sexta-feira, 16 de março de 2018

Liturgia do dia 16/03/2018


Liturgia do dia 16/03/2018


Leituras
Sb 2,1a.12-22
Sl 33(34),17-18.19-20.21.23 (R/. 19a)
Jo 7,1-2.10.25-30

4ª SEMANA DA QUARESMA

Sexta-Feira

Primeira Leitura: Sb 2,1a.12-22

1a Pois eles dizem entre si em seus ardis: 12 Cerquemos o justo: ele nos incomoda, opõe-se à nossa conduta, censura-nos por pecar contra a Lei e nos acusa de trair nossa educação. 13 Proclama que tem o conhecimento de Deus e chama a si mesmo filho do Senhor. 14 Ele constitui para nós uma censura viva, sua simples vista nos irrita: 15 sua vida difere da dos outros e singular é sua conduta. 16 Ele nos tem na conta de degenerados e evita nossos caminhos como imundície. Proclama feliz a sorte final dos justos e vangloria-se de ter a Deus por pai. 17 Vejamos se são verídicas suas palavras, observemos qual será o seu fim. 18 Pois, se o justo for filho de Deus, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos adversários. 19 Provemo-lo com escárnios e torturas,para conhecermos sua brandura e experimentarmos sua paciência. 20 Condenemo-lo à morte infame, pois, segundo afirma, será socorrido!” 21 Assim pensam eles, mas enganam-se, pois sua malícia os cega. 22 Não compreendem os mistérios de Deus, nem esperam a recompensa dos piedosos, nem creem no prêmio das almas inocentes.
Salmo: Sl 33(34),17-18.19-20.21.23 (R/. 19a)

R. Do coração aflito está perto o Senhor!

17 O olhar do Senhor procura os maus, para apagar da terra o seu vestígio. 18 Quando clamam por ele, logo atende; de todas as angústias os liberta.

19 Do coração aflito ele está perto, ele conforta o espírito abatido. 20 As aflições afluem sobre o justo, mas o Senhor de todas o liberta.

21 Ele protege todos os seus membros, não será atingido nenhum deles.

23 Salva o Senhor a vida dos seus servos; quem nele espera não será punido.
Evangelho: Jo 7,1-2.10.25-30

Naquele tempo: 1 Jesus percorria a Galileia, não ousando passar pela Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo. 2 Aproximava-se a festa judaica, chamada dos Tabernáculos.10 No entanto, depois que seus irmãos foram para a festa, ele foi também; não pública mas secretamente.25 Alguns de Jerusalém diziam: “Não é a ele que procuram matar? 26 Mas eis que fala publicamente e ninguém diz nada! Será que nossos chefes já reconheceram que realmente ele é o Cristo? 27Mas nós sabemos de onde ele é; enquanto o Messias, quando vier, ninguém saberá de onde ele é”. 28 Jesus, continuando a ensinar no Templo, dizia em voz alta: “Sim, vós me conheceis e sabeis de onde eu sou. No entanto, não vim pela minha vontade; aquele que me mandou é veraz, mas vós não o conheceis. 29 Eu o conheço, porque venho dele e foi ele que me enviou”. 30Procuravam então prendê-lo; mas ninguém o agarrou, porque a sua hora ainda não tinha chegado.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2018 - Ano B - São Marcos, Brasília, Edições CNBB, 2017.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
... vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, 
mas O que me enviou é fidedigno.
A Esse não conheceis (Jo 7,28).
É em torno do reconhecimento de Jesus como enviado por Deus que gira todo o trecho do Evangelho que lemos hoje.
No Evangelho de hoje Jesus afirma às autoridades do Povo Eleito, que eles sabem muito bem de Quem Ele veio.
Em Jo 7,28 está toda a explicação, dada pelo próprio Jesus.
Isto é, Jesus afirma que os judeus tiveram suficientes provas para saber que Ele vinha de Deus.
Jesus não viera ao mundo, como Filho de Deus encarnado, por decisão própria, mas por decisão de Deus Pai.
Precisamente porque as autoridades dos judeus pensavam que amavam a Deus, mas não o amavam de verdade, é que não aceitam Jesus.
Aqui tudo está resolvido.
O resultado desta má vontade das autoridades judaicas será a morte de Jesus.
Nem por isto Ele deixou de ser o enviado por Deus Pai e de realizar Sua vontade. Apesar das autoridades judaicas, Jesus trouxe a salvação ao mundo.
De nossa parte também se trata de considerar de que modo entendemos Jesus Cristo como enviado por Deus. Temos que aprofundar este conhecimento. Já o Evangelho de hoje nos ajuda muito. Mas nossa meditação precisa de aprofundamento neste ponto, porque daqui depende nossa adesão a Jesus Cristo para sermos salvos.
Neste tempo de Quaresma pensemos:
quem é Jesus Cristo para nós?
Como entendemos a salvação que Deus Pai realiza por meio de Jesus?
Como devemos reagir a esta obra divina realizada em comum por Deus Pai e por Jesus Cristo?
Conhecendo, estudando, meditando e rezando podemos fazer a parte que nos compete:
aceitar Jesus Cristo como Filho de Deus e nosso Salvador.
viver de acordo com os ensinos de Jesus para sermos salvos.
fazer a devida ação de graças pela bondade de Deusrevelada em Jesus Salvador.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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