Leituras
At 14,5-18
Sl 113 B, 1-2. 3-4. 15-16 (R. 1)
Jo 14,21-26
At 14,5-18
Sl 113 B, 1-2. 3-4. 15-16 (R. 1)
Jo 14,21-26
5ª Semana da Páscoa Ano A
Segunda-Feira
Primeira Leitura: At 14,5-18
Naqueles dias, em Icônio:5 Pagãos e judeus, com seus chefes, tentaram apelar para a violência e apedrejá-los. 6 Conscientes da situação, eles foram se refugiar nas cidades da Licaônia, Listra, Derbe e seus arredores. 7 E ali também ficaram anunciando o Evangelho. 8 Havia em Listra um homem que sempre estava sentado, porque era aleijado das pernas. Coxo de nascença, nunca tinha sido capaz de dar um passo. 9 Ele ouvia Paulo falar. Este olhou bem firme para ele e percebeu que tinha a fé necessária para ser curado. 10 Então disse com voz forte: “Levanta-te, fica bem de pé!”. Ele deu um salto e começou a caminhar. 11 O povo, vendo o que Paulo acabava de fazer, levantou a voz, dizendo em língua licaônica: “Os deuses desceram para junto de nós em forma humana!”. 12 Deu a Barnabé o nome de Zeus e a Paulo o de Hermes, pois era este quem tinha a iniciativa da palavra. 13 E já o sacerdote do Templo de Zeus, fora dos muros, mandou levar às portas da cidade touros e grinaldas, pois, de acordo com a multidão, queria lhes oferecer um sacrifício. 14 Percebendo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram suas roupas, saltaram para o meio da multidão e gritaram: 15 “Amigos, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós; a boa-nova que vos anunciamos é que deveis abandonar esses falsos deuses e voltar-vos para o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles. 16 Nos tempos passados, ele permitiu que os povos seguissem seus próprios caminhos;mas 17 não deixou de manifestar quem ele é por meio de seus benefícios. Pois ele vos mandava as chuvas do céu e as colheitas abundantes na época própria, garantindo o vosso alimento e enchendo de alegria os vossos corações”. 18 Foi a muito custo que conseguiram, com essas palavras, evitar que o povo oferecesse um sacrifício para eles.
Salmo: Sl 113 B, 1-2. 3-4. 15-16 (R. 1)
R. Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória.
1 Não a nós, ó Senhor, glória ao teu nome, pela tua verdade e o teu amor! 2 Não zombem as nações: “Onde o seu Deus?”.
3 Está no céu e faz o que lhe apraz! 4 Os deuses das nações são ouro e prata, ídolos fabricados pelos homens.
15 abençoe-vos quem fez o céu e a terra! 16 O céu é do Senhor, porém a terra, foi aos filhos dos homens que a entregou.
Evangelho: Jo 14,21-26
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21 Quem recebe os meus mandamentos e os observa, esse me ama; e o que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me mostrarei a ele”. 22 Judas, não o Iscariotes, disse: “Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?”. Jesus respondeu: 23 “Se alguém me ama, guardará minha palavra, meu Pai o amará, nós viremos a ele e nele estabeleceremos nossa morada. 24 Quem não me ama não cumpre minhas palavras. Estais ouvindo não minha palavra, mas a do Pai que me enviou. 25 Eu vos tenho dito estas coisas enquanto permaneço convosco. 26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai vos enviará em meu nome ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar o que eu vos disse.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Se alguém me ama guardará a minha palavra,
e o Meu Pai o amará,
e nós viremos
e faremos nele Nossa morada”. (Jo 14,23).
Perguntemo-nos: podemos dizer que amamos Jesus Cristo de verdade?
Se guardamos Sua Palavra, podemos.
Sua Palavra é Seu Evangelho.
Mesmo que não cumpramos cem por cento tudo o que Jesus nos ensinou em Sua Palavra, ao menos em parte o cumprimos. Portanto podemos dizer que amamos a Jesus Cristo dentro de nossas possibilidades, sabendo que neste amor devemos crescer sempre mais.
Amar a Deus Pai, amar ao Filho e ao Espírito Santo pode ser difícil se nos mantemos sem a instrução necessária, tanto doutrinal como espiritual.
Em outras palavras: se nunca estudamos nossa fé além dos rudimentos que herdamos de uma catequese para primeira comunhão ou crisma, jamais amadurecemos a ponto de amar a Deus como adultos.
Um dos motivos pelos quais amamos pouco a Santíssima Trindade, cada uma das Três Pessoas, é nossa ignorância sobre o que o Amor de Deus nos dá em troca.
O Evangelho de hoje nos dá a elevadíssima razão para nosso amor a Deus sobre todas as coisas, de maneira intensa e constante. De fato, o Evangelho nos diz que Deus mesmo nos amará pessoalmente e virá fazer Sua morada em nosso coração, juntamente com Seu Filho.
Ora, em nossa vida Deus nos permite experimentar esta realidade de um modo ou de outro. Caso contrário, O abandonaríamos num divórcio espiritual destruidor de nossa fé.
Portanto amamos a Deus na medida em que perseveramos fiéis a Ele.
Isto quer dizer que de fato Ele vem fazer sua morada em nós.
Como não temos hábito de repetir reflexões deste tipo, permanecemos longe da compreensão profunda que as palavras de Jesus contêm: “... o Meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele Nossa morada” (Jo 14,23).
Somos morada do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Como não vivenciamos isto conscientemente e frequentemente?
Vamos reconsiderar estas palavras de Jesus e fazê-las nossas.
Mais ainda: vamos pedir a Deus, com insistência, que isto se torne realidade consciente e vivida por nós, para sempre.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
Naqueles dias, em Icônio:5 Pagãos e judeus, com seus chefes, tentaram apelar para a violência e apedrejá-los. 6 Conscientes da situação, eles foram se refugiar nas cidades da Licaônia, Listra, Derbe e seus arredores. 7 E ali também ficaram anunciando o Evangelho. 8 Havia em Listra um homem que sempre estava sentado, porque era aleijado das pernas. Coxo de nascença, nunca tinha sido capaz de dar um passo. 9 Ele ouvia Paulo falar. Este olhou bem firme para ele e percebeu que tinha a fé necessária para ser curado. 10 Então disse com voz forte: “Levanta-te, fica bem de pé!”. Ele deu um salto e começou a caminhar. 11 O povo, vendo o que Paulo acabava de fazer, levantou a voz, dizendo em língua licaônica: “Os deuses desceram para junto de nós em forma humana!”. 12 Deu a Barnabé o nome de Zeus e a Paulo o de Hermes, pois era este quem tinha a iniciativa da palavra. 13 E já o sacerdote do Templo de Zeus, fora dos muros, mandou levar às portas da cidade touros e grinaldas, pois, de acordo com a multidão, queria lhes oferecer um sacrifício. 14 Percebendo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram suas roupas, saltaram para o meio da multidão e gritaram: 15 “Amigos, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós; a boa-nova que vos anunciamos é que deveis abandonar esses falsos deuses e voltar-vos para o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles. 16 Nos tempos passados, ele permitiu que os povos seguissem seus próprios caminhos;mas 17 não deixou de manifestar quem ele é por meio de seus benefícios. Pois ele vos mandava as chuvas do céu e as colheitas abundantes na época própria, garantindo o vosso alimento e enchendo de alegria os vossos corações”. 18 Foi a muito custo que conseguiram, com essas palavras, evitar que o povo oferecesse um sacrifício para eles.
Salmo: Sl 113 B, 1-2. 3-4. 15-16 (R. 1)
R. Não a nós, ó Senhor, não a nós, ao vosso nome, porém, seja a glória.
1 Não a nós, ó Senhor, glória ao teu nome, pela tua verdade e o teu amor! 2 Não zombem as nações: “Onde o seu Deus?”.
3 Está no céu e faz o que lhe apraz! 4 Os deuses das nações são ouro e prata, ídolos fabricados pelos homens.
15 abençoe-vos quem fez o céu e a terra! 16 O céu é do Senhor, porém a terra, foi aos filhos dos homens que a entregou.
Evangelho: Jo 14,21-26
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 21 Quem recebe os meus mandamentos e os observa, esse me ama; e o que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me mostrarei a ele”. 22 Judas, não o Iscariotes, disse: “Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?”. Jesus respondeu: 23 “Se alguém me ama, guardará minha palavra, meu Pai o amará, nós viremos a ele e nele estabeleceremos nossa morada. 24 Quem não me ama não cumpre minhas palavras. Estais ouvindo não minha palavra, mas a do Pai que me enviou. 25 Eu vos tenho dito estas coisas enquanto permaneço convosco. 26 Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai vos enviará em meu nome ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar o que eu vos disse.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Se alguém me ama guardará a minha palavra,
e o Meu Pai o amará,
e nós viremos
e faremos nele Nossa morada”. (Jo 14,23).
Perguntemo-nos: podemos dizer que amamos Jesus Cristo de verdade?
Se guardamos Sua Palavra, podemos.
Sua Palavra é Seu Evangelho.
Mesmo que não cumpramos cem por cento tudo o que Jesus nos ensinou em Sua Palavra, ao menos em parte o cumprimos. Portanto podemos dizer que amamos a Jesus Cristo dentro de nossas possibilidades, sabendo que neste amor devemos crescer sempre mais.
Amar a Deus Pai, amar ao Filho e ao Espírito Santo pode ser difícil se nos mantemos sem a instrução necessária, tanto doutrinal como espiritual.
Em outras palavras: se nunca estudamos nossa fé além dos rudimentos que herdamos de uma catequese para primeira comunhão ou crisma, jamais amadurecemos a ponto de amar a Deus como adultos.
Um dos motivos pelos quais amamos pouco a Santíssima Trindade, cada uma das Três Pessoas, é nossa ignorância sobre o que o Amor de Deus nos dá em troca.
O Evangelho de hoje nos dá a elevadíssima razão para nosso amor a Deus sobre todas as coisas, de maneira intensa e constante. De fato, o Evangelho nos diz que Deus mesmo nos amará pessoalmente e virá fazer Sua morada em nosso coração, juntamente com Seu Filho.
Ora, em nossa vida Deus nos permite experimentar esta realidade de um modo ou de outro. Caso contrário, O abandonaríamos num divórcio espiritual destruidor de nossa fé.
Portanto amamos a Deus na medida em que perseveramos fiéis a Ele.
Isto quer dizer que de fato Ele vem fazer sua morada em nós.
Como não temos hábito de repetir reflexões deste tipo, permanecemos longe da compreensão profunda que as palavras de Jesus contêm: “... o Meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele Nossa morada” (Jo 14,23).
Somos morada do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Como não vivenciamos isto conscientemente e frequentemente?
Vamos reconsiderar estas palavras de Jesus e fazê-las nossas.
Mais ainda: vamos pedir a Deus, com insistência, que isto se torne realidade consciente e vivida por nós, para sempre.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
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