem defeito, ela conforta a alma. Seguro é o testemunho do Senhor, torna sábios os simples.

9 As normas do Senhor são todas justas, ao coração alegram. É reto o mandamento do Senhor, clareia os nossos olhos.

10 O temor do Senhor é o que há de puro, para sempre nos firma. São os seus julgamentos verdadeiros, todos eles justiça.

11 Eles são mais que o ouro desejáveis, mais que o ouro mais fino São ainda mais doces do que o mel, do que escorre dos favos.
Evangelho: Mt 13,18-23

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:18 Escutai, então, a parábola do semeador. 19 Quando alguém ouve a palavra do reino sem entender, é porque o Maligno vem e arranca o que lhe foi semeado no coração: este é o grão semeado pelo caminho.20 O grão semeado em terreno pedregoso significa todo aquele que, ouvindo a Palavra, logo a acolhe com alegria. 21 Contudo, não tem raiz própria, é homem inconstante: vindo uma aflição ou perseguição por causa da Palavra, perde a fé. 22 O grão semeado entre espinheiros significa aquele que ouve a Palavra, mas a preocupação deste mundo e a sedução das riquezas a sufocam, e assim ela não produz fruto. 23 Quanto ao grão semeado em terra boa, indica os que ouvem a Palavra e a compreendem: e eles produzem bons frutos, na base de cem, de sessenta, de trinta grãos por um.”
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
Disse Jesus aos seus discípulos: “Ouvi a parábola do semeador”. (Mt 13,18).
Conhecemos muito bem esta parábola pela frequência com que é lida em nossa Liturgia da Palavra. Jesus mesmo a explica nesta passagem do Evangelho de São Mateus.
Desta vez vamos entrar no íntimo de Jesus, o quanto nos seja possível, para tentar imaginar o que Ele mesmo pensava e pretendia através destas lições.
Jesus conhecia o coração das pessoas e seus pensamentos (ver Mt 9,4).
Ele sabia também como cada pessoa podia reagir aos seus ensinos.
Ora, o que Ele ensinava era da maior importância.
E Jesus o fazia com toda a sabedoria necessária para não cair no vazio nem imaginarem que seu ensino fosse algo desnecessário.
Porém Ele sabia muito bem como a liberdade individual e a boa vontade de cada pessoa variavam. Assim nos faz imaginar sua experiência pessoal diante das diferentes reações das pessoas a suas parábolas.
Imaginemos Jesus nos olhando e vendo em nós cada tipo de pessoa que é representada nesta parábola.
Podemos nos ver em cada tipo de pessoa que ouvia os ensinos de Jesus.
Nós podemos reagir de maneira diferente aos seus ensinos ao longo de nossa vida.
Ele nos vê quando não compreendemos ou não queremos compreender o que Ele nos diz, porque somos influenciados pelo maligno que rouba o que foi semeado por Jesus em nosso coração. De nós Ele sente pena, mas com sua misericórdia aguarda o arrependimento deste pecado.
Ele nos vê quando recebemos com alegria seu ensino, mas não o deixamos criar raízes em nosso coração, porque tememos o sofrimento pelo testemunho que dele devemos dar. De nós Ele sente pena, mas com sua misericórdia aguarda nossa mudança de atitude.
Ele nos vê quanto nos deixamos levar pelas preocupações do mundo e a ilusão da riqueza, que nos impede de entrar no Reino de Deus. Ele de nós sente pena, e nos ajuda a afastar estes espinhos que sufocam o crescimento de Sua Palavra dentro de nós.
Ele nos vê e ama quando somos a terra fértil para acolher Sua Palavra. Ele nos confirma, conforta, anima e alegra: em nós, por amor a Ele, fazemos com que Sua Palavra se multiplique cem, sessenta ou trinta vezes.
Continuemos, portanto olhando para Jesus, para o íntimo de Seu Coração, para que lhe respondamos sempre como o terreno fértil. Será assim que com Ele faremos presente o Reino de Deus no mundo em que vivemos.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Meditando o Evangelho de hoje 27 de Julho de 2017.

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Meditando o Evangelho de hoje
Dia Litúrgico: Quinta-Feira, 27 de Julho
Evangelho de hoje: Mt 13,10-17

TEMPO COMUM...

Os discípulos aproximaram-se para dizer-lhe: "Por que lhes falas em parábolas?”. Respondeu Jesus: "Porque a vós é dado compreender os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não. Ao que tem se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem, será tirado até mesmo o que tem. Eis por que lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam”. [...]

Comentário

Crer, amar, perdoar, mudar são decisões sérias que se tomam em algum momento da vida. A liberdade conta com um estímulo que toca os sentidos, mas é a consciência pessoal que determina um "sim” ou um "não”. Pede a Jesus a graça de que tudo o que percebas ao teu derredor seja acolhido com mente e coração tranquilos e sossegados, livres de perturbações inúteis que só retardam teu tempo de compromisso e entrega.

Fonte: http://www.avemaria.com.br/evangelho

SANTO DO DIA 27 DE JULHO DE 2017.

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São Celestino I

O Papa Celestino I eleito em 10 de setembro de 422 nasceu no sul da Itália. É considerado um governante de atitude, mas seu mandato durou apenas uma década....
Era um período de reconstrução para Roma, que fora quase destruída pela invasão dos bárbaros. O Papa Celestinho I participou ativamente restaurando numerosas Basílicas, entre elas a de Santa Maria em Trastévere, a primeira dedicada à Nossa Senhora.
Respondia pessoalmente as cartas que recebia e seus conselhos formaram um primeiro esboço do que seria o futuro direito canônico. Também foi vigoroso o intercâmbio de correspondência que manteve com seu amigo e contemporâneo, Santo Agostinho.
Foi ele o primeiro a determinar que os Bispos não deveriam nunca negar a absolvição a alguém que estivesse morrendo. Combateu as heresias, ajudou a esclarecer dúvidas doutrinais e combateu os abusos que se instalavam nas sedes episcopais.
Sob sua direção foi realizado o Concílio de Éfeso. Nele confirmou-se o dogma de Maria como "Mãe de Deus". Com isso, o bispo Nestório, que pregava Maria somente como mãe do homem Jesus, foi considerado herege.
Celestino I morreu em 432, depois de uma frutífera vida em favor do Cristo.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão Ser responsável por um trabalho é sempre algo exigente. Um bom cristão sabe usar do poder que lhe é conferido para trabalhar em função das pessoas. O serviço deve ser a palavra de ordem para quem tem Jesus Cristo como guia de sua vida. Aprendamos de São Celestino I, que sendo papa, soube tratar com igualdade o povo de Deus e trabalhar para o crescimento da Igreja.

Oração Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Celestino I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

SANTO DO DIA 27 DE JULHO DE 2017.

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São Pantaleão, realizava milagrosas curas em nome de Jesus Cristo.

São Pantaleão, realizava milagrosas curas em nome de Jesus Cristo, que suscitava a inveja em outros médicos....

O santo de hoje viveu no séc. III e IV da era cristã, durante um período de intensa perseguição aos cristãos que não podiam professar a própria fé, pois o que predominava naquela época era o culto aos deuses pagãos.
Pantaleão era filho de Eustóquio, gentio e de Êubola, cristã. Sua mãe encaminhou-o na fé cristã. Após o falecimento de sua mãe, Pantaleão foi aplicado pelo pai aos estudos de retórica, filosofia e medicina.
Durante a perseguição, travou amizade com um sacerdote, exemplo de virtude, Hermolau, que o persuadiu de Nosso Senhor Jesus Cristo ser o autor da vida e o senhor da verdadeira saúde.
Um dia que se viu diante de uma criança morta por uma víbora, disse para consigo: “Agora verei se é verdade o que Hermolau me diz”. E, segundo isto, diz ao menino: “Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste”. Levantou-se a criança e a víbora ficou morta; em vista disso, Pantaleão converteu-se e recebeu logo o santo batismo.
Acabou sendo convocado pelo imperador Maximiano como seu médico pessoal. As milagrosas curas que em nome de Jesus Cristo realizava, suscitaram a inveja de outros médicos, que o acusaram de cristão perante o imperador que, por sua vez, o mandou ser amarrado a uma árvore e degolado.
Desta forma, assumindo a coroa do martírio, São Pantaleão passou desta vida para a vida eterna.

São Pantaleão, rogai por nós !

Liturgia do dia 27/07/2017

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Leituras
Ex 19,1-2.9-11.16-20b
Sl Dn 3, 52. 53. 54. 55. 56 (R. 52b) ...
Mt 13,10-17

16ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Quinta-Feira

Primeira Leitura: Ex 19,1-2.9-11.16-20b

1 No terceiro mês depois de sua saída da terra do Egito, naquele dia, os filhos.de Israel chegaram ao deserto do Sinai. 2 Partindo de Rafidim, chegaram ao deserto do Sinai e ali acamparam, no deserto. Israel levantou ali as suas tendas, diante da montanha. 9 Disse então Javé a Moisés: “Virei a ti na densidade da nuvem, para que o povo ouça quando eu falar contigo e acredite também em ti para sempre”. E Moisés transmitiu a Javé as palavras do povo. 10 Javé disse ainda a Moisés: “Vai ter com o povo e santifica-o hoje e amanhã. Que eles lavem as suas vestes 11 e estejam de prontidão para o terceiro dia: porque no terceiro dia Javé descerá, à vista de todo o povo, sobre o monte Sinai.16 No terceiro dia, desde a manhã, começaram os trovões e relâmpagos, e uma nuvem espessa envolveu a montanha, enquanto um clangor de trompa reboava muito forte. E o povo todo, que estava no acampamento, começou a tremer. 17 Moisés fez sair o povo para fora do acampamento, ao encontro de Deus, e eles se detiveram ao sopé da montanha. 18 Ora, toda a montanha do Sinai fumegava, porque Javé tinha descido sobre ela no meio do fogo. A fumaça levantava-se como a de uma fornalha, enquanto a montanha toda estremecia intensamente.19 O clangor da trompa ia aumentando cada vez mais, enquanto Moisés falava, e Deus lhe respondia com uma voz. 20 Javé desceu sobre a montanha do Sinai, sobre o cume da montanha. Javé chamou Moisés ao cume da montanha, e Moisés subiu.

Salmo: Sl Dn 3, 52. 53. 54. 55. 56 (R. 52b)

R. Bendito é teu Nome, santo e glorioso, louvado e exaltado para sempre!

52 “Bendito és, Senhor, Deus de nossos pais, louvado e exaltado para sempre! Bendito é teu Nome, santo e glorioso, louvado e exaltado para sempre!

53 Bendito és no templo santo da glória, exaltado e glorificado para sempre!

54 Bendito és sobre o trono da realeza, louvado e exaltado para sempre!

55 Bendito, tu que sondas os abismos e sentas sobre os querubins, louvado e exaltado para sempre!

56 Bendito és no firmamento do céu, louvado e exaltado para sempre!

Evangelho: Mt 13,10-17

Naquele tempo: 10 os discípulos chegaram perto e perguntaram: “Por que motivo falas com eles em parábolas?”. 11 “Porque a vós, respondeu-lhes, é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas não a eles. 12 Pois ao que tem será dado, e terá abundância, mas ao que tiver pouco, será tirado também este pouco. 13 Portanto, se lhes falo em parábolas é porque, olhando, não percebem e, escutando, não entendem nem compreendem. 14 Neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis e não entendereis, olhareis e não enxergareis. 15 Porque o espírito, deste povo se tornou insensível. Eles tapam os ouvidos, fecham os olhos, de modo que não podem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos,compreender com a mente, nem se podem voltar para mim e alcançar de mim a salvação. 16 Felizes, porém, os vossos olhos porque estão vendo, e os vossos ouvidos porque estão ouvindo! 17 Eu vos declaro esta verdade: muitos profetas e homens justos suspiravam por ver o que estais vendo, e não viram; e por ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram!

Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.

Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.

Boa Nova para cada dia

“O coração deste povo se tornou insensível” (Mt 13,15a).

Os apóstolos perguntaram a Jesus por qual motivo os ensinava por meio de parábolas. Algumas eram difíceis. Muitas vezes eles pediam a Jesus que as explicasse em particular.

Mas Jesus não usou de parábolas apenas como um modo interessante para provocar as perguntas dos discípulos. Ele se serviu das parábolas para outro fim: era para mostrar como seus inimigos judeus O rejeitavam. Por que Jesus precisou agir assim? Era para cumprir uma profecia sobre a rejeição do Messias por parte dos líderes de Israel. Esta profecia está em Isaías 6,9-10, que o Evangelho de hoje inclui em seu texto. A profecia dizia que os inimigos do Messias ouviriam as parábolas Dele, mas não entenderiam. Não entenderiam porque já estavam decididos a rejeitá-las. Não aceitando as parábolas de Jesus, não o aceitavam como o Messias de Israel.

De nada adiantou aos líderes judeus ver os milagres que provavam como Jesus era o Messias. Eles tinham o coração endurecido. Eles, na verdade, somente pensavam em matar Jesus.

Passemos à nossa condição como ouvintes de Jesus. Aceitamos suas parábolas, reconhecemos seus milagres como prova de que Ele é o Messias e Salvador do mundo.

Que nosso coração seja sempre aberto ao precioso ensino de Jesus. Neles está a sabedoria que vai nos salvar da ignorância espiritual e de nossa culpa.

Não nos esqueçamos de que o próprio Jesus disse que Ele era a Sabedoria de Deus, muito superior à sabedoria de Salomão (Mt 12,42).

Não nos esqueçamos também que o Espírito de Jesus nos dá o dom da Sabedoria para entendermos o que Deus nos inspira. Portanto ao nosso alcance está o ouvir, ver e acolher em nosso coração tudo o que Jesus fez, ensinou e mostrou sobre Si mesmo, sua condição de Filho de Deus e Messias salvador. Agradeçamos a Deus este privilégio com uma oração do fundo do coração.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Meditando o Evangelho de hoje 26 de Julho de 2017.

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Meditando o Evangelho de hoje
Dia Litúrgico: Quarta-Feira, 26 de Julho
Evangelho de hoje: Mt 11,25-27

TEMPO COMUM...

Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: "Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos. Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo”.

Comentário

Jesus não faz acepção de pessoas e reparte sua graça e seu amor por todos de maneira igual... mas se há alguém que o escuta mais tempo, que o busca mais para conversar, sua Palavra encontra mais espaços para ser pronunciada. Ressoam ecos dentro do coração, e a imaginação, a vontade, os sentidos e a afetividade se ampliam e Jesus pode falar de seu Pai, de seu Reino, de seu Evangelho... Abre tu as janelas de tua alma para Deus! Abre as portas de teu coração para Cristo!

Fonte: http://www.avemaria.com.br/evangelho

SANTO DO DIA 26 DE JULHO DE 2017.

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São Joaquim e Sant'Ana, pais de Nossa Senhora.

São Joaquim e Sant’Ana foram abençoados por Jesus com o nascimento da Virgem Maria....

Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant’Ana. Em hebraico, Ana exprime “graça” e Joaquim equivale a “Javé prepara ou fortalece”.
Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant’Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora. Sant’Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.
O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant’Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça. A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José.

A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.

São Joaquim e Sant’Ana, rogai por nós !

Liturgia do dia 26/07/2017

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Leituras
Eclo 44,1.10-15
Sl 131(132),11.13-14.17-18 (R. Lc 1,32a)
Mt 13,16-17

16ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Quarta-Feira

Primeira Leitura: Eclo 44,1.10-15

1 Façamos o elogio dos homens ilustres, de nossos pais em suas gerações.10 Eis aqui, porém, homens de bem, cujas virtudes não caíram no esquecimento. 11 Com seus descendentes permanece a boa herança de sua descendência. 12 Sua posteridade se conserva fiel às alianças e também seus filhos, graças a eles. 13 Sua descendência permanecerá eternamente, não se apagará a sua glória. 14 Seus corpos foram sepultados em paz e seu nome vive de geração em geração. 15 Os povos proclamaram sua sabedoria, a assembleia celebra seus louvores.
Salmo: Sl 131(132),11.13-14.17-18 (R. Lc 1,32a)
R. O Senhor lhe dará o trono de Davi, seu pai.
11 Disse o Senhor a Davi (não falha o seu juramento): “Fruto das tuas entranhas colocarei no teu trono.

13 Pois o Senhor quis Sião, por morada ele a escolheu: 14 “Meu repouso é para sempre, é o lugar que eu desejei.

17 Aqui farei florescer para Davi forte herdeiro. E acenderei uma lâmpada que ao meu Ungido ilumine. 18 Porém a seus inimigos revestirei de vergonha, enquanto em sua cabeça fulgirá seu diadema!”.
Evangelho: Mt 13,16-17
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:16 Felizes, porém, os vossos olhos porque estão vendo, e os vossos ouvidos porque estão ouvindo! 17 Eu vos declaro esta verdade: muitos profetas e homens justos suspiravam por ver o que estais vendo, e não viram; e por ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram!
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“... muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
(Mt 13,17).
A Igreja celebra hoje os pais de Nossa Senhora.
Poderíamos perguntar: como a Igreja chegou a considerá-los santos?
A Igreja chegou a este ponto partindo da santidade de Maria: se ela foi santíssima por ser a Mãe de Jesus, seus pais deveriam ser santos também. Assim na Igreja do Oriente os avós de Jesus foram venerados como santos a partir do século VI. E na Igreja do Ocidente, a partir do século X.
Vemos neste casal o modelo da santidade de vida familiar, sempre conforme a vontade de Deus. Fiéis israelitas terão em tudo cumprido o que mandava a Lei e os Profetas. Terão ensinado sua filha na fidelidade a Deus e na tradição dos antepassados santos. E Maria, por sua vez, terá transmitido a seu filho, Jesus, estes tesouros de família que ela herdara de seus pais.
Que ambiente haveria naquela casa de São Joaquim, Santa Ana e Maria, Santíssima? Seria só de santidade, bondade, respeito à Lei de Deus, grande afeição mútua, serenidade e paz.
É de se notar como pessoas tão importantes para a vida e história de Jesus não constem nos textos do Novo Testamento. Porém sabemos que nos mais humildes Deus mostra Sua Santidade, Poder e Glória comm todo o seu esplendor. Maria dirá: “Deus, meu Salvador, olhou para a humildade de sua serva” (Lc 1,47-48). E seu Filho, Jesus, dirá um dia o que dela aprendeu certamente: “... aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração ...”  (Mt 11,29).
Todos os Patriarcas, Profetas, mulheres e homens santos de Israel gostariam de conhecer uma família como esta. No entanto isto somente foi dado a Maria, Mãe de Jesus, e, talvez, ao Jesus menino.
É neste sentido que a Igreja nos leva a ler o Evangelho de hoje: “... muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”. (Mt 13,17).
Jesus pronunciou tais palavras em relação a Si mesmo e à realização do Reino de Deus por meio de sua pessoa cumprindo a vontade de Deus.
Mas estas palavras hoje a Igreja aplica à origem humana de Jesus: foi preciso que de uma família santa Ele nascesse, o Filho de Deus se encarnasse. São Joaquim e Ana possibilitaram a Encarnação do Filho de Deus gerando Maria, a Imaculada Conceição.
Não chegamos a conhecer São Joaquim e Santa Ana. Mas até nós chegou a notícia de sua santidade, marcada pela humildade na pessoa do próprio Jesus.
Demos graças a Deus.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Meditando o Evangelho de hoje 18 de Julho de 2017.

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Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Terça-Feira, 18 de Julho

Evangelho de hoje: Mt 11,20-24

TEMPO COMUM

Depois Jesus começou a censurar as cidades, onde tinha feito grande número de seus milagres, por terem recusado arrepender-se: "Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se tivessem sido feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e a cinza. Por isso, vos digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que para vós! E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia. Por isso, te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti!”.

Comentário

Um coração exigente, de pedra, insensível, materialista. Como seria o coração dos habitantes daqueles lugares que, vendo, não acreditaram? Não sabemos o que diria Jesus de nossa igreja, de nossa paróquia, de nosso grupo, de nosso matrimônio, de nossa comunidade... Haveria alguma queixa a teu respeito? Haveria um grito de lamento de Jesus ao olhar para ti, ao te ouvir, ao ver como vives, como amas, como pensas, como rezas?

Fonte: http://www.avemaria.com.br/evangelho

Santo do Dia 25 de Julho de 2017.

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São Tiago Maior, grande amigo de Nosso Senhor.

São Tiago foi o primeiro dentre os doze apóstolos a derramar o próprio sangue pela causa do Evangelho

Nascido em Betsaida, este apóstolo do Senhor era filho de Zebedeu e de Salomé e irmão do apóstolo João, o Evangelista.

Pescador juntamente com seu irmão João, foi chamado por Jesus a ser discípulo d’Ele. Aceitou o chamado do Mestre e, deixando tudo, seguiu os passos do Senhor.

Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor fazendo parte daquele grupo mais íntimo de Jesus (formado por Pedro, Tiago e João) testemunhando, assim, milagres e acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, entre outros.

Procurou viver com fidelidade o seu discipulado. No entanto, foi somente após a vinda do Espírito Santo em Pentecostes que São Tiago correspondeu concretamente aos desígnios de Deus. No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos o belo testemunho de São Tiago, o primeiro dentre os doze apóstolos a derramar o próprio sangue pela causa do Evangelho: “Por aquele tempo, o rei Herodes tomou medidas visando maltratar alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João” (At 12,1-2).

Segundo uma tradição, antes de ser martirizado, São Tiago abraçou um carcereiro desejando-lhe “a Paz de Cristo”. Este gesto converteu o carcereiro que, assumindo a fé em Jesus, foi martirizado juntamente com o apóstolo.

Existe ainda outra tradição sobre os lugares em que São Tiago passou, levando a Boa Nova do Reino. Dentre estes lugares, a Espanha onde, a partir do Século IX, teve início a devoção a São Tiago de Compostela.

São Tiago Maior, rogai por nós!

Liturgia do dia 25/07/2017

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Leituras
2Cor 4,7-15
Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R.5)
Mt 20,20-28

16ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Terça-Feira

Primeira Leitura: 2Cor 4,7-15

Irmãos: No entanto, levamos este tesouro em vasos de barro, para compreendermos que este poder imenso pertence a Deus, e não a nós. 8 De fato, somos oprimidos em tudo, mas não esmagados. Ficamos em dúvida, mas não desesperados. Somos perseguidos, mas não alcançados, derrubados mas não destruídos. 10Sempre trazemos no corpo os sofrimentos da morte de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo. 11 Enquanto vivermos, seremos entregues continuamente à morte por causa de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo mortal.12 Assim, a morte age em nós, e em vós, a vida. 13 E como possuímos o mesmo Espírito de fé, conforme aquilo que está escrito: acreditei e por isso falei, nós também cremos, e por isso falamos. 14 Sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor também vai nos ressuscitar com Jesus, vai colocar-nos, convosco, junto dele. 15 E isto tudo é por vossa causa, para que a graça faça crescer, por um número cada vez maior de pessoas, a ação de graças para a glória de Deus.
Salmo: Sl 125(126),1-2ab.2cd-3.4-5.6 (R.5)
R.  Os que semeiam chorando colham a messe entre cânticos!
1 Quando o Senhor a Sião reconduzia os cativos, estar sonhando pensávamos. 2a Tínhamos risos na boca e em nossos lábios, canções.

2c Entre as nações exclamavam: “Deus fez por eles prodígios!”. 3 Sim, por nós fez maravilhas, e de alegria exultávamos!

4 Muda, Senhor, nossa sorte, como as torrentes do Sul: 5Os que semeiam chorando colham a messe entre cânticos!

6 Saindo embora a chorar quem leva sua semente, possa voltar, entre hinos, trazendo os feixes colhidos!
Evangelho: Mt 20,20-28

Naquele tempo: 20 a mãe dos filhos de Zebedeu chegou perto de Jesus com os seus filhos e prostrou-se diante dele para lhe fazer uma súplica. 21 Ele lhe perguntou: “Que queres?”. Ela lhe respondeu: “Ordena que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino”. 22 Jesus replicou: “Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber do cálice que estou para beber?”. Disseram-lhe: “Podemos”.23 Ele continuou: “Haveis de beber do meu cálice. Mas quanto a vos sentardes à minha direita ou à minha esquerda, não me cabe concedê-lo, porque estes lugares são destinados àqueles para os quais meu Pai os reservou”.24Ouvindo isto, os outros dez ficaram indignados contra os dois irmãos. 25 Jesus então os reuniu e disse: “Sabeis que os chefes das nações as governam e os grandes exercem o poder sobre elas. 26 Mas entre vós não será assim. E quem quiser fazer-se grande entre vós será vosso servidor, 27 e quem quiser ser o primeiro dentre vós será o vosso empregado, 28 a exemplo do Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate pela multidão dos homens”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?”. Eles responderam: “Podemos”. (Mt 20,22).
Os filhos de Zebedeu fizeram uma espécie de acordo político com sua mãe para convencer Jesus a conceder-lhes os dois postos mais importantes que – pelo que pensavam naquele momento – Jesus determinaria quando seu Reino estivesse estabelecido neste mundo.
Jesus vê a ingenuidade daqueles discípulos e com paciência lhes responde, a partir de Seu ponto de vista, com outra pergunta:
“Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?”.
Sem se dar conta do que estavam dizendo, mas ainda cobiçando cargos de importância política, responderam:“Podemos”.
Imaginemos a reação de Jesus a esta ambição dos dois discípulos, o complô que armam com ajuda de sua mãe, igualmente ingênua, e a visão errada do que era o Reino de Deus que Jesus já tinha inaugurado: espiritual, celeste, como Ele dirá a Pilatos: “Meu Reino não é deste mundo” (Jo 18,36).
Mas notemos também que Jesus reage positivamente quanto Lhe respondem: Podemos”.
Aqui entrava a sabedoria profética de Jesus, porque diz:“De fato vós bebereis do meu cálice”.
Pensemos neste privilégio: beber do cálice de Jesus Cristo.
Jesus não só perdoa a ambição desmedida e errônea dos dois discípulos, como a corrige, dando-lhes muito mais do que podiam imaginar. Eles seriam participantes da Paixão e Morte de Jesus.
E foi sito o que aconteceu.
Tiago viu escorrer seu sangue atingido pela espada por ordem de Herodes Antipas:
... o rei Herodes mandou prender alguns da Igreja para os maltratar,
fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João. (At 12,1-2).
E João, o discípulo amado (Jo 13,23) passará, como Jesus, pela paixão neste mundo, sofrendo a escravidão na ilha de Patmos. Porém morrerá de morte natural em Éfeso, segundo uma antiga tradição da Igreja.
Como os dois discípulos desta estória podemos passar por ilusões em nossa adesão a Jesus Cristo.Porém, peçamos-Lhe a clemência para nos corrigir, e nos fazer dignos de testemunhá-Lo no mundo tão vazio espiritualmente em que vivemos.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Santo do Dia 24 de Julho de 2017.

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São Charbel, obediente à ação do Espírito Santo.

Perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita

O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.

Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.

Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.

Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.

São Charbel, rogai por nós!

Liturgia do dia 24/07/2017

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Leituras
Ex 14,5-18
Sl Ex 15,1-2.3-4.5-6 (R.1a)
Mt 12,38-42

16ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Segunda-Feira

Primeira Leitura: Ex 14,5-18

5 Entretanto, foi anunciado ao rei do Egito que o povo tinha fugido. Mudou então o coração de Faraó e o de seus servos a respeito do povo e disseram: “Que foi que fizemos, deixando partir Israel para não mais servir-nos?”.6 Faraó mandou atrelar o seu carro e levou consigo o seu povo. 7 Tomou também 600 carros escolhidos e todos os carros do Egito com três homens em cada um deles. 8Javé havia endurecido o coração de Faraó, rei do Egito, o qual lançou-se no encalço dos filhos de Israel. Estes, porém, haviam saído num rasgo de libertação. 9 Saindo em sua perseguição, os egípcios alcançaram-nos acampados junto ao mar. Toda a cavalaria, os carros de Faraó e seus cavaleiros, e todo o seu exército, chegaram a Pi-Hahirot, defronte de Baal-Sefon.10 Faraó aproximava-se. Levantando os olhos, os filhos de Israel viram os egípcios movendo-se no seu encalço e ficaram com muito medo. Os filhos de Israel clamaram então a Javé. 11 E disseram a Moisés: “Foi, acaso, por não haver sepulturas no Egito, que nos tiraste de lá para morrermos no deserto? Que foi que nos fizeste, fazendo-nos sair do Egito? 12 Não era esta a palavra que te dirigíamos no Egito? Então dizíamos: ‘Deixa-nos! Queremos continuar a servir aos egípcios!’. Pois é melhor para nós servir aos egípcios do que morrer no deserto”. 13 Moisés disse ao povo: “Não tenhais medo! Permanecei firmes e vereis a salvação que Javé há de realizar hoje em vosso favor: esses egípcios que hoje estais vendo, não mais os tornareis a ver, nunca mais! 14 Javé combaterá por vós; só vos compete ficar tranquilos”. 15 Javé disse a Moisés: “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que se ponham a caminho. 16 E tu, levanta o bastão e estende a mão sobre o mar. Assim dividi-lo-ás para que os filhos de Israel entrem pelo meio do mar de pés enxutos. 17Quanto a mim, endurecerei o coração dos egípcios para que eles entrem atrás deles. E Eu serei glorificado à custa de Faraó e de todo seu exército, de seus carros e de seus cavaleiros. 18 E os egípcios saberão que Eu sou Javé, quando Eu me glorificar à custa de Faraó, de seus carros e de seus cavaleiros”.
Salmo: Sl Ex 15,1-2.3-4.5-6 (R.1a)
R. Cantarei a Javé, porque se exaltou soberanamente.

1 Cantarei a Javé, porque se exaltou soberanamente, precipitando no mar a cavalos e cavaleiros! 2 Javé é minha força e o meu cântico. Ele tornou-se a minha salvação. Ele é meu Deus, eu O glorificarei; o Deus de meu pai, eu O exaltarei.

3 Javé é como um guerreiro; seu Nome é Aquele-Que-É. 4Arremessou ao mar os carros de Faraó e o seu exército, afundou os melhores dos seus combatentes no Mar dos Juncos.

5 Os abismos os cobrem, eles desceram as profundezas como pedras. Tua direita, Javé, é admirável pela força, tua direita, Javé, esmaga o inimigo.
Evangelho: Mt 12,38-42

Naquele tempo 38 alguns dos mestres da lei e fariseus começaram a provocá-lo, dizendo: “Mestre, queremos ver um sinal vindo de ti”. 39 Mas ele lhes respondeu: “Geração má e rebelde! Pede um sinal, mas não lhe será dado outro, senão o do profeta Jonas. 40 Porque, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim o Filho do homem estará no seio da terra três dias e três noites. 41 Os homens de Nínive vão se levantar contra esta geração no dia do Juízo e condená- la, porque eles mudaram de vida com a pregação de Jonas, e eis aqui alguém maior do que Jonas! 42 A rainha do Sul vai se levantar no dia do Juízo contra esta geração e a condenará, porque veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão, e eis aqui alguém maior do que ele!”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti” (Mt 12,38b).
Quando os discípulos saíram em missão, enviados por Jesus para anunciar o Reino de Deus por cidades e povoados, encontraram pessoas que os acolheram e outras que os rejeitaram.
Desta vez, neste Evangelho, é o próprio Jesus quem enfrenta alguns mestres da Lei. Eles querem ver algum sinal de Jesus. Não dizem por qual motivo. Seria para Jesus provar que era o Messias? O Evangelho não nos diz.
Porém Jesus não deixa lhes responder.
Ele já tinha dados sinais mais do que claros de que era o Messias.
E desta vez Ele lhes diz: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado ... ”. (Mt 12,38b). Será dado, mas o sinal de Jonas: três dias Jesus estará morto sob a terra e ressuscitará. Mas isto os fariseus não entenderam porque não tinham condição de entender nem o queriam entender. Eles já tinham decidido matar Jesus (Mt 12,14).
Jesus perdera toda esperança de um diálogo com os fariseus.
Ele os condenará e profetizará o juízo divino contra eles, tal como o fizera em relação a Corazim, Betzaida e Cafarnaum.
No Juízo Final haverá menor rigor contra Nínive do que contra a geração dos fariseus do tempo de Jesus (Mt 12,41). Nínive se convertera ouvindo a pregação de Jonas. E os fariseus não perceberam que Jesus era maior que Jonas.
No Juízo Final a rainha de Sabá condenará os fariseusdo tempo de Jesus. Ela procurou a sabedoria em Salomão. E os fariseus não perceberam que Jesus era maior que Salomão. Eles eram “sábios e entendidos” ...
Quando Jesus ressuscitar, nenhum líder judeu o verá em Sua Glória. Seria este o sinal que Jesus lhes daria de que era o Servo de Javé, o Messias, o Filho de Deus, o Salvador do mundo. Jesus se manifestará somente a seus “pequeninos”.
Sejamos “pequeninos” como Jesus entende, para merecermos vê-lo ressuscitado no dia em que Ele nos levar para a Vida Eterna.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

Santo do Dia 23 de Julho de 2017.

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Santa Brígida, dedicou-se ao serviço dos mais necessitados.

Dedicou-se inteiramente ao serviço dos mais necessitados, cuidando dos enfermos (dentro de um hospital fundado por ela mesma e por seu esposo)

A santa de hoje nasceu na Suécia, no ano de 1302. Ela foi entregue em casamento a um jovem chamado Wulfon, príncipe de Nerícia.

Ao casar-se com Wulfon, Santa Brígida assumiu, com orações e sacrifícios, a missão de lutar pela conversão de seu esposo, um homem entregue aos vícios e paixões desregradas.

Santa Brígida alcançou esta graça. E, juntamente com seu esposo (agora convertido) numa vida com muitas práticas de piedade, foram a diversas peregrinações, até que aos 32 anos Wulfon veio a falecer.

Agora viúva e mãe de 8 filhos, Santa Brígida dedicou-se inteiramente ao serviço dos mais necessitados, cuidando dos enfermos (dentro de um hospital fundado por ela mesma e por seu esposo). E tudo isto sem perder de vista a formação cristã de seus filhos.

Devota do Sagrado Coração de Jesus e da Santíssima Virgem, Santa Brígida passava horas em adoração a Jesus Sacramentado. Inspirada pelo Espírito Santo, fundou uma Ordem feminina e outra masculina. Consagrou-se na vida religiosa, e em meio a sofrimentos e inspirações reveladoras do próprio Jesus, aprofundou-se no mistério do Cristo crucificado, até que mergulhasse definitivamente neste mistério, quando em Roma, aos 71 anos, entrou na eternidade.

Santa Brígida, rogai por nós!

Liturgia do dia 23/07/2017

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Leituras
Sb 12,13.16-19
Sl 85,5-6.9-10.15-16a (R. 5a)
Rm 8,26-27
Mt 13,24-43 ou mais breve 13,24-30

16ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Domingo

Primeira Leitura: Sb 12,13.16-19

13 Pois não há Deus fora de ti que cuide de tudo, para que devesses mostrar que teus julgamentos não são injustos.16 Teu poder é princípio de justiça, e, por seres senhor de todos, tratas todos com indulgência.17 Só mostras tua força quando não cremos em teu poder soberano e punes a temeridade dos que o conhecem. 18Embora poderoso, julgas com clemência, e com grande consideração nos governas; tens à mão, quando queres, o teu poder.19 Procedendo assim, ensinaste a teu povo que o justo deve ser humano e deste aos teus filhos a doce esperança de que após o pecado dás lugar à contrição.

Salmo: Sl 85,5-6.9-10.15-16a (R. 5a)
R. Senhor, és bom e pronto a perdoar.
5 Senhor, és bom e pronto a perdoar, cheio de amor por todos que te invocam. 6 Ouve com atenção a minha prece; escuta a minha voz, que te suplica.

9 Virão todos os povos que criaste adorar-te, Senhor, cantar teu nome. 10 Pois tu és grande e fazes maravilhas, só tu és Deus, Senhor, e não há outro!

15 Tu, Senhor, és um. Deus bom e clemente; generoso, fiel, lento em irar-se. 16a Volta-te para mim e sê propício; ao teu servo concede a tua força.
Segunda Leitura: Rm 8,26-27

Irmãos: 26 Por isso o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza, porque ainda não sabemos como devemos rezar. Mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. 27 Aquele que conhece profundamente os corações sabe qual é o desejo do Espírito, porque ele intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.
Evangelho: Mt 13,24-43

Jesus 24 Contou-lhes outra parábola: “O reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. 25 Mas, enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio bem no meio do trigo, e foi-se embora. 26 Quando o trigo brotou e frutificou, apareceu também o joio. 27 Então os servidores procuraram o patrão para dizer-lhe: ‘Senhor, não foi boa a semente que semeaste em teu campo? Donde veio, então, o joio que se acha nele?’. 28 ‘Um inimigo foi quem feisso’, respondeu lhes. E os servidores lhe perguntaram: ‘Queres então que vamos arrancá-lo?’. 29 A isto ele respondeu: Não, porque pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30 Deixai os dois crescerem juntos até a colheita, e no tempo da colheita direi aos colhedores: colhei primeiro o joio e amarrai-o em feixes para queimar, recolhei depois o trigo em meu celeiro’”. 31 Contou-lhes mais outra parábola: “O reino dos céus é como um grão de mostarda, que um homem pega e semeia no seu campo. 32 É a menor de todas as sementes, mas quando cresce vem a ser a maior das hortaliças, tornando-se até uma árvore em cujos ramos as aves do céu vão pousar”.33 Disse-lhes ainda outra parábola: “O reino dos céus é como o fermento, que uma mulher toma e mistura com uma boa quantidade de farinha, até que toda a massa fique fermentada”. 34 Tudo isto Jesus falou às multidões por meio de parábolas, e ele nada lhes dizia sem fazer uso delas, 35 para que se cumprisse o que havia sido dito pelo profeta: Abrirei minha boca em parábolas, revelarei coisas escondidas desde a criação do mundo. 36 Tendo deixado a multidão, Jesus foi para casa. Os discípulos chegaram perto dele e pediram: “Explica-nos a parábola do joio no campo”. 37 Ele explicou: “O semeador da boa semente é o Filho do homem. 38 O campo é o mundo. A boa semente, os súditos do reino. O joio, os seguidores do Maligno. 39 O inimigo que o semeou, o Diabo. A colheita, o fim do mundo. Os colhedores, os anjos. 40Como se recolhe o joio para ser queimado no fogo, assim acontecerá no fim do mundo: 41 O Filho do homem enviará os seus anjos, que tirarão do seu reino todos os que causam escândalos e promovem a iniquidade, 42 e os lançarão à fornalha acesa, onde haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai. Quem tiver ouvidos, que escute bem!
Evangelho mais breve:13,24-30
Jesus 24 Contou-lhes outra parábola: “O reino dos céus é como um homem que semeou boa semente em seu campo. 25 Mas, enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio bem no meio do trigo, e foi-se embora. 26 Quando o trigo brotou e frutificou, apareceu também o joio. 27 Então os servidores procuraram o patrão para dizer-lhe: ‘Senhor, não foi boa a semente que semeaste em teu campo? Donde veio, então, o joio que se acha nele?’. 28 ‘Um inimigo foi quem fez isso’, respondeu lhes. E os servidores lhe perguntaram: ‘Queres então que vamos arrancá-lo?’.29 A isto ele respondeu: Não, porque pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30 Deixai os dois crescerem juntos até a colheita, e no tempo da colheita direi aos colhedores: colhei primeiro o joio e amarrai-o em feixes para queimar, recolhei depois o trigo em meu celeiro’”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília,
Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
Primeira Leitura: Sb 12,13.16-19.
... a teus filhos deste a confortadora esperança de que concedes o perdão aos pecadores (Sb 12,19c).
Toda a Liturgia da Palavra deste domingo nos revela o grande plano salvador de Deus ao longo dos séculos e até o fim do mundo, depois do Juízo Final.
Nesta Primeira Leitura o autor do Livro da Sabedoria faz longas considerações sobre a bondade e justiça de Deus.
Deus, diz o autor, não quer a condenação dos pecadores. Pelo contrário, usa de todo o Seu poder para que Sua Justiça vença em benefício do pecador arrependido.
Como Deus pode agir assim?
É que somente Ele tem a visão plena do conjunto da humanidade, composta de justos e pecadores. Ele dá tempo aos pecadores para que se convertam. Do alto do céu Deus vê toda a humanidade e por ela sente misericórdia: “... o teu domínio sobre todos Te faz com todos indulgente” (Sb 12,16b).
Porém nisto Deus não se mostra fraco. Ele tem poder para efetivar sua justiça: “... dominando Tua própria força, julgas com clemência ... pois quando quiseres está a Teu alcance o uso do Teu poder” (Sb 12,18ac).
Pensemos bem: como o autor do Livro da Sabedoria tem tanta certeza da indulgência de Deus para com os pecadores, da paciência e domínio do Poder divino junto de Sua justiça?
A resposta vem no tom com que o autor deste livro nos fala: é todo demonstração da experiência do afeto de Deus que este autor teve em sua vida.
Em outras palavras: Deus é paciente, misericordioso e indulgente com os pecadores porque os ama em primeiro lugar. Se não os amasse, somente sua ira se abateria sobre os pecadores, condenando-os à morte eterna.
Pensemos em nossa situação diante de um Deus todo paciência, afeto e misericórdia.
Se nos sentimos pecadores, é para nós que a Liturgia da Palavra de hoje foi composta. Demos graças a Deus!
Salmo Responsorial: Sl 85(86),5-16.
Ó senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca. [Sl 85(86),5].
O Salmo Responsorial, com a Primeira Leitura, canta a bondade de Deus para com o pecador. O tom do Salmo é todo de confiança na clemência divina. Porém o salmista, que se vê na figura de um pecador, não está triste por ter sido pecador. Está alegre por ter sido considerado por Deus digno de Seu amor e ser perdoado. E se sente efetivamente perdoado.
O perdão dado por Deus significa o início de um novo estágio na vida espiritual do pecador. A ele foi dada a esperança de viver o resto de sua vida sem a condenação divina à morte eterna. A Ele torna-se possível a Vida Eterna, e dali para a frente é nesta direção que ele caminha.
Agora o pecador perdoado não deve se fixar no pensamento do pecado possível. Pelo contrário, viverá na esperança livrar-se dos mesmos pecados que o escravizavam antes.
Os pecados eram como que correntes pesadíssimasque o impediam de caminhar ao encontro de Deus.
O perdão foi a destruição destas correntes. Elas não existem mais. Deus as eliminou. Caminhar para Ele agora não tem impedimento algum! Portanto aguardar a glória da Vida Eterna não é uma miragem. É um fato.
Rezemos, agradecidos a Deus, pelas tantas vezes que nos perdoou, dizendo com o Salmo:
“Vós sois clemente e fiel, sois amor, paciência e perdão!” [Sl 85(86),15].
Segunda  Leitura: Rm 8,26-27.
... é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. (Rm 8,26c).
Nesta Segunda Leitura fica claro como por si mesmo pessoa alguma consegue ver-se perdoada por Deus, uma vez que não tem em si a força para elevar-se a Ele se Ele mesmo não lhe vem em socorro.
São Paulo nos diz claramente isto em Rm 8,26b:
... pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede por nós ...(Rm 8,26bc).
Estas compreensões nos são dadas para que consideremos a medida do amor de Deus por nós. Alguém disse que a medida para amar a Deus é amá-Lo sem medida.
Mas perguntemos: com que medida Deus nos ama?
A resposta pode ser a mesma: Deus nos ama sem medida.
Como?
Ele nos mostra que nos ama vindo em nossa ajuda, quando nem mesmo conseguimos nos elevar até a Ele. Claramente São Paulo nos disse isto hoje.
Não fiquemos desapontados se por nossa parte pouco podemos fazer para que Deus nos eleve à condição de pecadores perdoados. Muito pelo contrário, deixemo-nos abandonar nas mãos Dele com toda confiança e entrega. Há um salmo que nos ajuda neste ponto, porque diz:
Fiz calar e sossegar a minha alma;
ela está em grande paz dentro de mim,
como a criança bem tranquila, amamentada,
no regaço acolhedor de sua mãe [Sl 130(131),2].
Completemos com estes salmos nossa meditação durante esta missa, levando para o resto de nossa vida a lição aprendida deles hoje.
Evangelho: Mt 13,24-30.
“Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai”. (Mt 13,43a).
O Evangelho de hoje contém a parábola do trigo e do joio. Não somente esta, mas também a parábola do fermento na massa para fazer o pão.
Conhecemos todas estas parábolas. Conhecemos também a explicação que Jesus fez aos discípulos da parábola do trigo e do joio.
Como na Primeira Leitura, a sabedoria e bondade de Deus para com os pecadores aparecem nestas parábolas. Deus não quer que sejam arrancados antes do tempo nem o trigo nem o joio. Do alto do céu Ele contempla toda a humanidade e conhece o estado espiritual de cada pessoa. Ele é paciente e dá a todos tempo para que se convertam.
Porém, diz Jesus, o tempo que Deus dá para a conversão tem um limite.
Um dia chegará o Juízo final.
Aí Deus vai separar o trigo do joio.
O joio representa os pecadores que não quiseram ser perdoados pela infinita misericórdia de Deus. Portanto não serão condenados por Deus, mas por si mesmos.
O trigo representa os pecadores arrependidos e perdoados.
Estes conheceram a bondade divina que os convidou para o arrependimento e para receber o perdão. Foram efetivamente perdoados. Para Deus os pecados deles não existem mais. Eles estão na felicidade da União com Deus.
Como Jesus descreve este estado maravilhoso dos pecadores perdoados? Ouçamos o que Jesus di neste Evangelho:
... os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai”. (Mt 13,43a).
O que é brilhar como o sol?
Pensemos nas vezes em que Jesus disse que Ele era a Luz do mundo (Jo 8,12; 9,5). Mas entendamos esta Luz também como manifestação da Vida. Jesus também disse que era a Vida: Jo 14,6: “... Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Portanto ser Luz e ser Vida se encontram no mesmo Jesus, o Filho de Deus. Assim se manifestou Jesus enquanto vivia entre os homens, antes de Sua Ressurreição.
E depois de Ressuscitado, no fim dos tempos, como Ele se manifestará como Vida? Ele vai se manifestar como Vida, mas como Vida Eterna. Ele mesmo é a Vida Eterna, pois tudo depende Dele em sua existência. Em Jo 1,3 lemos: ... todas as coisas foram feitas por intermédio Dele e sem Ele nada do que foi feito se fez.
Esta Vida se manifesta no esplendor da Glória que Jesus tem como Ressuscitado. E como prometeu esta mesma Vida Eterna aos que o acolheram, estes serão resplandecentes como Ele. E isto é o que Jesus quis dizer: “... os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai”. (Mt 13,43a).
Este é o nosso destino. Perdoados de nossos pecados pela misericórdia de Deus, aguardamos em Jesus Cristo a Vida Eterna, na qual brilharemos como o sol, e, mais do que ele, como o próprio Jesus, Luz e Vida Eterna.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Descobrindo a Bíblia
O livro da Sabedoria
Para ilustrar o evangelho do 16º domingo do tempo comum (Mt 13,24-43, parábola do joio que cresce junto com o trigo), a liturgia apresenta como primeira leitura um trecho do livro da Sabedoria, explicando a paciência de Deus: Deus é tão grande que não lhe custa ter paciência e perdoar (Sb 12,13.16-19).
Este livro chama-se “Sabedoria de Salomão”, porque os caps. 7–9 são postos na boca desse rei que era considerado pelos antigos judeus como o rei sábio por excelência (cf. 1 Reis 3,9-12; Sb 8).
O livro tem importância especial para nós, cristãos, porque entre os livros do Antigo Testamento é aquele que mais se aproxima, no tempo, dos escritos do Novo Testamento. É quase contemporâneo de Jesus. Foi composto pelos judeus da diáspora, na Alexandria do Egito, capital cultural do mundo mediterrâneo, no primeiro século antes de Cristo. Como os judeus da diáspora falavam grego, o livro encontra-se escrito nesta língua e partilha de seu estilo. Por essa razão, não foi incluído no cânone dos livros bíblicos judaicos, pois os rabinos só admitiam os livros escritos em hebraico/aramaico. Portanto, esse livro falta na Bíblia hebraica e na Bíblia das Igrejas protestantes, que neste particular seguem o costume judaico.
O livro pode ser dividido em três grandes seções. A primeira seção (caps. 1–5) comenta o destino humano segundo o plano de Deus, ressaltando a imortalidade que é a recompensa final dos justos. A segunda seção (6–10) é um elogio à Sabedoria, que culmina na prece de Salomão por possuí-la (cap. 9). No cap. 10, a Sabedoria é apresentada como mestra da história. A terceira seção (11-–19) é uma meditação sobre o êxodo do Egito, ou melhor, uma grande alegoria. Mostrando que em tudo Deus deu vantagem aos israelitas sobre os egípcios, o autor polemiza contra os cultos idolátricos no tempo do helenismo e do Império Romano.
O livro usa uma linguagem que muitas vezes lembra a filosofia e a literatura grega, para entrar em diálogo com a cultura dominante do primeiro século antes de Cristo. Em conformidade com a filosofia grega, não fala expressamente na ressurreição dos mortos (como Dn 12,1-12, etc.), mas prefere a terminologia da “imortalidade da alma”. Descreve a sabedoria conforme o modo grego como um “espírito puro”, imaterial (7,22-24). Olhando de perto, porém, descobre-se facilmente que o pensamento fundamental é o mesmo do resto da Bíblia. Um fenômeno semelhante constataremos nos escritos do Novo Testamento: um pensamento bíblico-semítico em roupagem grega (Paulo, Lucas, Tiago e, até certo ponto, João).

Entre as pérolas deste livro, destacam-se as descrições do justo perseguido, que logra a imortalidade, enquanto os ímpios perecem (1,16–2,24); da mulher estéril, cuja virtude tem mais valor que a fecundidade (uma novidade no universo judaico! — 3,13-15); da Sabedoria como emanação de Deus, “estendendo-se com força de uma extremidade do mundo à outra e governando com bondade o universo” (8,1); e a prece de Salomão para obter a Sabedoria (9,1-12). E, também, o texto apresentado pela liturgia deste domingo (12,16-19; cf. 11,15-20), que vê a moderação de Deus no trato dos egípcios como um deixar espaço para o arrependimento, de acordo com seu poder e magnanimidade — pois gente mesquinha não perdoa! Um paralelo longínquo deste pensamento é o magnífico texto de Os 11,9, a respeito do perdão conferido a Israel.
Artigo extraído do livro Descobrir a Bíblia a partir da Liturgia, Pe. Johan Konings, Loyola, 1997.