terça-feira, 2 de maio de 2017

Liturgia do dia 02/05/2017

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Leituras
At 7,5l - 8,1a
Sl 30, 3cd-4. 6ab.7b.8a. 17.21ab (R. 6a)
Jo 6,30-35

3ª Semana da Páscoa Ano A

Terça-Feira

Primeira Leitura:  At 7,5l - 8,1a

Naqueles dias, Estevão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei:51 Que gente teimosa, dura de coração e surda para a mensagem de Deus! Sempre resistis ao Espírito Santo: vós procedeis agora como os vossos antepassados antigamente. 52 Qual foi o profeta que vossos antepassados não perseguiram? Assassinaram mesmo os que tinham profetizado a vinda do Justo do qual vos tornastes traidores e assassinos. 53 Vós sois aqueles que recebestes a Lei por meio dos anjos e não a cumpristes”. 54 Ouvindo isto, ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão. Martírio de Estevão. 55 Então ele, cheio do Espírito. Santo, olhou para o céu; viu a glória de Deus e Jesus de pé à sua direita. 56 E falou: “Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem de pé, à direita de Deus”. 57 Gritando a plenos pulmões e tapando os ouvidos, lançaram-se todos juntos contra ele. 58 Empurraram-no para fora da cidade e o apedrejavam. As testemunhas deixaram sua roupa com um rapaz chamado Saulo. 59 Enquanto o apedrejavam, Estêvão rezou: “Senhor Jesus, recebe meu espírito”. 60 Depois ele se ajoelhou e lançou um grito bem forte: “Senhor, não os responsabilizes por este pecado!”. Dito isto, ele morreu. 8,1a Saulo tinha aprovado o assassinato de Estêvão.

Salmo: Sl 30, 3cd-4. 6ab.7b.8a. 17.21ab (R. 6a)

R. Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
3c Sejas tu o rochedo que me abriga, casa bem protegida onde me salvo. 4 Tu és o meu rochedo e baluarte, guias-me por teu nome e me apascentas.

6 Nas tuas mãos deponho o meu espírito, porque és um Deus fiel e me redimes.

7 b quanto a mim, no Senhor é que confio.

8a Exulto e rejubilo em teu amor,
17 Brilhe sobre o teu servo a tua face, possa a tua bondade me salvar!

21ab Tu os abrigas sob a tua face, bem longe das intrigas dos mortais;
Evangelho: Jo 6,30-35

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus:30 de novo: “Que milagre vais fazer para que vejamos e creiamos? Que podes fazer? 31 Nossos pais comeram do maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu”. 32 Ao que Jesus lhes respondeu: “Eu vos afirmo e esta é a verdade: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu; 33 porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34 Pediram-lhe: “Senhor, dai-nos sempre deste pão!”. 35 Jesus lhes disse por fim: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e o que crê em mim não terá mais sede.
Leituras: Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil 2017 - Ano A - São Mateus, Brasília, Edições CNBB, 2016.
Citações bíblicas: Bíblia Mensagem de Deus, São Paulo, Edições Loyola e Editora Santuário, 2016.
Boa Nova para cada dia
Eu sou o Pão da Vida. Quem vem a mim não terá mais fome... (Jo 6,35).
O Evangelho de hoje continua o tema do Pão da Vida Eterna, mas com o dado novo: Jesus mesmo se afirma como o Pão da Vida.
E este Evangelho novamente relaciona Jesus com Moisés, mostrando a diferença entre os dois quanto ao alimento dado ao Povo Eleito. Moisés apenas mostrara o Maná, que Deus dera ao Povo, não Moisés.
Jesus é superior a Moisés, porque Ele mesmo é O Pão da Vida. Não esqueçamos que aquela “multidão” que procurou Jesus era o povo de Nazaré (Jo 6,41-42). Pede a Jesus um sinal (em Jo 6,30), para poder crer Nele. Eles desejavam crer em Jesus. Por isto lhe pedem aquele Pão da Vida. No entanto eram como a samaritana que não queria mais se dar ao trabalho de ir ao poço. Eles não queriam ter o trabalho de plantar o trigo e fazer o pão. Mas Jesus parte de seus interesses humanos para lhes ensinar como chegar à Vida celeste. E esta é a Vida Eterna, que consideramos várias vezes nestes dias depois da Páscoa. Peçamos a Jesus este Pão, sempre. Apreciemos a Eucaristia tendo esta compreensão mais profunda. É nossa prova de que cremos em Jesus, enviado por Deus.
Autor: Pe. Valdir Marques, SJ, Doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

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