sexta-feira, 7 de julho de 2017

Liturgia do dia 27/06/2017

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Leituras
Gn 13,2.5-18 
Sl 14, 2-3ab. 3cd-4ab. 5 (R. 1b)
Mt 7,6.12-14

12ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Terça-Feira

Primeira Leitura: Gn 13,2.5-18 

2 Abrão era muito rico em gado, prata e ouro. 5 Lot, que acompanhava Abrão, também tinha rebanhos, manadas e tendas. 6 E a região não tinha capacidade para poderem habitar juntos. 7 E ocorreu uma contenda entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os pastores dos rebanhos de Lot. Ora, habitavam então naquela terra os cananeus e os fereseus. 8 E Abrão disse a Lot: “Não haja discórdia entre mim e ti, entre os meus pastores e os teus, porque somos irmãos! 9 Não está diante de ti toda a região? Separa-te de mim. Se fores para a esquerda, irei para a direita, e se fores para a direita, irei para a esquerda”. 10 Lot levantou os olhos e viu toda a Planície do Jordão, que era irrigada em toda a sua extensão. Antes que Javé destruísse Sodoma e Gomorra, era como o Jardim de Javé, e como o país do Egito, até as proximidades de Segor. 11 Lot escolheu para si toda a Planície do Jordão, e partiu para o oriente, e assim se separaram um do outro. 12 Abrão ficou morando no país de Canaã, e Lot se estabeleceu nas cidades da Planície, estendendo seus acampamentos até Sodoma. 13 Os habitantes de Sodoma eram perversos e grandes pecadores contra Javé. 14 Javé disse a Abrão, depois que Lot se separou dele: “Levanta os olhos e olha, do lugar onde te achas, na direção do norte, do sul, do oriente e do ocidente, 15 pois todo o país que estás vendo, dá-lo-ei a ti e à tua descendência para sempre. 16 Farei a tua descendência tão numerosa como o pó da terra; se alguém puder contar o pó da terra, também poderá contar a tua descendência! 17 Levanta-te, percorre o país em toda a sua extensão e largura, porque a ti o entrego”. 18 Abrão, acampando em suas tendas, veio habitar junto do Carvalho de Mambré que fica em Hebron. E aí levantou um altar a Javé.

Salmo: Sl 14, 2-3ab. 3cd-4ab. 5 (R. 1b)

R. Senhor, quem morará em vosso Monte Santo?

2 O que vive sem mancha e age direito, o que em seu coração traz a verdade.

3 O que não solta a língua na calúnia, o que não causa dano algum ao próximo e não cobre de insultos o vizinho.

4 Quem considera o ímpio desprezível, mas ao temente a Deus sabe estimar. Quem guarda com seu dano um juramento,

5 não empresta dinheiro com usura, nem se deixa comprar contra o inocente. Jamais vacilará quem vive assim!

Evangelho: Mt 7,6.12-14

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6 Não deis o que é santo aos cães, nem atireis vossas pérolas aos porcos: eles poderiam pisá-las e voltar-se contra vós, para vos fazer em pedaços. 12 Portanto, tudo o que quereis que os outros vos façam, fazei o mesmo também vós a eles: nisso está a Lei e os Profetas. 13 Entrai pela porta estreita. Porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que tomam rumo por ele. 14 Mas é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida, e como são poucos os que o encontram!

Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.

Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.

Boa Nova para cada dia

Mt 7,6.12-14

“... não atireis vossas pérolas aos porcos ...” (Mt 7,6b).

“Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os profetas (Mt 7,12)”.

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição” (Mt 7,13).

Neste Evangelho São Mateus reúne três lições independentes entre elas, todas dadas por Jesus. Sem dúvida Jesus as pronunciou em ocasiões diferentes. Mas São Mateus as reuniu num mesmo conjunto, dando a impressão que Jesus as ensinou uma depois da outra.

Consideremos a primeira: “... não atireis vossas pérolas aos porcos ...” (Mt 7,6b).

Por qual razão Jesus ensinou isto a seus discípulos?

É porque Ele mesmo teve experiência de ter ensinado lições preciosíssimas a pessoas que já estavam dispostas a rejeitar tudo o que Ele lhes dizia. Isto aconteceu a Jesus em muitas ocasiões. Foram ocasiões em que discutiu com os fariseus, os saduceus, com os escribas e doutores da Lei. Eles não estavam absolutamente interessados no ensino de Jesus. Portanto ele perdeu tempo. E, pior, seus inimigos usavam o mesmo ensino de Jesus para difamá-lo diante do povo. Torciam suas palavras e Lhe faziam grande mal.

É por isso que Jesus deu este ensino a seus discípulos. Nós, seus discípulos hoje, não devemos perder tempo discutindo com gente que quer torcer nossas palavras sobre nossa fé.

Aprendamos, portanto, esta lição, e não percamos o tesouro que Jesus nos deu com seu ensino.

A segunda lição que Jesus dá neste Evangelho é dita por Ele como cumprimento da Lei e dos Profetas. Ora, isto significa que fazendo aos outros o bem que desejamos a nós, estamos cumprindo a vontade de Deus. Bem entendido: o que devemos desejar para nós deve ser sempre conforme a vontade de Deus. Caso contrário não estaremos cumprindo a Lei e os Profetas, isto é, a perfeição do que Deus espera de nós.

A terceira lição se refere à entrada no Reino de Deus.

Jesus previne os que imaginavam que o Reino de Deus era para todos sem distinção.

Mas Ele distingue dois tipos de pessoas: os que querem entrar no Reino de Deus aceitando todas as suas condições exigentes, e assim conseguem se salvar. Mas há os que imaginam que entrar no Reino de Deus é possível continuando a viver nos vícios, nos pecados, nas imperfeições religiosas etc. Jesus diz que estas pessoas escolheram o caminho espaçoso que leva à perdição. 

Com isto Jesus nos disse que podemos escolher entre Salvação e Perdição. Tudo depende de nossa aceitação das exigências do Reino de Deus. 

É triste saber que mesmo conhecendo o Reino de Deus há pessoas que se condenam. Portanto, aprendamos a escolher o melhor, como Jesus mesmo escolheu: Ele teve que pagar com sua morte na Cruz para cumprir a vontade de Deus e nos trazer a Salvação.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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