quinta-feira, 13 de julho de 2017

Liturgia do dia 11/07/2017

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Leituras
Gn 32,23-33 (grego 22-32)
Sl 16,1. 2-3. 6-7. 8b.15 (R. 15a)
Mt 9,32-38

14ª Semana do Tempo Comum - Ano A

Terça-Feira

Primeira Leitura: Gn 32,23-33 (grego 22-32)

23 Durante a noite Jacó se levantou, tomou as suas duas mulheres, as suas duas criadas, os seus onze filhos, e os fez passar o vau do Jaboc. 24 Ele os tomou e os fez passar a torrente com todos os seus haveres. 25 Jacó ficou só. E alguém lutou, com ele até o despontar da aurora. 26 Vendo que não podia dominá-lo, tocou-lhe a articulação do quadril, e a articulação da coxa de Jacó se deslocou, enquanto lutava. 27 Disse o personagem: “Larga-me, porque desponta a aurora”. Respondeu Jacó: “Não te largarei, se não me deres tua bênção”. 28 Ele perguntou: “Qual é teu nome?”. “Jacó”, respondeu este;29 e ele continuou: “Não mais te chamarás Jacó, mas sim Israel, porque foste forte contra Deus e os homens, e venceste”. 30 Jacó fez este pedido: “Revela-me, rogo-te, teu nome!”. Mas ele retrucou: “Por que me perguntas pelo meu nome?”. E aí mesmo o abençoou. 31 Jacó deu àquele lugar o nome de Fanuel, isto é, Face de Deus, “porque”, disse, “vi a Deus face a face e saí com vida”.32 O sol levantava-se quando Jacó passou por Fanuel, coxeando de um lado. 33 É por isso que os filhos de Israel até hoje não comem o nervo que está na articulação da coxa; porque Ele ferira o nervo da articulação da coxa de Jacó.
Salmo: Sl 16,1. 2-3. 6-7. 8b.15 (R. 15a)
R. Verei, como justo, a tua face, ó Senhor.
1 Senhor, acolhe a minha causa: é justa; inclina o teu ouvido ao meu clamor. Presta atenção à voz da minha súplica, pois não trago a mentira nos meus lábios.

2 Venha de tua face o julgamento, sabem ver os teus olhos o que é reto! 3 Se sondares, Senhor, meu coração, se até durante a noite o examinares, e mesmo que me proves pelo fogo, não acharás em mim iniquidade.
Clamo por ti, ó Deus, pois me respondes; inclina o teu ouvido: ouve o que eu digo. 7 Derrama sobre mim a tua graça: salvas o pecador que em ti se abriga!

8 Guarda-me qual pupila dos teus olhos, aquece-me ao calor das tuas asas,

15 Mas verei, como justo, a tua face; ao despertar, sacie-me o teu rosto!
Evangelho: Mt 9,32-38

32 Quando saíam, apresentaram a Jesus um possesso mudo. 33 Logo que o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. Espantado, o povo dizia: “Nunca se viu coisa igual em Israel!”. 34 Entretanto, os fariseus diziam: “É pelo chefe dos demônios que ele pode expulsar os demônios!”.35 Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando a Boa-Nova do Reino e curando toda espécie de doenças e enfermidades. 36Vendo as multidões, ficava com muita pena, porque elas estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor. 37 Disse então aos seus discípulos: “A colheita é grande, mas pequeno é o número dos trabalhadores. 38Rogai, então, ao dono da lavoura para que mande trabalhadores para a colheita”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Nunca se viu coisa igual em Israel” (Mt 9,33d).
Jesus acabara de exorcizar um homem mudo que imediatamente voltou a falar.
E o espanto da multidão se expressou nesta exclamação:
“Nunca se viu coisa igual em Israel” (Mt 9,33d).
Portanto o que Jesus tinha feito era uma raridade que no passado nunca acontecera.
De fato, exorcismos não parecem no Antigo Testamento.
Por qual motivo, então, Jesus os praticava?
Por qual motivo Jesus expeliu os demônios?
A resposta está neste mesmo Evangelho: com Jesus começara o Reino de Deus.
Mt 9,35 diz:
Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas,
pregando o Evangelho do Reino
e curando todo tipo de enfermidade.
E o que o Reino de Deus tem a ver com os exorcismos?
Ora, se é Deus quem reina no mundo com a vinda de Jesus, o reino dos demônios está vencido. Por isso Jesus os expulsa.
Chegado o Reino de Deus desaparece o reino dos demônios.
Mas não foi assim que os fariseus entenderam o exorcismo de Jesus.
Eles não queriam aceitar o Reino de Deus que Jesus pregava.
Portanto disseram:
“É pelo chefe dos demônios que Ele expulsa os demônios” (Mt 9,34b).
Esta explicação dos fariseus era a desculpa que tinham para repelir Jesus.
No entanto não conseguiram, porque Jesus continuou a pregar o Reino de Deus.
Jesus, diante das multidões abandonadas pelos seus líderes religiosos, disse: “... estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9,36,c).
E como pastor, imagem de Deus que cuida com carinho de Seu Povo, Jesus continuou por cidades e povoados levando adiante a missão recebida do Pai.
Contemplemos Jesus na sua vitória contra os inimigos do Reino de Deus.
Vejamos seu poder, sua bondade, sua obediência a Deus Pai.
Demos graças por Deus nos ter trazido o Seu Reino por meio de Jesus.
E continuemos pedindo com insistência: “... venha a nós o Vosso Reino.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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