sexta-feira, 28 de julho de 2017

Liturgia do dia 28/07/2017

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Leituras
Ex 20,1-17
Sl 18, 8. 9. 10. 11 (R 9a)
Mt 13,18-23

16ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Sexta-Feira

Primeira Leitura: Ex 20,1-17

1 Deus pronunciou todas estas palavras, e disse:

I 2 “Eu sou Javé, teu Deus, eu que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão. 3 Não terás outros deuses ante a minha face.

II 4 Não farás para ti imagem esculpida nem figura alguma à semelhança do que há em cima no céu, nem do que há embaixo na terra, nem do que há nas águas embaixo da terra. 5 Não te prostrarás diante destes deuses, nem os servirás. Porque eu, Javé, teu Deus, sou um Deus ciumento: castigo a maldade dos pais também em seus filhos e até nos netos e bisnetos daqueles que me odeiam, 6 mas faço misericórdia até mil gerações para com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

III 7 Não pronunciarás em vão o nome de Javé, teu Deus, porque Javé não deixa impune aquele que pronuncia o seu nome em vão.

IV 8 Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. 9 Durante seis dias trabalharás, neles fazendo todas as tuas obras; 10 mas o sétimo dia é um sábado para Javé teu Deus. Não farás nele trabalho algum: nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem teu servo, nem teu gado, nem o estrangeiro que está em tuas Portas. 11 Porque em seis dias Javé fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas Ele repousou no sétimo dia. Por isso Javé abençoou o dia de sábado e o santificou.

V 12 Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra que te é dada por Javé teu Deus.

VI 13 Não matarás.

VII 14 Não cometerás adultério.

VIII 15 Não furtarás.

IX 16 Não darás depoimento falso contra o teu próximo.

X 17 Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.”
Salmo: Sl 18, 8. 9. 10. 11 (R 9a)
R. As normas do Senhor são todas justas, ao coração alegram.
8 Sim, a lei do Senhor é sem defeito, ela conforta a alma. Seguro é o testemunho do Senhor, torna sábios os simples.

9 As normas do Senhor são todas justas, ao coração alegram. É reto o mandamento do Senhor, clareia os nossos olhos.

10 O temor do Senhor é o que há de puro, para sempre nos firma. São os seus julgamentos verdadeiros, todos eles justiça.

11 Eles são mais que o ouro desejáveis, mais que o ouro mais fino São ainda mais doces do que o mel, do que escorre dos favos.
Evangelho: Mt 13,18-23

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:18 Escutai, então, a parábola do semeador. 19 Quando alguém ouve a palavra do reino sem entender, é porque o Maligno vem e arranca o que lhe foi semeado no coração: este é o grão semeado pelo caminho.20 O grão semeado em terreno pedregoso significa todo aquele que, ouvindo a Palavra, logo a acolhe com alegria. 21 Contudo, não tem raiz própria, é homem inconstante: vindo uma aflição ou perseguição por causa da Palavra, perde a fé. 22 O grão semeado entre espinheiros significa aquele que ouve a Palavra, mas a preocupação deste mundo e a sedução das riquezas a sufocam, e assim ela não produz fruto. 23 Quanto ao grão semeado em terra boa, indica os que ouvem a Palavra e a compreendem: e eles produzem bons frutos, na base de cem, de sessenta, de trinta grãos por um.”
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
Disse Jesus aos seus discípulos: “Ouvi a parábola do semeador”. (Mt 13,18).
Conhecemos muito bem esta parábola pela frequência com que é lida em nossa Liturgia da Palavra. Jesus mesmo a explica nesta passagem do Evangelho de São Mateus.
Desta vez vamos entrar no íntimo de Jesus, o quanto nos seja possível, para tentar imaginar o que Ele mesmo pensava e pretendia através destas lições.
Jesus conhecia o coração das pessoas e seus pensamentos (ver Mt 9,4).
Ele sabia também como cada pessoa podia reagir aos seus ensinos.
Ora, o que Ele ensinava era da maior importância.
E Jesus o fazia com toda a sabedoria necessária para não cair no vazio nem imaginarem que seu ensino fosse algo desnecessário.
Porém Ele sabia muito bem como a liberdade individual e a boa vontade de cada pessoa variavam. Assim nos faz imaginar sua experiência pessoal diante das diferentes reações das pessoas a suas parábolas.
Imaginemos Jesus nos olhando e vendo em nós cada tipo de pessoa que é representada nesta parábola.
Podemos nos ver em cada tipo de pessoa que ouvia os ensinos de Jesus.
Nós podemos reagir de maneira diferente aos seus ensinos ao longo de nossa vida.
Ele nos vê quando não compreendemos ou não queremos compreender o que Ele nos diz, porque somos influenciados pelo maligno que rouba o que foi semeado por Jesus em nosso coração. De nós Ele sente pena, mas com sua misericórdia aguarda o arrependimento deste pecado.
Ele nos vê quando recebemos com alegria seu ensino, mas não o deixamos criar raízes em nosso coração, porque tememos o sofrimento pelo testemunho que dele devemos dar. De nós Ele sente pena, mas com sua misericórdia aguarda nossa mudança de atitude.
Ele nos vê quanto nos deixamos levar pelas preocupações do mundo e a ilusão da riqueza, que nos impede de entrar no Reino de Deus. Ele de nós sente pena, e nos ajuda a afastar estes espinhos que sufocam o crescimento de Sua Palavra dentro de nós.
Ele nos vê e ama quando somos a terra fértil para acolher Sua Palavra. Ele nos confirma, conforta, anima e alegra: em nós, por amor a Ele, fazemos com que Sua Palavra se multiplique cem, sessenta ou trinta vezes.
Continuemos, portanto olhando para Jesus, para o íntimo de Seu Coração, para que lhe respondamos sempre como o terreno fértil. Será assim que com Ele faremos presente o Reino de Deus no mundo em que vivemos.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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