sexta-feira, 7 de julho de 2017

Liturgia do dia 28/06/2017

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Leituras
Gn 15,1-12.17-18 
Sl 104,1-2. 3-4. 6-7. 8-9 (R. 8a) 
Mt 7,15-20

12ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Quarta-Feira

Primeira Leitura: Gn 15,1-12.17-18

Naqueles dias: 1 Javé, numa visão, dirigiu estas palavras a Abrão: “Abrão, nada temas, porque eu sou o teu escudo. Imensamente grande será a tua recompensa”. 2 Respondeu Abrão: “Javé, meu Senhor, que me darás? Eu me vou sem filho! Eliezer de Damasco, administrador de minha casa, será o meu herdeiro!”. 3 E Abrão continuou: “Não me deste um filho, e eis que um dos servos nascidos em minha casa será meu herdeiro”. 4 Javé dirigiu-se a Abrão com estas palavras: “Não será este o teu herdeiro, mas sim um que há de sair de tuas entranhas”. 5 Conduziu-o para fora e lhe disse: “Olha para o céu e conta as estrelas, se puderes”. E acrescentou: “Assim será a tua posteridade”. 6 Creu Abrão em Javé, que lho imputou como justiça. 7 Ele lhe disse: “Eu sou Javé que te fiz sair de Ur dos caldeus a fim de te dar em propriedade este país”. 8 Perguntou Abrão: “Javé, meu Senhor, como poderei saber que o possuirei?”. 9 Respondeu-lhe; “Toma uma novilha de três anos, uma cabra de três anos; um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho”. 10 Tomando todos estes animais, ele os partiu pelo meio e pôs as metades uma diante da outra; porém não dividiu os pássaros. 11 As aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as expulsou. 12 Ao pôr do sol, um profundo sono sobreveio a Abrão e um grande terror o invadiu. 17 Depois que o sol se pôs e sobreveio a escuridão, uma fornalha fumegante e um archote ardente passaram por entre os animais partidos. 18 Nesse dia concluiu Javé uma aliança com Abrão nestes termos: “À tua descendência darei este país, desde a torrente do Egito até o Grande Rio, o Rio Eufrates.

Salmo: Sl 104,1-2. 3-4. 6-7. 8-9 (R. 8a)

R. O Senhor se lembra sempre da Aliança.

1 Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai aos povos os seus feitos! 2 Cantai a Deus, tocai em sua honra; dizei de novo as suas maravilhas.

3 Pelo seu santo nome gloriai-vos, exulte o coração que busca a Deus! 4 Procurai o Senhor e sua força, buscai constantemente a sua face.

6 Ó raça de Abraão, seu servidor, ó filhos de Jacó; seu predileto, 7 eis que o próprio Senhor é o nosso Deus, vigoram suas leis por toda a terra,

8 Jamais ele esqueceu sua aliança, por gerações sem conta promulga 9 a promessa que fez a Abraão, o juramento que jurou a Isaac.

Evangelho: Mt 7,15-20

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15 Tomai cuidado com os falsos profetas. São os que chegam perto de vós sob a aparência de ovelhas, mas por dentro, de fato, são lobos vorazes. 16 Pelos seus atos os haveis de reconhecer. Será que se colhem uvas de espinheiros, ou figos das urtigas? 17 Assim a árvore boa é que produz bons frutos, enquanto a árvore má é a que produz maus frutos. 18 A árvore boa não pode produzir maus frutos, nem a árvore má, bons frutos. 19 Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e atirada ao fogo.20 Pelos atos desses tais, portanto, é que os reconhecereis.

Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.

Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.

Boa Nova para cada dia

Mt 7,15-20

“Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7,20).

Desta vez o Evangelho nos mostra Jesus instruindo seus discípulos contra os falsos profetas.

Por qual motivo Ele precisou fazer isto? Era para prevenir seus discípulos contra os falsos profetas daquele tempo.

Ele mesmo era considerado profeta, e o era de verdade.

Em Nazaré Ele se mostrou como verdadeiro profeta, porque foi desprezado por seus parentes: E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: “Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa” (Mt 13,57).

Mas Ele não precisou provar nada quanto a sua condição de profeta, pois o povo mesmo tinha esta percepção e certeza. Mt 21,11 diz: “ ... as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia!”.

Até a sua morte seus próprios discípulos tinham certeza de que Jesus era um profeta, pois os dois que foram a Emaús se lamentaram com Ele pelo caminho: “O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, ...” (Jo 24,19).

Este diálogo entre os discípulos de Emaús e Jesus prova que nem eles nem os outros discípulos se enganaram seguindo algum falso apóstolo. Eles acertaram discernindo em Jesus os sinais do verdadeiro homem de Deus, do verdadeiro profeta.

Esta lição que os discípulos de Jesus nos deram deve ser seguida por nós hoje.

De fato, falsos profetas proliferam em nosso mundo, em nosso país, nos meios de comunicação, nos jornais, em todos os lugares. E enganam uma multidão que é incapaz de distinguir o verdadeiro do falso profeta.

Em nossas próprias famílias com frequência encontramos pessoas que seguem falsos profetas e querem levar outros a este erro.

Como distinguimos os verdadeiros dos falsos profetas?

Jesus mesmo ensina: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7,20).

De fato, os falsos profetas de nosso tempo são apaixonados por riquezas e pelo culto de sua personalidade. Fazem o pecado de simonia, isto é, a venda da Graça de Deus como se isto fosse possível, pois na realidade tudo o que fazem é falso.

Peçamos a Deus a graça do discernimento para cada um dos católicos, e que entre nós ninguém se deixe enganar vendo os maus frutos dos falsos profetas.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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