segunda-feira, 10 de julho de 2017

Liturgia do dia 07/07/2017

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Leituras
Gn 23,1-4.19; 24,1-8.62-67
Sl 105, 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. 1a)
Mt 9,9-13

13ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Sexta-Feira

Primeira Leitura: Gn 23,1-4.19; 24,1-8.62-67

1 Sara viveu 127 anos; tantos foram os anos de sua vida. 2 Ela morreu em Cariat-Arbe, ou Hebron, no 
país de Canaã. E Abraão veio para o seu luto e para chorá-la. 3Depois que Abraão se levantou de junto de sua defunta, foi ter com os filhos de Het, e lhes falou: 4 “Sou um estrangeiro que peregrina e se hospeda no meio de vós; concedei-me um direito de sepultura entre vós, para que eu possa levar meu morto e sepultá-lo”. 19 Em seguida Abraão sepultou sua mulher Sara na caverna de Macpelá, diante de 
Mambré, hoje Hebron, no país de Canaã. 24,1Estava Abraão já velho e avançado em anos, e em tudo Javé o abençoara. 2 Disse Abraão ao servo mais antigo de sua casa, administrador de todos os seus bens: “Põe tua mão debaixo de minhas virilhas, 3 e eu te farei prestar juramento por Javé, Deus do céu e da terra, de não tomares para meu filho uma mulher dentre as filhas dos cananeus, em cujo meio habito. Irás, porém, à minha terra natal, e dentre os meus parentes trarás uma mulher para meu filho Isaac”. Respondeu-lhe o servo:“Pode ser que a mulher não queira vir comigo a este país. Deverei neste caso levar teu filho de volta para o país de onde saíste?”. 6 Respondeu-lhe Abraão: “Guarda-te de fazer meu filho voltar para lá! Javé, Deus do céu, que me tirou da casa do meu pai, de minha terra natal, que me falou e me jurou nestes termos: ‘À tua descendência darei esta terra’, Ele mandará seu Anjo à tua frente quando fores buscar uma mulher para meu filho. E se a mulher não quiser vir contigo, estarás livre de teu juramento; mas não reconduzirás, em nenhuma hipótese, meu filho para lá!”. 62 Viera Isaac ao deserto do Poço do “Vivente-Que-Me-Vê”, pois estava morando no Negebe. 63 Estando, ao cair da tarde, a passear pelo campo, Isaac levantou o olhar e viu camelos que se aproximavam. 64 Rebeca, que também erguera os olhos viu Isaac. Ela desceu do camelo 65 e perguntou ao servo: “Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro?”. O servo respondeu: “É o meu senhor”. Rebeca tomou então seu véu e se cobriu. 66 O servo contou a Isaac tudo o que ele tinha feito. 67 Isaac introduziu Rebeca na sua tenda. Tomou-a para si, e ela se tornou sua mulher, e Isaac a amou. E assim se consolou da perda de sua mãe.
Salmo: Sl 105, 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. 1a)
R. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
1 Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, sua misericórdia não tem fim!

Quem contará os feitos do Senhor, entoará o hino que merece?

3 Feliz quem obedece aos seus preceitos, quem pratica a justiça o tempo todo!

4 Vem a nós, ó Senhor, que amas teu povo, e que eu veja a alegria dos eleitos!

Alegre-me a alegria do teu povo, e eu me glorie pela tua herança!
Evangelho: Mt 9,9-13

Partindo dali, Jesus viu um homem sentado junto ao posto da alfândega, chamado Mateus. E lhe disse: “Segue-me”. Levantando-se, ele começou a segui-lo. 10Ora, quando  
Jesus estava à mesa na casa dele, sucedeu que chegaram muitos detestados cobradores de impostos e pecadores, e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11 Vendo isto, perguntaram os fariseus aos discípulos: “Por que o vosso mestre come com tais cobradores de impostos e com os pecadores?”. 12 Mas Jesus os ouviu e disse: “Não são as pessoas de saúde que precisam de médico, mas os doentes. 13 Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Em verdade, não vim chamar os justos, mas os pecadores”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília,
Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“... eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9,13c).
Este Evangelho nos mostra a completa diferença entre os fariseus e Jesus perante o problema dos pecados que todo homem comete. Todos cometem pecados, e quem afirmar que não comete já cometeu (1Jo 1,10).
Mas a reação perante os pecadores pode ser muito diferente de pessoa para pessoa.
No caso dos fariseus, não só procuravam evitar as mínimas falhas no cumprimento da Lei e dos preceitos que se acumularam pelos séculos, como achavam que deviam advertir os que, na opinião deles, deviam ser taxados de pecadores por não cumprirem detalhes da Lei e dos preceitos.
E Jesus, como reagia aos pecadores com os quais se encontrava?
Ele reagia como era vontade de Deus: fora o Pai quem decidira dar a Seu Filho encarnado o nome de “Salvador” (Mt 1,21). Portanto Jesus devia realizar o que seu nome significava. É assim que o vemos no Evangelho de hoje. Ele afirma, sem a menor dúvida, que veio para os pecadores.
Pensemos quanto os pecadores são importantes para Deus e para Jesus.
Jesus chegou a compor uma estória emocionante, a do “filho pródigo”, precisamente para nos mostrar, na figura daquele pai, o que é o amor de Deus pelos seus filhos que se convertem.
Deus faz de tudo para que os pecadores se convertam, e em seguida lhes restitui a dignidade perdida, porque são seus filhos.
O que nos aconteceu no Batismo foi precisamente esta ação salvadora de Deus em nosso benefício. Antes éramos pecadores, e Deus nos concedeu o perdão e nos adotou como filhos. Sabemos que isto acontece pelo mérito de Jesus Cristo, que na cruz pagou por nossos pecados.
Para nós, hoje em dia, é fácil entender como Jesus veio para os pecadores. Mas para as pessoas com as quais Ele convivia isto não era claro, tanto que os fariseus se escandalizaram quando Jesus foi procurar os pecadores para jantar com eles na casa de São Mateus.
Pensemos nestas coisas.
E imaginemos como Deus age com amor por nós, oferecendo-nos sempre o perdão. Se Jesus mandou perdoar setenta vezes setenta vezes, Deus, que é rico de bondade e perdão, nos perdoará quantas vezes puder desde que nos possa salvar. Para Deus não há pecado sem perdão. Devemos nos alegrar por isto, e jamais perder esperança no poder misericordioso de Deus. Ele prefere nos tratar com misericórdia e não com sua ira divina.
Perguntemos: como julgamos os pecadores?
Desejamos que Deus os puna sem misericórdia?
Ou queremos, como Jesus, que se convertam e se salvem?
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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