sexta-feira, 7 de julho de 2017

Liturgia do dia 30/06/2017

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Leituras
Gn 17.1.9-10.15-22 
Sl 127 (128),1-2. 3. 4-5 (R. 4) 
Mt 8,1-4

12ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Sexta-Feira

Primeira Leitura: Gn 17.1.9-10.15-22

1 Quando Abrão tinha a idade de 99 anos, apareceu-lhe Javé e lhe disse: “Eu sou El-Shadai; anda na minha presença e sê perfeito.9 Deus disse a Abraão: “Tu, pois, guardarás minha aliança, tu e tua posteridade, de geração em geração. 10 E esta a aliança que deverá ser guardada por ti e por tua posteridade: todo indivíduo de sexo masculino deverá ser circuncidado.15 Deus disse a Abraão: “Sarai, tua mulher, não mais se chamará ‘Sarai’, mas ‘Sara’ há de ser seu nome. 16 Abençoá-la-ei e por ela te darei um filho; hei de abençoá-la e se tornará nações; reis de povos dela sairão”. 17 Abraão prostrou-se com o rosto em terra e riu, dizendo de, si para si: “Poderá nascer um filho de quem já é centenário? E Sara, que já tem noventa anos, poderá ainda dar à luz?”. 18 E Abraão disse a Deus: “Oxalá viva Ismael diante de tua face!”. 19 Respondeu-lhe Deus: “Não, Sara, tua mulher, é quem te dará um filho, a quem porás o nome de ‘Isaac’. Com ele farei aliança, e com a sua descendência; será uma aliança perpétua. 20 Atenderei igualmente teu pedido em favor de Ismael: hei de abençoá-lo e torná-lo mui fecundo e numeroso; gerará doze chefes de tribos, e dele farei um povo numeroso. 21 Mas a minha aliança, porém, será feita só com Isaac, que Sara te dará por este tempo, no próximo ano”. 22 Tendo terminado de falar, subiu Deus de junto de Abraão.

Salmo: Sl 127 (128),1-2. 3. 4-5 (R. 4)

R. Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor.

1 Feliz és tu que temes o Senhor e andas no seu caminho! 2 Ganharão tuas mãos o pão que comes, e viverás feliz.

3 Tua esposa é a parreira carregada no coração da casa. Brotam teus filhos como as oliveiras em torno à tua mesa.

4 Eis com que bens será abençoado o que teme o Senhor! 5 De Sião te abençoe, e possas ver Jerusalém feliz; vê-la feliz ao longo dos teus dias.

Evangelho: Mt 8,1-4

1 Jesus desceu da montanha e grandes multidões puseram-se a segui-lo. 2 Aconteceu que um leproso chegou perto e se prostrou diante dele, dizendo:“Senhor, se queres, podes curar-me”.3 Jesus estendeu a mão, tocou nele, e respondeu: “Eu quero! Estás curado”. E no mesmo instante ele ficou curado da lepra. 4 Disse-lhe então Jesus: “Toma cuidado para não o contares a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e apresenta a oferta que Moisés prescreveu para lhes servir de testemunho”.

Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.

Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.

Boa Nova para cada dia

Mt 8,1-4

Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero. Fica limpo”. (Mt 8,3).

Este Evangelho narra a cura de um leproso por Jesus.

A cena é breve, mas sua mensagem é importante: o poder de Deus age em Jesus de maneira visível. Basta que Jesus queira, os leprosos são curados. E do mesmo modo, são curados todos os outros que O buscam por causa de diferentes doenças físicas ou espirituais.

Aquele leproso já ouvira dizer que Jesus curara outros leprosos. Por isso foi ao encontro Dele, e pondo-se de joelhos, disse:

“Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar” (Mt 8,2cd).

Notemos o que o leproso desejava: ‘ser purificado’. O que queria dizer?

A lepra, segundo a Lei, era motivo de impureza ritual. Um leproso jamais poderia participar de ritos religiosos enquanto não fosse curado. Ele devia se manter separado da comunidade. Ora, além da doença, isto era a morte social de toda pessoa contaminada pela lepra. Era um sofrimento a mais.

Jesus, sem segregar o leproso, curou-o, e, ao mesmo tempo, purificou-o.

Segundo a Lei, somente faltava ao leproso cumprir o restante da prescrição para seu caso: uma vez curado devia apresentar-se aos sacerdotes, que, vendo-o sem lepra, o declaravam limpo e pronto para retomar sua vida em sociedade. Podia voltar para sua família, podia frequentar a sinagoga aos sábados, podia ir em peregrinação a Jerusalém.

Tudo isto foi possível àquele homem porque Jesus o purificou.

A aplicação simples deste fato exemplar para nós está em reconhecermos, diante de Jesus, que somos doentes espiritualmente quando pecamos. Se Lhe dissermos: Senhor, se queres, tens o poder de me purificar. Jesus, que em primeiro lugar deseja nossa purificação, toma a iniciativa de nos consolar, purificando-nos de todos os pecados.

E isto Jesus realiza no momento em que participamos dos sacramentos, de modo especial do da reconciliação numa confissão sincera de nossos pecados.

Longe de nós imaginar que Jesus não deseja nossa cura espiritual.

Tenhamos toda confiança e toda a liberdade de irmos até Ele.

E o resultado nos dará aquela imensa alegria que o leproso curado experimentou: voltou para o meio do Povo Eleito, curado e purificado.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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