sábado, 20 de janeiro de 2018

Liturgia do dia 23/01/2018

Liturgia do dia 23/01/2018


Leituras
2Sm 6,12b-15.17-19
Sl 23(24),7-10
Mc 3,31-35

3ª semana do Tempo Comum Ano B

Terça-Feira

Primeira Leitura: 2Sm 6,12b-15.17-19

Naqueles dias 12 vieram dizer ao rei Davi que Deus havia abençoado Obed-Edom e tudo o que lhe pertencia por causa da Arca de Deus. Davi partiu e fez subir a Arca de Deus da casa de Obed-Edom para a Cidade de Davi, na alegria. 13 Quando os que carregavam a Arca de Javé tinham feito seis passos, ele sacrificou um boi e um bezerro cevado. 14 Davi dançava rodopiando, com todas as suas forças, diante de Javé, vestido com uma tanga de linho. 15 Davi e toda a casa de Israel conduziram a Arca de Javé entre aclamações e toques de trombeta. 17Introduzida a Arca de Javé, colocaram-na no meio do tabernáculo que Davi construíra para ela, e Davi ofereceu holocaustos e sacrifícios de comunhão ante Javé. 18Quando Davi terminou de oferecer holocaustos e sacrifícios, ele abençoou o povo em nome de Javé dos Exércitos. 19 Depois ele distribuiu a todo o povo, a toda a multidão de Israel, homens e mulheres, para cada pessoa, um bolo de pão, um pedaço de carne assada e uma torta de uvas. Então todo o povo se retirou, cada um para sua casa.
Salmo: Sl 23(24),7.8.9.10(R/. 8a)

R. Quem é, dizei-nos, esse rei glorioso? “Ele é o Senhor, o forte e poderoso!"

7 Levantai-vos, ó portas, alteai-vos: erguei-vos para o alto, umbrais antigos, para que possa entrar o rei glorioso!”

8 Quem é, dizei-nos, esse rei glorioso? “Ele é o Senhor, o forte e poderoso; ele é o Senhor, o forte na batalha.

9 Levantai-vos, ó portas, alteai-vos: erguei-vos para o alto, umbrais antigos, para que possa entrar o rei glorioso!”

10 Quem é, dizei-nos, esse rei glorioso? “É o Senhor do Universo, o rei da glória!”
Evangelho: Mc 3,31-35

Naquele tempo 31 chegaram a mãe de Jesus e seus parentes, que, ficando do lado de fora, mandaram chamá-lo. 32 Uma grande multidão estava sentada em volta dele, quando lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora. Estão à tua procura”. 33 Ele respondeu: “Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos?”. 34 E olhando para os que estavam sentados à sua volta disse: “Estes são minha mãe e meus irmãos. 35 Pois todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe”.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
“Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”.(Mc 3,32).
A presença da Mãe de Jesus em sua “vida pública” é tão discreta que imaginamos raros encontros entre Jesus e sua família.
Sabemos que a atividade evangelizadora de Jesus era intensa, e que Ele precisou de viajar para lugares distantes, aonde não podia levar sua Mãe e seus parentes.
No entanto este Evangelho parece nos dizer que havia um contato suficientemente frequente entre Jesus e Sua Mãe, a ponto de ser considerado normal pelos seus conhecidos.
Este fato nos faz perguntar: como a Mãe de Jesus via a obra evangelizadora de Jesus?
Como seus parentes, “irmãos”, entendiam o que Jesus estava fazendo?
É claro que nos Evangelhos não encontramos detalhes sobre estas perguntas. Mas sua Mãe e seus parentes próximos deviam estar muito contentes com tudo o que Jesus fazia.
É claro também que Jesus não abandonou sua família por causa do Evangelho.
Mesmo que a passagem lida hoje pareça nos dizer que Jesus “quisesse” não ser perturbado por seus parentes, sua Mãe inclusive, a verdade era outra.
Pensemos no fim desta estória narrada neste Evangelho.
Como teria terminado?
Imaginemos assim: Jesus, depois de ter conversado o suficiente com as pessoas com as quais falava, foi acolher sua Mãe e “seus irmãos”.
O que teriam conversado?
Como Jesus considerava sua mãe e “seus irmãos”?
Ele os considerava pessoas santas que faziam a vontade de Deus. Tão santos que Jesus mesmo pôde indicá-los como modelos às pessoas com as quais conversava antes.
Pensemos na santidade da família de Jesus.
E pensemos também na santidade de algumas famílias que conhecemos: gente honesta, profundamente religiosa, cheia de caridade fraterna, de espírito de colaboração em atividades comunitárias na Igreja, fiéis a seus compromissos, santas, enfim. Assim devia ser a família no meio da qual Deus que Jesus fosse criado e educado.

E
ste Evangelho, portanto, nos leva a meditar sobre a santidade da Sagrada Família e desejar imitá-la: era cumpridora da vontade do Pai.
Voltemos da Igreja para nossa casa e façamos o mesmo.

Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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